ACORDOS POLÍTICOS NÃO SUPERAM A FÉ

 

Tentativas de paz no Oriente Médio sempre têm ocorrido.  Entretanto, as crenças judaicas em conflito com as muçulmanas são capazes de destruir quaisquer acordos de paz.


"Os dois Acordos de Paz de Camp David, negociados na casa de campo do presidente dos Estados Unidos em Maryland (chamada Camp David) e assinados na Casa Branca pelo Presidente Anwar Sadat, do Egito, e pelo Primeiro-Ministro Menachem Begin, de Israel, em 17 de setembro de 1978, formam um pactum de contrahendo[1] pelo qual Egito e Israel se comprometiam a negociar em boa fé e a assinar um tratado de paz, conforme os princípios delineados nos Acordos de Paz. O Presidente Jimmy Carter, dos Estados Unidos, foi o patrocinador e anfitrião do encontro, e participou ativamente das negociações.[2]

O Tratado de Paz Israelo-Egípcio foi, de fato, posteriormente celebrado, em 26 de março de 1979, em Washington, DC.

Os dois Acordos de Paz, A Framework for Peace in the Middle East ("um quadro para a paz no Oriente Médio") e A Framework for the Conclusion of a Peace Treaty between Egypt and Israel ("um quadro para a conclusão de um tratado de paz entre Egito e Israel"), contêm disposições sobre como seria encaminhada a questão palestina (os palestinos reivindicam a formação de um Estado próprio em áreas sobre as quais Israel exerce jurisdição) e sobre como seria negociado o tratado de paz israelo-egípcio (local e data das negociações, reconhecimento mútuo, desocupação da Península do Sinai por Israel, limitações militares na fronteira comum, solução pacífica de controvérsias, extinção de boicotes econômicos, direitos de passagem, etc.).

A paz entre os dois países sobreveio após trinta anos de hostilidades, contados desde a fundação do Estado de Israel. Para o Egito, porém, a paz com os israelenses significou o isolamento egípcio da comunidade árabe e muçulmana (inclusive a suspensão do país da Liga Árabe), que perdurou até o fim da década de 1980. Apenas a Jordânia seguiu o exemplo do Egito, celebrando um tratado de paz israelo-jordaniano em 1994. Embora a instabilidade tenha continuado a marcar a Palestina até os dias de hoje, mesmo avanços parciais e incompletos como a paz com a Jordânia e os Acordo de Paz de Oslo não teriam sido possíveis sem o precedente de Camp David, que demonstrou ao mundo que árabes e israelenses eram capazes de dialogar de maneira positiva.
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Acordos_de_Camp_David>

 

Não obstante todas essas tentativas, e mediações estrangeiras, os acordos israelenses se esbarram na fé, e a intenção de tomar todo o Oriente Médio nunca tem fim.

 

Os acordos de Oslo se demoliram pela fé também.

 

Itshak Rabin foi assassinado por um de seus compatriotas por buscar a paz com os palestinos.  Netaniahu, com toda sua inteligência, em vez de buscar a paz, vê mais vantagem em se colocar ao lado dos que não desistem das supostas promessas de Yavé, e, assim, o conflito dificilmente terá fim.

 

Ver também  ACORDOS DE PEZ DESTRUÍDOS PELA FÉ

 

Ver mais  RELACIONAMENTO RELIGIOSO

 

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