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Conheça mais sobre a decisão do STF
TPI emite ordem para prender Kadafi, seu
filho e chefe da inteligência da Líbia
Publicada em 27/06/2011 às 11h51m
O GloboCom agências internacionais
Montagem mostra Sai al-Islam e Muamar Kadafi
- Reuters
HAIA, Holanda - Juízes do Tribunal Penal
Internacional decidiram nesta segunda-feira
emitir uma ordem de prisão contra o ditador
líbio Muamar Kadafi, seu filho Saif al-Islam,
e o chefe da inteligência do país, Abdullah
al-Sanoussi. Eles são acusados de crimes
contra a humanidade pela repressão nos
primeiros dias de protestos, em fevereiro,
com objetivo de tirar o ditador do poder
após mais de 40 anos de governo.
Com a decisão, o ditador líbio passa a ser o
segundo líder a ter uma ordem de prisão
emitida pelo tribunal. O primeiro foi Omar
al-Bashir, do Sudão, que continua no poder,
após 21 anos, já realizou viagens
internacionais após a emissão da ordem do
TPI, e deve chegar à China nesta noite. Sem
ter uma polícia própria, para que as prisões
sejam realizadas, o tribunal depende da
colaboração dos Estados que o reconhecem.
O promotor-chefe do TPI, Luis Moreno-Ocampo,
acusa Kadafi e suas forças de abrir fogo
contra manifestações pacíficas, bombardear
procissões em funerais e utilizar atiradores
de elite para matar pessoas que deixavam
mesquitas no início dos confrontos com os
rebeldes antigovernistas.
- Os crimes continuam até hoje na Líbia.
Para parar esse crimes e proteger os civis,
Kadafi precisa ser preso - defende Ocampo,
que pediu a emissão da ordem de prisão
depois que o Conselho de Segurança da ONU
encaminhou o caso ao tribunal.
Rebeldes líbios comemoraram a decisão do TPI,
afirmando que a medida deve acelerar a saída
de Kadafi do governo.
- Estamos extremamente felizes que o mundo
se uniu para processar Kadafi pelos crimes
que ele cometeu. O povo se sente justiçado
por essa ação - disse o porta-voz do
conselho rebelde Jalal al-Galal por
telefone.
Desde o final de fevereiro, insurgentes,
apoiados por forças aéreas da Otan, lutam
contra o ditador líbio. A crise no país se
transformou no conflito mais sangrento da
Primavera Árabe.
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/06/27/tpi-emite-ordem-para-prender-kadafi-seu-filho-chefe-da-inteligencia-da-libia-924770357.asp
TJ-GO cassa decisão que anulou união
estável de casal gay
Juiz Jeronymo Villas Boas anulou contrato de
união estável em Goiânia.
21/06/2011 19h14 - Atualizado em 21/06/2011 21h09
Em maio, Supremo reconheceu efeitos da união
civil para casais gays.
Débora Santos Do G1, em Brasília
A corregedora do Tribunal de Justiça de
Goiás, desembargadora Beatriz Figueiredo
Franco, “tornou sem efeito” nesta
terça-feira (21) a decisão do juiz da 1ª
Vara de Fazenda Pública de Goiânia Jeronymo
Pedro Villas Boas, que anulou o contrato de
união estável firmado pelo casal.
Na decisão, Villas Boas afirmou que o
Supremo Tribunal Federal (STF) teria
“alterado” a Constituição ao reconhecer as
uniões entre pessoas do mesmo sexo. Ele
determinou ainda que os cartórios da cidade
não pudessem mais registrar uniões estáveis
entre pessoas do mesmo sexo. A decisão
administrativa da Corregedoria do TJ-GO
anulou os efeitos das determinações do juiz.
Na decisão, a desembargadora aponta
problemas na conduta do juiz. Segundo ela,
Villas Boas agiu de ofício (sem ser
provocado), não deu oportunidade aos
envolvidos de se defender e contestar, além
de ter contrariado decisão vinculante do
STF, que obriga a administração pública a
seguir a orientação.
O casal Leo Mendes e Odílio Torres foi o
primeiro a oficializar a união estável,
depois que STF reconheceu a união entre
casais do mesmo sexo como entidade familiar.
Nesta terça-feira (21), o casal embarcou
para o Rio de Janeiro, onde pretendem
oficializar novamente a união estável.
O caso será levado pela corregedora à Corte
Especial do TJ-GO que pode abrir um processo
administrativo contra Villas Boas. Antes da
decisão da corregedora, a defesa do casal
gay protocolou na tarde desta terça-feira um
pedido para que o juiz reconsiderasse a
anulação da união estável.
