ADÃO E EVA HÁ DUZENTOS MIL ANOS

 

Adão e Eva existiram quando? Trezentos mil anos atrás? Duzentos mil anos? Ou seis mil anos atrás?

A verdade divina é bem clara em mostrar pouco mais de seis mil anos. A arqueologia mostra humanos entre duzentos e trezentos mil anos.  Onde estaria a verdade?

 

Cientistas desenvolvem pesquisa em busca da árvore genealógica de Adão e Eva; Vaticano critica iniciativa
Publicado por Tiago Chagas em 5 de fevereiro de 2014

A criação divina está sendo pesquisada por dois grupos de cientistas que querem encontrar o topo da árvore genealógica humana e chegar à origem de Adão e Eva.

Para os geneticistas que estudam o tema, a controvérsia está no tempo: enquanto o grupo de pesquisadores britânicos acredita que os primeiros homens tenham surgido no continente africano há 200 mil anos, os cientistas norte-americanos datam a origem em 338 mil anos.

Os resultados preliminares, com narrativa de tempo em desalinho com a Bíblia, desagradaram o Vaticano, que criticou a iniciativa: “As investigações científicas não possuem meios para identificar Adão e Eva, e sequenciar sua origem genética”, afirmou o vencedor do Prêmio Nobel de Fisiologia, Werner Arber, que atualmente presidente a Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano, segundo o Christian Post.

Se pela parte da Igreja Católica há desconforto com a busca por Adão e Eva na árvore genealógica, pelos lados do mundo acadêmico não é diferente. Joe Pickrell, cientista do Centro de Genoma de Nova York, classifica a existência de Adão e Eva como uma “metáfora enganadora”, pois ela “confunde o público e até mesmo os geneticistas que desvendam” as origens humanas.

O debate, que se estende há tempos, deverá continuar como um ponto de discórdia entre religiosos e cientistas. “Adão e Eva eram pessoas reais e antepassados de todos os outros seres humanos”, disse John Collins, professor do Antigo Testamento e cientista.

<http://noticias.gospelmais.com.br/adao-eva-cientistas-desenvolvem-pesquisa-arvore-genealogica-64880.html>

 

Só mesmo a religião tem o poder de levar cientistas a uma coisa dessa!  Se eles acreditam em um livro sagrado que aponta claramente que o primeiro casal humano que veio ao mundo existiu há pouco mais de seis mil anos, como eles podem procurar o DNA desse casal em época que remonta a duzentos ou trezentos mil anos?  Quanto mais vejo pessoas tentando usar ciência para provar algo anticientífico, mais me convenço de que o mal que a religião faz ao cérebro é maior do que eu imaginava.

 

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