Protestos e paralisações contra cortes na educação ocorrem em todos os estados e
no DF
Houve manifestações em mais de 200 cidades do país, aponta levantamento do G1.
Bolsonaro disse que bloqueou a verba para educação porque precisa e
chamou os manifestantes de 'idiotas'. Atos
foram pacíficos.
Por G1
Manifestações contra cortes de recursos na educação acontecem em todos os
estados e no DF
Ao menos 208 cidades do Brasil, segundo levantamento do G1, tiveram
manifestações, nesta quarta-feira (15), contra o bloqueio de recursos para a
educação anunciado pelo Ministério da Educação (MEC). Houve atos em todos os
estados do país e também no Distrito Federal.
Universidades e escolas também fizeram paralisações, após a convocação de uma
greve de um dia por parte de entidades ligadas a sindicatos, movimentos sociais
e estudantis e partidos políticos. Os atos foram pacíficos.
Foi a primeira grande onda de manifestações durante o governo do presidente
Jair Bolsonaro, pouco mais de quatro meses após ele ter tomado posse. Em
Dallas (EUA), Bolsonaro classificou os manifestantes de
"idiotas úteis" e "imbecis". Mais tarde, por meio do porta-voz Otávio
Rêgo Barros, disse que as manifestações de "legítimas e democráticas, desde que
não se utilizem de violência, nem destruam o patrimônio público".
A reação às declarações de Bolsonaro apareceu em faixas nos protestos e também
em críticas nas redes sociais.
Ao Blog do Camarotti, auxiliares do governo entendem que uma fala do ministro da
Educação Abraham Weintraub turbinou as manifestações. Em entrevista ao jornal "O
Estado de S.Paulo" em 30 de abril, o ministro sinalizou cortes em universidades
onde houvesse "balbúrdia".
Resumo
MEC bloqueou 24,84% dos gastos não obrigatórios dos
orçamentos das instituições federais. Essas despesas incluem contas de água,
luz e compra de material básico, além de pesquisas;
As verbas obrigatórias (86,17%), que incluem salários e aposentadorias, não
serão afetadas;
Sindicatos e movimentos estudantis convocaram um dia de greve contra cortes de
verbas que, segundo eles, podem paralisar as universidades;
O ministro interino da Economia, Marcelo Guaranys, disse que a arrecadação do
governo foi abaixo do esperado e, por isso, foi feito o congelamento temporário
de verbas;
O ministério informou que "está aberto ao diálogo" e que o ministro se reuniu
com reitores de federais.
Veja a situação dos protestos nos estados
São Paulo
Manifestação na Avenida Paulista contra contigenciamento de verbas para a
educação — Foto: Amanda Perobelli/Reuters Manifestação na Avenida Paulista
contra contigenciamento de verbas para a educação — Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Manifestação na Avenida Paulista contra contigenciamento de verbas para a
educação — Foto: Amanda Perobelli/Reuters
À tarde, manifestantes protestaram na Avenida Paulista contra os cortes na
educação. O ato se concentra em frente ao vão livre do Museu de Arte de São
Paulo (Masp); os dois sentidos da via foram interditados.
Pela manhã, na capital paulista, estudantes e professores da Universidade de São
Paulo (USP) — que é estadual, mas foi afetada pela suspensão de bolsas de
pós-graduação — fecharam uma das entradas da instituição, na Zona Oeste da
cidade.
Estudantes secundaristas também faziam manifestação, pouco depois das 7h, pelas
ruas de Higienópolis, bairro nobre da região central de São Paulo.
Protesto no Largo do Rosário, em Campinas, contra bloqueio de verbas da
Educação. — Foto: Luciano Calafiori/G1 Protesto no Largo do Rosário, em
Campinas, contra bloqueio de verbas da Educação. — Foto: Luciano Calafiori/G1
Protesto no Largo do Rosário, em Campinas, contra bloqueio de verbas da
Educação. — Foto: Luciano Calafiori/G1
Em Campinas, no interior do estado, houve dois atos. Em um deles, a avenida que
dá acesso aos campus da Unicamp e da PUC-Campinas foi bloqueada no início da
manhã estudantes. Em seguida, manifestantes encheram o Largo do Rosário. Em
Sorocaba, também no interior, alunos e professores se reuniram em uma praça no
centro da cidade. Outras cidades da região, como Jundiaí, São Roque, Salto, Itu
e Porto Feliz, também tiveram manifestações e paralisações.
