DIÁRIO DE ANNE FRANK

 

  Diário de Anne Frank
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O Diário de Anne Frank é um livro escrito por Anne Frank entre 12 de junho de 1942 e 1.º de agosto de 1944 durante a Segunda Guerra Mundial. É conhecido por narrar momentos vivenciados pelo grupo de judeus confinado num esconderijo durante a ocupação nazista dos Países Baixos. Publicado originalmente com o título de Het Achterhuis. Dagboekbrieven 14 Juni 1942 – 1 Augustus 1944 (O Anexo: Notas do Diário 14 de junho de 1942 - 1º de agosto de 1944) pela editora "Contact Publishing" em Amsterdã em 1947, o diário recebeu ampla atenção popular e da crítica após sua publicação inglês intitulada "Anne Frank: The Diary of a Young Girl" pela Doubleday & Company (Estados Unidos) e Vallentine Mitchell (Reino Unido) em 1952.

Desde então, foi publicado em mais de 40 países e traduzido em mais de 70 idiomas, e vendeu mais de 35 milhões de cópias em todo o mundo,[1] sendo 16 milhões só no Brasil.[2]

Sua popularidade inspirou a peça de teatro "The Diary of Anne Frank", de 1955, dos roteiristas Frances Goodrich e Albert Hackett, que também a adaptaram para uma versão cinematográfica de 1959.

Suas anotações foram declaradas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio da humanidade. Além disso, o livro figura na 19a posição da lista Os 100 livros do século segundo o Le Monde
Índice

1 Sinopse
2 Controvérsias sobre autenticidade
3 Ver também
4 Referências

Sinopse

Em 9 de julho de 1942, Anne, seus pais, sua irmã e outros judeus (Albert Dussel e a família van Daan) se esconderam em um Anexo secreto junto ao escritório de Otto H. Frank (pai de Anne), em Amsterdã, durante a ocupação nazista dos Países Baixos. Inicialmente, Anne Frank usa seu diário para contar sobre sua vida antes do confinamento e depois narra momentos vivenciados pelo grupo de pessoas confinadas no Anexo. Em 4 de agosto de 1944, agentes da Gestapo detiveram todos os ocupantes que estavam escondidos em Amsterdã. Separaram Anne de seus pais e levaram-nos para os campos de concentração. O diário de Anne Frank foi entregue por Miep Gies a Otto H. Frank, seu pai, após a morte de Anne Frank ser confirmada. Anne Frank faleceu no campo de concentração Bergen-Belsen em março de 1945, quando tinha 15 anos.[3]

Otto foi o único dos escondidos que sobreviveu ao campo de concentração. Em 1947, o pai decidiu publicar o diário. Os manuscritos de Anne Frank estão expostos na Anne Frank House, em Amsterdã. Os direitos autorais da obra pertencem à Anne Frank Fonds (Fundação Anne Frank), fundada por Otto H. Frank em 1963, na Basileia, Suíça.


Controvérsias sobre autenticidade

Quando morreu, em 1980, Otto Frank deixou os manuscritos da filha para o Instituto Estatal Neerlandês para Documentação de Guerra 1,[4] em Amsterdã. Como a autenticidade do diário fora questionada desde a sua primeira publicação, principalmente pelo revisionista francês Robert Faurisson (autor de Le Journal d'Anne Frank est-il authentique?, de 1980), o Instituto para Documentação de Guerra ordenou uma investigação total. Assim que foi dado como autêntico, sem qualquer sombra de dúvida, o diário foi publicado na sua totalidade. Junto a ele foram publicados os resultados de um estudo exaustivo, artigos sobre o passado da família Frank, as circunstâncias relativas à prisão e deportação de Anne Frank e seu exame de caligrafia, do documento e dos materiais usados.[5] As alegações segundo as quais diversas páginas do diário teriam sido escritas (após a guerra ou não) por outra(s) pessoa(s), foram refutadas definitivamente.



Em 2007, a validação do diário foi definitiva.[6]

<https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1rio_de_Anne_Frank>
 

Hoje há quem negue até a ocorrência do Holocausto.

 

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