DIA NACIONAL DE COMBATE
AO ABUSO E À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS
18 de maio
"O 18
de Maio – Em 2000, o dia 18 de maio foi constituído pela Lei Federal n° 9.970
como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e
Adolescentes. Essa data foi escolhida em razão do crime que comoveu toda a nação
brasileira em 1973, o Caso Araceli, em que uma menina de 8 anos de idade foi
cruelmente assassinada após ter sido violentada em Vitória, no Espírito Santo.
A intenção é destacar a data para mobilizar e convocar toda a sociedade a
participar dessa luta de prevenção e combate à violência sexual contra crianças
e adolescentes, pois ninguém está livre de ser atingido por essa situação. É
preciso formar uma consciência nacional para denunciar e romper com esse ciclo
de violência e proteger meninas, meninos e adolescentes brasileiros.
Como denunciar – As denúncias de abuso ou exploração sexual de crianças e
adolescentes podem ser feitas no conselho tutelar mais próximo ou para o Disque
Denúncia Nacional – Disque 100, um serviço de utilidade pública, que recebe e
encaminha denúncias de violências contra meninos e meninas.
Desde que o governo federal implantou o serviço, em 2003, os números de
atendimentos e denúncias recebidas aumentam a cada ano. Em 2003, o serviço
recebeu 4.494 denúncias; em 2008, esse número chegou a 32.588, com uma média
diária de 89. Em seis anos, são mais de 95 mil denúncias e 2,2 milhões de
ligações atendidas – entre elas dúvidas e sugestões.
Além de violência sexual, o Disque 100 recebe denúncias de maus-tratos,
negligência, pornografia, entre outros crimes. A maior parte das denúncias
recebidas pela central são contra meninas, 62%. Esse número sobe para 81% quando
as denúncias são de violência sexual.
A ligação é gratuita e o usuário não precisa se identificar. O Disque 100
funciona todos os dias, das 8h às 22h. O serviço é executado pela SEDH, em
parceria com o Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e
Adolescentes (Cecria) e a Petrobras."
Em um mundo onde é uma constante ministros religiosos, que se dizem guardiões da
moral e dos bons costumes, cometendo abusos contra crianças e outras pessoas
vulneráveis e aproveitando da boa fé seus fiéis, não podemos descuidar quanto à
segurança dos menores.