Em Santos, no litoral, petroleiros também se juntaram ao movimento, que também
incluiu a defesa das refinarias e o protesto contra a privatização e a reforma
da Previdência. Em Bauru, estudantes e professores protestaram em ato em frente
à Câmara Municipal. Também houve atos e paralisações em Ourinhos, Marília, Assis
e Tupã. Estudantes e servidores de Boituva, Campina do Monte Alegre, Avaré e
Itapetininga também participaram de atos.
Também no interior, estudantes da USP e da Unesp fizeram atos em Ribeirão Preto,
Jaboticabal, Franca e Sertãozinho, além de Presidente Prudente e Piracicaba. Em
Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e Suzano, no Alto Tietê, professores e
estudantes se manifestaram pela manhã. Araraquara, Rio Claro, São Carlos, São
João da Boa Vista e Araras também registram atos de alunos.
No Noroeste Paulista, alunos fizeram manifestações em Catanduva, São José do Rio
Preto, Araçatuba, Votuporanga e Ilha Solteira.
No Vale do Paraíba, escolas e universidade em São José, Taubaté e Guaratinguetá
não funcionaram nesta manhã.
Rio de Janeiro
Protesto na Candelária — Foto: Reprodução/TV Globo Protesto na Candelária —
Foto: Reprodução/TV Globo
Protesto na Candelária — Foto: Reprodução/TV Globo
Manifestantes fizeram passeata pela Avenida Presidente Vargas — Foto: Marcos
Serra Lima/G1 Manifestantes fizeram passeata pela Avenida Presidente Vargas —
Foto: Marcos Serra Lima/G1
Manifestantes fizeram passeata pela Avenida Presidente Vargas — Foto: Marcos
Serra Lima/G1
Protesto levou milhares de pessoas ao Centro do Rio — Foto: Marcos Serra Lima/G1
Protesto levou milhares de pessoas ao Centro do Rio — Foto: Marcos Serra Lima/G1
Protesto levou milhares de pessoas ao Centro do Rio — Foto: Marcos Serra Lima/G1
No Rio, manifestantes se reuniram na Candelária, no Centro, para protestar.
Também havia movimentação na Praça XV. Houve interdições nas avenidas Presidente
Vargas e Rio Branco.
Universidades e escolas suspenderam as atividades para protestar. No início da
manhã, não havia movimentação em escolas tradicionais como o Colégio Pedro II. A
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Estadual da Zona
Oeste (Uezo) e a Universidade Estadual do Rio de Janeiro estão entre as que
confirmaram paralisação.
Na Região Serrana há manifestações em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo e
algumas escolas estão sem aulas. Na Região dos Lagos, estudantes do IFF se
reuniram em Maricá.
No Sul do Rio, houve atos em Valença, Volta Redonda e Angra dos Reis.
Bahia
Protesto reúne multidão em Salvador — Foto: Maiana Belo/G1 Bahia Protesto reúne
multidão em Salvador — Foto: Maiana Belo/G1 Bahia
Protesto reúne multidão em Salvador — Foto: Maiana Belo/G1 Bahia
Na Bahia, escolas públicas e particulares de Salvador amanheceram sem aula. A
suspensão das atividades ocorre somente nesta quarta. Estudantes e professores
fizeram protesto no Centro da cidade que, segundo organizadores, reuniu 50 mil
pessoas. A PM não divulgou estimativa de público até a última atualização desta
reportagem.
Manifestações também foram realizadas em Feira de Santana, Vitória da Conquista,
Ilhéus e Juazeiro do Norte, no interior do estado.
Ceará
Estudantes, professores e servidores fazem manifestação no Centro de Fortaleza —
Foto: Natinho Rodrigues/SVM Estudantes, professores e servidores fazem
manifestação no Centro de Fortaleza — Foto: Natinho Rodrigues/SVM
Estudantes, professores e servidores fazem manifestação no Centro de Fortaleza —
Foto: Natinho Rodrigues/SVM
Em Fortaleza, um grupo de estudantes de instituições federais do Ceará bloqueou
a Avenida da Universidade, no Bairro Benfica. O ato começou por volta das 5h.
Por volta de 7h20, os estudantes desbloquearam a via e seguiram para outro
protesto no Centro de Fortaleza.
Juazeiro do Norte, Tauá, Crato, Sobral Cedro, Iguatu , Canindé, Crateús, Quixadá
e outras cidades do interior do Ceará também tiveram mobilização de estudantes e
professores.
