Este 23 de agosto é o Dia Internacional em Memória do
Tráfico de Escravos e sua Abolição.
Em nota, a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, lembra que a data
honra a memória de homens e mulheres que “se revoltaram em Santo Domingo abrindo
caminho para o fim da escravidão e da desumanização”, em 1791.
Papel crucial
[A Arca do Retorno, o memorial permanente para honrar as vítimas da escravidão e
do comércio transatlântico de escravos, na entrada da sede da ONU em Nova
Iorque.]
Foto: ONU/Rick Bajornas.
A Arca do Retorno, o memorial permanente para honrar as vítimas da escravidão e
do comércio transatlântico de escravos, na entrada da sede da ONU em Nova
Iorque.
Foi naquela noite que a então ilha abrigou o movimento que “teria um papel
crucial na abolição do tráfico transatlântico de escravos”.
Com a revolta, o Haiti se tornou a primeira república governada por descendentes
de africanos.
Azoulay afirma que esse capítulo da história mundial deve servir de lição para
“desconstruir os mecanismos retóricos e pseudocientíficos” que viabilizaram o
crime da escravatura e da escravidão.
A chefe da Unesco ressalta que “a lucidez é o requisito fundamental para a
reconciliação da memória e o combate a todas as formas análogas à escravidão
atuais, que continuam afetando milhões de pessoas, especialmente mulheres e
crianças”.
<https://news.un.org/pt/story/2020/08/1723872>
Ver mais
COMEMORAÇÕES, FATOS E MITOS