Além disso, a defesa ajuizou no STF uma
reclamação contra o juiz. A advogada Chyntia
Barcellos afirmou que, mesmo depois da
decisão do TJ-Goiás, essas medidas servem
como cautela.
O casal também fez reclamação contra Villas
Boas pelo site do CNJ.
http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/06/tj-go-cassa-decisao-que-anulou-uniao-estavel-de-casal-gay.html
Juiz anula reconhecimento da união gay e
veta cartórios de fazerem novas: “STF mudou
a Constituição”
Publicado por Renato Cavallera em 20 de
junho de 2011
O juiz da 1º Vara da Fazenda Pública de
Goiânia, Jeronymo Pedro Villas Boas,
determinou nesta sexta-feira (18), de
ofício, a anulação do primeiro contrato de
união estável entre homossexuais firmado em
Goiás, após decisão do Supremo Tribunal
Federal de reconhecer a união entre casais
do mesmo sexo como entidade familiar.
Para Villas Boas, o Supremo “alterou” a
Constituição, que, segundo ele, aponta
apenas a união entre homem e mulher como
núcleo familiar. “Na minha compreensão, o
Supremo mudou a Constituição. Apenas o
Congresso tem competência para isso. O
Brasil reconhece como núcleo familiar homem
e mulher”, afirmou ao G1. O magistrado
analisou o caso de ofício por entender que
se trata de assunto de ordem pública.
Além de decidir pela perda da validade do
documento, Villas Boas determinou a todos os
cartórios de Goiânia que se abstenham de
realizar qualquer contrato de união entre
pessoas do mesmo sexo. De acordo com o
magistrado, os cartórios só podem
providenciar a escritura se houver decisão
judicial que reconheça expressamente o
relacionamento do casal.
O contrato anulado pelo juiz é o que atesta
a união estável entre o estudante Odílio
Torres e o jornalista Leo Mendes, celebrado
no dia 9 de maio. O G1 deixou recado no
celular de Mendes e aguarda retorno.
Na decisão, Villas Boas argumentou que é
preciso garantir direitos iguais a todos,
independentemente “de seu comportamento
sexual privado”, mas desde que haja o
“cumprimento daquilo que é ordenado pelas
leis constitucionais.”
O magistrado afirmou ainda que o conceito de
igualdade previsto na legislação brasileira
estabelece que os cidadãos se dividem quanto
ao sexo como “homens e mulheres, que são
iguais em direitos e obrigações.”
“A idéia de um terceiro sexo [decorrente do
comportamento social ou cultural do
indivíduo ], portanto, quando confrontada
com a realidade natural e perante a
Constituição Material da Sociedade
(Constituição da Comunidade Política) não
passa de uma ficção jurídica, incompatível
com o que se encontra sistematizado no
Ordenamento Jurídico Constitucional”, disse
o juiz na decisão.
Em entrevista por telefone, Villas Boas
afirmou que a decisão do Supremo está fora
do “contexto social” brasileiro. De acordo
com ele, o país ainda não vê com
“naturalidade” a união homoafetiva.
“O Supremo está fora do contexto social,
porque o que vemos na sociedade não é
aceitação desse tipo de comportamento.
Embora eu não discrimine, não há na minha
formação qualquer sentimento de
discriminação, ainda demandará tempo para
isso se tornar norma e valor social”,
afirmou.
Gay contra-ataca
O jornalista Léo Mendes disse ao G1 neste
domingo (19), por meio de e-mail, que vai
recorrer ao Tribunal de Justiça de Goiás
contra a decisão do juiz da 1º Vara da
Fazenda Pública de Goiânia, Jeronymo Pedro
Villas Boas, de anular o primeiro contrato
de união estável entre homossexuais firmado
em Goiás.
O jornalista disse que ainda não foi
notificado da decisão do juiz. “Ainda não
fui notificado pelo juiz, e nem conheço o
teor completo da decisão tomada por ele,
numa ação movida por ele mesmo. Só tomei
conhecimento que ele quis, simbolicamente,
declarar sua indignação pelo fato de a
primeira união estável ter sido registrada
no estado dele”, escreveu.
Mendes disse ainda que enviou à Ordem dos
Advogados do Brasil em Goiás e ao Conselho
Nacional de Justiça um pedido para que o
juiz seja afastado.
http://noticias.gospelmais.com.br/juiz-anula-uniao-gay-veta-novas-cartorios-stf-mudou-constituicao-21034.html
Jovens fazem sexo
em frente a altar de igreja para
“protestar” pelo meio-ambiente
A polícia de Oslo, capital da
Noruega, prendeu um rapaz e uma
garota que — ele nu e ela semi —
estavam fazendo cenas de sexo
diante do altar da catedral da
cidade durante uma missa.