Minas Gerais
Belo Horizonte (MG) tem protesto contra bloqueios na educação — Foto: Antônio
Salaverry/Arquivo pessoal Belo Horizonte (MG) tem protesto contra bloqueios na
educação — Foto: Antônio Salaverry/Arquivo pessoal
Belo Horizonte (MG) tem protesto contra bloqueios na educação — Foto: Antônio
Salaverry/Arquivo pessoal
Em Belo Horizonte, estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas
Gerais (Cefet), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade
Estadual de Minas Gerais (UEMG) participaram dos atos, que começaram às 7h na na
Avenida Amazonas, no bairro Nova Suíça. Eles carregavam faixas com dizeres como
"Luto pela educação" e "A aula hoje é na rua". Os protestos se espalharam por
outras partes da cidade e concentraram o maior público no Centro.
Escolas municipais e estaduais, além de universidades e instituto federais das
regiões da Zona da Mata e Campo das Vertentes também aderiram à paralisação.
Na região de Montes Claros servidores e estudantes aderiram ao movimento. Houve
protestos em Almenara, Araçuaí, Janaúba, Porteirinha, Januária, Pirapora,
Salinas e Teófilo Otoni.
Em Uberaba, alunos da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM)
fizeram uma passeata. Também houve atos em Uberlândia. Em Divinópolis,
servidores da rede municipal e estadual de ensino paralisaram as atividades.
No leste e no nordeste de Minas Gerais, estudantes e professores realizam um ato
em Governador Valadares.
No Sul de Minas, atos ocorreram em Varginha e Poços de Caldas.
Nos Vales de Minas, houve atos em Ipatinga e Timóteo.
Sergipe
Aracaju - Manifestação contra cortes da educação — Foto: Anna Fontes/TV Sergipe
Aracaju - Manifestação contra cortes da educação — Foto: Anna Fontes/TV Sergipe
Aracaju - Manifestação contra cortes da educação — Foto: Anna Fontes/TV Sergipe
Em Aracaju, os manifestantes bloquearam um dos acessos ao campus da Universidade
Federal de Sergipe. Estudantes também se concentraram na porta do Instituto
Federal de Sergipe (IFS).
Também houve protestos no Centro de Aracaju. Diversas centrais sindicais
participam do ato.
Tocantins
Estudantes bloqueiam portão de entrada da UFT em Palmas — Foto: Yonny
Furukawa/TV Anhanguera Estudantes bloqueiam portão de entrada da UFT em Palmas —
Foto: Yonny Furukawa/TV Anhanguera
Estudantes bloqueiam portão de entrada da UFT em Palmas — Foto: Yonny
Furukawa/TV Anhanguera
Em Palmas, estudantes fecharam o portão de entrada da Universidade Federal do
Tocantins e da Universidade Estadual do Tocantins. Com cartazes e latas, os
manifestantes faziam barulho e gritam palavras de ordem pedindo mais atenção
para educação.
No interior do estado, também há manifestações em Gurupi, Araguaína, Dianópolis
e Araguatins.
Pernambuco
Ato contra cortes de verbas para a educação tem concentração na Rua da Aurora,
região central do Recife — Foto: Reprodução/TV Globo Ato contra cortes de verbas
para a educação tem concentração na Rua da Aurora, região central do Recife —
Foto: Reprodução/TV Globo
Ato contra cortes de verbas para a educação tem concentração na Rua da Aurora,
região central do Recife — Foto: Reprodução/TV Globo
Em Pernambuco, à tarde, um protesto reuniu sindicatos, associações, movimento
estudantil, movimento social e sociedade civil se concentraram frente ao Ginásio
Pernambucano, no Centro do Recife, e saíram em passeata.
Houve paralisação de professores de universidades federais. Na Zona Oeste do
Recife, professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) fizeram
atendimento à população gratuitamente, como formar de conscientizar sobre a
importância do serviço prestado. Em Caruaru, no Agreste pernambucano, e em Serra
Talhada, no Sertão, manifestantes também foram às ruas. Também há manifestações
na região de Petrolina e Terra Nova.
