AQUECIMENTO GLOBAL OU RESFRIAMENTO GLOBAL

02/10/2009

 

O aquecimento global é o problema mais comentado atualmente. O que dizer de um possível resfriamento global em vez de aquecimento?

"Não é de hoje que se fala no buraco da camada de ozônio, na necessidade da redução de emissão de poluentes e no derretimento das geleiras. Muito pouco, porém, tem sido feito efetivamente para contornar esses problemas que, em pouco tempo, podem levar o planeta a dramáticas alterações climáticas.  No começo, reclamamos que está calor em outubro ou frio demais em abril. Você lembra quantos morreram na onda de calor em Paris em 2003? Quantas vítimas fizeram as enchentes no Leste Europeu em 2002? Quantos furacões devastaram o sul dos EUA? Ou agora mesmo, com ciclones no Brasil?

Invernos muito mais rigorosos, verões incandescentes, enchentes, furacões e incêndios já vêm ocorrendo, e grande parte dessas calamidades da natureza se reflete sobre nós e boa parte da responsabilidade é das indústrias.  Imagine quantas vezes você usou seu carro sem realmente precisar e quantos metros cúbicos de fumaça você espalhou no céu. Quantas embalagens de plástico você jogou no lixo sua vida toda. Cada pilha, bateria e cada computador que você usou, onde estão eles?

Filosofias e consumismo à parte, segundo estudos recentes, o cenário atual, que já é ruim, pode piorar em pouco tempo.  Dentro de dez a 15 anos, a estrutura climática dos continentes pode mudar radicalmente.

Segundo previsões, o efeito estufa passará a derreter as calotas árticas com maior intensidade a cada ano.  A água derretida e doce diminuirá a salinidade das correntes quentes que banham, entre outras, as costas da Europa e o Leste dos EUA.  Sem a corrente quente, o ar deslocado para dentro dos continentes será mais frio e, conseqüentemente, a Europa, que tem a mesma latitude da congelada área de Labrador, no Canadá, terá invernos mais rigorosos e longos.  E verões mais frios e curtos.

Por volta de 2020, a temperatura média cairá substancialmente na América do Norte, Ásia e Europa.  A incidência de chuva na Europa diminuirá em 30% e o clima será mais parecido com a tundra.  O que isso pode refletir em áreas como agricultura e pecuária é muito fácil de imaginar.  No campo da pesca, por exemplo, o futuro é soturno, uma vez que os peixes migrarão para águas mais quentes ou se extinguirão. 

Violentas tempestades marinhas e a subida do nível dos oceanos darão cabo de cidades praianas nos Países Baixos, Califórnia e ilhas polinésias.  Os ventos continentais também aumentarão sua velocidade em 15%, causando tempestades de areia e perda de solo fértil.

Já os países da América Latina e outros rincões equatoriais enfrentarão estiagens ferozes ou estações de chuvas nunca vistas. A população desses países passará a suprir os EUA  com imigrantes, principalmente do Caribe e México, o que trará duas conseqüências: Os EUA abrigarão grande parte desses imigrantes e terão de chegar a um ponto crítico de demanda de recursos de abastecimento; ou fecharão suas fronteiras, causando levantes nos países pobres. Na Europa, imigrantes da fome africana e do frio dos países escandinavos pedirão refúgio. Bolhas de sobrevivência aparecerão pelo mundo, como a Austrália. Na China, a população padecerá de fome e será castigada pelas monções; países do Sudeste Asiático como Indonésia, Bangladesh, Índia e Camboja, além dos problemas climáticos, passarão a ter mais complicações políticas e sociais." (Apocalipse, ano 1, nº 9, págs. 7, 8).

O artigo segue o certa lógica de causa e efeito.   Mas, se o derretimento das geleiras é decorrente do aquecimento global de alguns graus, mas provocará tanto resfriamento, não irão as calotas polares voltar a crescer com esse resfriamento?   Se o aumento da temperatura causar um derretimento de gelo que, por sua vez ocasionar um grande resfriamento, a lógica diz que o aquecimento será revertido e as coisas retornarão ao estado anterior.

Afinal, vamos ter um aquecimento global ou um resfriamento global?

 

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