Militantes do Fuck for Forest, o
FFF, os dois estavam protestando
contra o desmatamento do
planeta.
Dois outros militantes
participaram do protesto, um
deles filmando. O site Orange
havia informou primeiramente que
o casal seria de mulheres, mas
um vídeo postado em uma rede
social especializada mostrou que
era um homem e uma mulher.
Quando os fiéis estavam
separando os dois apareceu um
terceiro manifestante pelado
diante da câmera. Os quatro
foram mantidos pelos fiéis na
igreja até que chegasse a
polícia, que confirmou ter
prendido no local pessoas “em
atividade sexual”.
O site do FFF informa que se
trata de uma organização sem
fins lucrativos que recorre à
nudez com o propósito de
arrecadar dinheiro para defender
a natureza que corre risco de
desaparecimento. No site, há
fotos eróticas feitas em
florestas, entre as quais uma
que simula sexo grupal em cima
de uma árvore. O acesso às
páginas de sexo explícito,
incluindo às de vídeos, é pago.
Um porta-voz do grupo informou
que seus integrantes tinham
acabado de ser liberados pela
polícia.
“Tivemos duas opções: pagar uma
pequena multa ou detenção de 16
dias. Escolhemos a primeira
porque a segunda seria muito
tempo sem sexo.”
www.paulopes.com.br/2011/06/garotas-fazem-sexo-diante-de-altar-de.html
Site da ABGLT
convoca para ato de queima da
Bíblia; entidade diz que foi "hackeada"
Arthur Guimarães
Do UOL Notícias
Em São Paulo
No que a entidade classifica
como um "ataque hacker", um
aviso postado na tarde desta
terça-feira (31) no site da
Associação Brasileira de
Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Travestis e Transexuais (ABGLT)
convocava simpatizantes a um
evento em Brasília, supostamente
programado para amanhã (1), em
que seriam queimados exemplares
da Bíblia.
Na primeira versão publicada na
seção de "eventos nacionais" da
página virtual, o texto dizia
que "em frente a Catedral, nós
ativistas LGBTT iremos queimar
um exemplar da 'Bíblia
Sagrada'". Em seguida, a
mensagem defendia que "um livro
homofóbico como este não deve
existir em um mundo onde a
diversidade é respeitada."
Por fim, o autor da postagem,
que se indentificava como "João
Henrique Boing, ativista GLSBTT",
conclamava o público para seu
suposto ato: "Amanhã iremos
queimar a homofobia. Compareça".
Após o anúncio gerar comentários
raivosos no Twitter, uma nova
versão do aviso foi postado. O
texto dizia: "Queimando a
Homofobia: aglomeração as 14h na
porta da catedral. Tragam livros
religiosos, em prol da
diversidade".
Às 20h40, esse trecho continuava
publicado no site da
instituição, uma das mais
atuantes no processo que
culminou com a aprovação da
união estável entre homossexuais
pelo Supremo Tribunal Federal
(STF) no dia 5 de maio.
Segundo Toni Reis, presidente da
associação, tudo não passou de
um ataque de hackers. "Não somos
nós que estamos publicando esse
tipo de coisa. Temos respeito
total pelas religiões. A Bíblia
é para ser respeitada", disse
ele, que afirmou ter teólogos no
corpo diretivo da entidade.
A liderança gay, que se uniu ao
seu companheiro logo após a
decisão no Supremo, explicou que
já entrou em contato com as
autoridades policiais de
Curitiba, cidade sede da ABGLT,
para registrar a modificação
ilegal de sua página virtual.
"Estamos até cogitando tirar o
site do ar", assumiu.
Toni pediu "mil desculpas" aos
que se sentiram ofendidos com a
postagem. "Estamos tentando
verificar quem é o autor desse
tipo de ataque. É alguém muito
mal intencionado. As pessoas que
são homofóbicas não param de nos
atacar."
Segundo ele, esta não foi a
primeira vez que hackers teriam
entrado na página da entidade.
Há dois meses, explica ele, foi
publicada a seguinte mensagem na
página eletrônica: "Bolsonaro
para presidente do Brasil", em
referência ao deputado federal
Jair Bolsonaro (PP-RJ), que
protagonizou inúmeros ataques
aos movimentos gays nos últimos
tempos em Brasília.
(http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/05/31/site-abglt-convoca-para-ato-de-queima-da-biblia-entidade-diz-que-foi-hackeada.jhtm)