Distrito Federal
Protesto contra bloqueio de verbas na Educação ocupa parte da Esplanada dos
Ministérios, em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução Protesto contra bloqueio de
verbas na Educação ocupa parte da Esplanada dos Ministérios, em Brasília — Foto:
TV Globo/Reprodução
Protesto contra bloqueio de verbas na Educação ocupa parte da Esplanada dos
Ministérios, em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução
No DF, escolas da rede pública de ensino suspenderam as aulas nesta manhã. Na
Esplanada dos Ministérios, manifestantes se reuniram em frente à Biblioteca
Nacional e seguiram pela via em direção à Praça dos Três Poderes. Por volta de
11h20, a PM estimava cerca de 15 mil manifestantes. Os organizadores falavam em
50 mil pessoas.
Paraíba
João Pessoa (PB) tem protesto contra bloqueios na educação — Foto: Walter
Paparazzo/G1 João Pessoa (PB) tem protesto contra bloqueios na educação — Foto:
Walter Paparazzo/G1
João Pessoa (PB) tem protesto contra bloqueios na educação — Foto: Walter
Paparazzo/G1
Na Paraíba, instituições públicas de ensino básico, fundamental, médio e
superior suspenderam as atividades. Além da capital, João Pessoa, cidades como
Campina Grande, Sousa, Monteiro, Cuité, Guarabira, Patos e Areia tiveram
protestos.
Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, cerca de 20 mil pessoas, segundo os organizadores, se
reuniram na Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre. A Brigada Militar
estima a presença de 5 mil pessoas.
Escolas e universidades pararam as atividades. Em Porto Alegre, a Polícia
Militar usou gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral para dispersar
manifestantes na frente da UFRGS. Um grupo havia bloqueado a rua do local.
Na região de Santa Maria, ao menos 50 escolas municipais e estaduais amanheceram
sem aulas. Estudantes da Universidade Federal de Santa Maria bloquearam uma via
da cidade. Também há protestos e paralisações em Rio Grande, Caxias do Sul,
Panambi, Cruz Alta, Pelotas, Uruguaiana, Santo Ângelo, Santo Augusto e Santa
Rosa .
Maranhão
Manifestantes fecham a Avenida Beira Mar em protesto contra o contingenciamento
de recursos para a educação — Foto: Alessandra Rodrigues/Rádio Mirante AM
Manifestantes fecham a Avenida Beira Mar em protesto contra o contingenciamento
de recursos para a educação — Foto: Alessandra Rodrigues/Rádio Mirante AM
Manifestantes fecham a Avenida Beira Mar em protesto contra o contingenciamento
de recursos para a educação — Foto: Alessandra Rodrigues/Rádio Mirante AM
Em São Luís, estudantes e professores se concentraram na Praça Deodoro, na
região central, de onde caminharam até a Praça dos Catraieiros.
Pela manhã, manifestantes bloquearam a Avenida dos Portugueses. A presidente da
Associação dos Professores da Ufma, Sirliane Paiva, afirmou que o corte
inviabiliza o progresso do ensino público.
Alagoas
Concentração do protesto na Educação no Cepa, em Maceió — Foto: Michelle
Farias/G1 Concentração do protesto na Educação no Cepa, em Maceió — Foto:
Michelle Farias/G1
Concentração do protesto na Educação no Cepa, em Maceió — Foto: Michelle
Farias/G1
Em Maceió, integrantes de entidades sindicais, professores, funcionários e
alunos do ensino público federal, estadual e municipal realizaram protesto nesta
manhã no bairro do Farol.
Rio Grande do Norte
Natal (RN) tem protesto contra bloqueios na educação — Foto: Rafael Barbosa/G1
Natal (RN) tem protesto contra bloqueios na educação — Foto: Rafael Barbosa/G1
Natal (RN) tem protesto contra bloqueios na educação — Foto: Rafael Barbosa/G1
Escolas estaduais do Rio Grande do Norte suspenderam as aulas como forma de
adesão ao protesto nacional. Houve manifestações em Natal São Gonçalo do
Amarante, Mossoró, Nova Cruz, Currais Novos e Caicó.
Piauí
Manifestação contra bloqueios na educação ocupou a Rua Areolino de Abreu, no
Centro de Teresina — Foto: Murilo Lucena/ G1 PI Manifestação contra bloqueios na
educação ocupou a Rua Areolino de Abreu, no Centro de Teresina — Foto: Murilo
Lucena/ G1 PI
Manifestação contra bloqueios na educação ocupou a Rua Areolino de Abreu, no
Centro de Teresina — Foto: Murilo Lucena/ G1 PI
Em Teresina, estudantes universitários e secundaristas ocuparam a Praça Rio
Branco, no Centro, e seguiram até o prédio da prefeitura.
No interior do estado foram realizados protestos em Parnaíba, Cocal e Angical do
Piauí.
