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CAPOEIRA, A ARTE MARCIAL BRASILEIRA
".. Cahi no baiano rente à poeira, e lasquei-lhe um rabo de
raia que o marreco voou na alegria do tombo, indo amarrotar a tampa do juízo n'uma
canastra, e ahi gritei: - Entra negrada ! O turuna enfeitou-se outra vez... Oh !
cabra cutuba !"
(História viva, ed. 88, fev/2011, pág. 71)
3 de agosto é o dia da capoeira no Brasil.
"A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era
colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no
Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste
brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia
portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas.
No Brasil
Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver
formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros.
Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de
engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato,
que tinham uma maneira de captura muito violenta.
Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta.
Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas,
adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial
disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e
física dos escravos brasileiros.
A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que
serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à
manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde
física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos,
chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome
desta luta.
Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era
vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para
prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante
capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente
Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em
esporte nacional brasileiro.
Três estilos da capoeira
A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo
musical de acompanhamento.
O estilo mais antigo, criado na época da escravidão,
é a capoeira angola.
As principais características deste estilo são: ritmo
musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia.
O
estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o
jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos,
sendo que as acrobacias não são utilizadas.
Já o terceiro tipo de capoeira é o
contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo
de capoeira é o mais praticado na atualidade.
(http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/historia_da_capoeira.htm,
23/11/2010)
DIA DA CAPOEIRA NO RIO DE JANEIRO
"No dia 23 de novembro, foi comemorado na Praça
XV, centro do Rio de Janeiro o Dia Estadual da Capoeira.
Criado através do Projeto de Lei 1890/2000 de autoria do
então Deputado Estadual Artur Messias, hoje Prefeito de
Mesquita, este dia nunca fora comemorado pelo Estado.
Para mudar este quadro, a Liga de Capoeira do Estado do
Rio de Janeiro -LICAERJ, presidida pelo Mestre Paulão
Rio Brasil, solicitou o apoio do Deputado Estadual
Gilberto Palmares (PT), para que intercedesse junto ao
Governo do Estado para que a data fosse comemorada neste
ano. O nobre deputado solicitou e conseguiu que esta
data fosse incluída na agenda única comemorativa ao mês
da Consciência Negra, realizada em parceria entre os
Governos Estadual e Municipal (Rio de Janeiro) e a ALERJ
(Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro).
A capoeira é tombada como Patrimônio Cultural Imaterial
do Estado do Rio de Janeiro."
http://www.entreriosjornal.com.br/tres-rios/lei-cria-o-dia-da-capoeira/
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