Goiás
Goiás tem protestos contra bloqueios na educação — Foto: Izadora Resende/TV
Anhanguera Goiás tem protestos contra bloqueios na educação — Foto: Izadora
Resende/TV Anhanguera
Goiás tem protestos contra bloqueios na educação — Foto: Izadora Resende/TV
Anhanguera
Em Goiás, escolas e universidades suspenderam as aulas por conta dos atos. Além
da capital, Goiânia, cidades como Jataí, Anápolis, Itumbiara, Rio Verde,
Luziânia e Catalão também tiveram protestos.
Paraná
Manifestação UFPR — Foto: Reprodução / RPC Manifestação UFPR — Foto: Reprodução
/ RPC
Manifestação UFPR — Foto: Reprodução / RPC
Em Curitiba, manifestantes se reuniram em frente ao prédio histórico da
Universidade Federal do Paraná (UFPR), na praça Santos Andrade. Também há
protestos em Maringá e Ponta Grossa.
Santa Catarina
Manifestantes chegaram ao Ticen por volta das 17h45 — Foto: Gabriela Machado/NSC
TV Manifestantes chegaram ao Ticen por volta das 17h45 — Foto: Gabriela Machado/NSC
TV
Manifestantes chegaram ao Ticen por volta das 17h45 — Foto: Gabriela Machado/NSC
TV
Em Santa Catarina, professores e estudantes saíram na tarde desta quarta em
caminhada da UFSC em caminhada pelas ruas da cidade. Segundo os organizadores,
10 mil pessoas estavam na manifestação.
Foram registrados atos também em Itajaí e Blumenau, no Vale; São Francisco do
Sul e Camboriú, no Litoral Norte catarinense; Lages, na Serra; Joinville, no
Norte; e Concórdia, Chapecó e São Miguel do Oeste, no Oeste.
Amazonas
Manifestação contra cortes na educação no Centro de Manaus — Foto: Patrick
Marques/G1 AM Manifestação contra cortes na educação no Centro de Manaus — Foto:
Patrick Marques/G1 AM
Manifestação contra cortes na educação no Centro de Manaus — Foto: Patrick
Marques/G1 AM
Em Manaus, centenas de manifestantes protestaram contra os cortes na educação. A
concentração foi na praça da Saudade. Participaram do ato professores e alunos
de escolas municipais, estaduais, instituições e universidades públicas e
particulares.
Servidores e alunos da Universidade Federal do Amazonas fizeram ato na Avenida
Rodrigo Otávio, Zona Sul da cidade. Duas faixas da via foram bloqueadas pelos
manifestantes. Além da capital, as cidades de Humaitá, Presidente Figueiredo e
Parintins também tiveram protestos na manhã desta quarta-feira.
Acre
Estudantes e servidores da Ufac fecham universidade e protestam contra bloqueio
de verbas — Foto: Luízio Oliveira/Rede Amazônica Estudantes e servidores da Ufac
fecham universidade e protestam contra bloqueio de verbas — Foto: Luízio
Oliveira/Rede Amazônica
Estudantes e servidores da Ufac fecham universidade e protestam contra bloqueio
de verbas — Foto: Luízio Oliveira/Rede Amazônica
Em Rio Branco, funcionários e estudantes da Universidade Federal do Acre fizeram
um café da manhã na rua e fecharam o principal acesso à instituição. Também
foram registrados atos de professores, alunos e servidores do Instituto Federal
do Acre (Ifac), em Rio Branco, e em algumas cidades do interior do estado. Os
atos do Ifac ocorreram também em Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Xapuri, no interior
do estado.
Na capital, centrais sindicais fecharam, pela manhã, a avenida Brasil, uma das
principais do município. O movimento conta com ao menos 1,2 mil pessoas, segundo
a Central Única dos Trabalhadores (CUT), organizadora do ato.
Mato Grosso do Sul
Manifestação na UFMS, em Campo Grande — Foto: Dyego Queiroz/TV Morena
Manifestação na UFMS, em Campo Grande — Foto: Dyego Queiroz/TV Morena
Manifestação na UFMS, em Campo Grande — Foto: Dyego Queiroz/TV Morena
Escolas municipais e estaduais, além de instituições federais em Mato Grosso do
Sul aderiram à greve de um dia contra os bloqueios na educação nas cidades de
Campo Grande, Ponta Porã e Dourados. Há manifestações em câmpus de vários
municípios de pelo menos duas instituições federais: Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul e Instituto Federal de Mato Grosso do Sul.
Roraima
Ato bloqueia entrada do Campus Paricarana da UFRR, em Boa Vista — Foto: Arquivo
pessoal Ato bloqueia entrada do Campus Paricarana da UFRR, em Boa Vista — Foto:
Arquivo pessoal
Ato bloqueia entrada do Campus Paricarana da UFRR, em Boa Vista — Foto: Arquivo
pessoal
Em Boa Vista, professores, técnicos e estudantes da Universidade Federal de
Roraima (UFRR), fecharam os portões da instituição. Além da UFRR, participam do
ato o Instituto Federal de Roraima (IFRR) e parte da Universidade Estadual (UERR).
O Colégio de Aplicação da UFRR e a Escola Agrotécnica também paralisaram.
Pará
Manifestantes nas ruas de Belém — Foto: Kleyton Silva/ Ascom Sindtifes
Manifestantes nas ruas de Belém — Foto: Kleyton Silva/ Ascom Sindtifes
Manifestantes nas ruas de Belém — Foto: Kleyton Silva/ Ascom Sindtifes
No Pará, as universidades federais paralisaram as atividades. Segundo sindicato,
em Belém, mais de 10 mil trabalhadores técnicos, estudantes e professores da
Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra)
e Instituto Federal do Pará (IFPA) ficaram concentrados em frente ao prédio do
Instituto de Ciências das Artes (ICA). Também houve atos em cidades como Marabá
e Santarém.
Mato Grosso
Trabalhadores da educação e estudantes fazem manifestação contra cortes da
educação — Foto: Marcelo Fin/TVCA Trabalhadores da educação e estudantes fazem
manifestação contra cortes da educação — Foto: Marcelo Fin/TVCA
Trabalhadores da educação e estudantes fazem manifestação contra cortes da
educação — Foto: Marcelo Fin/TVCA
Trabalhadores e estudantes de instituições públicas protestaram em Cuiabá na
tarde desta quarta.
Instituições federais, estaduais e municipais de educação em Mato Grosso também
aderiram à mobilização nacional.
Espírito Santo
Protesto em Vitória — Foto: Luciney Araújo/ TV Gazeta Protesto em Vitória —
Foto: Luciney Araújo/ TV Gazeta
Protesto em Vitória — Foto: Luciney Araújo/ TV Gazeta
Em Vitória, estudantes e professores da rede estadual de ensino seguiram em
protesto da Praça do Papa em direção à Assembleia Legislativa do Espírito Santo.
Rondônia
Porto Velho (RO) tem protesto contra bloqueios na educação — Foto: Diêgo
Holanda/G1 Porto Velho (RO) tem protesto contra bloqueios na educação — Foto:
Diêgo Holanda/G1
Porto Velho (RO) tem protesto contra bloqueios na educação — Foto: Diêgo
Holanda/G1
Estudantes e professores do Instituto Federal de Rondônia (Ifro) fizeram um
manifesto no campus do Ifro de Guajará-Mirim (RO), na fronteira com a Bolívia.
Os alunos e servidores se reuniram no Ifro e logo depois caminharam até a
rotatória principal da cidade.
Em Porto Velho, estudantes da Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir)
protestaram no centro da cidade.
Em Vilhena, a manifestação foi convocada por sindicatos de professores junto com
instituições de ensino. Na cidade de Cacoal, alunos e professores protestaram no
Centro. Também houve protesto nas ruas de Ariquemes.
Amapá
Professores, estudantes e funcionários protestam contra cortes na Educação em
Praça no Centro de Macapá — Foto: Ugor Feio/G1 AP Professores, estudantes e
funcionários protestam contra cortes na Educação em Praça no Centro de Macapá —
Foto: Ugor Feio/G1 AP
Professores, estudantes e funcionários protestam contra cortes na Educação em
Praça no Centro de Macapá — Foto: Ugor Feio/G1 AP
Estudantes, professores e servidores protestaram no campus Macapá da
Universidade Federal do Amapá (Unifap). Com faixas, cartazes e caixas de som, o
grupo fechou a entrada da universidade, localizada na Zona Sul da capital. À
tarde, houve ato na praça da Bandeira, em Macapá: 25 mil pessoas participaram,
segundo a organização; para a PM, foram 1,5 mil pessoas
<https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/05/15/cidades-brasileiras-tem-atos-contra-bloqueios-na-educacao.ghtml>