Os Ataques terroristas em Copenhaga em
2015 foram atentados do tipo spree killer em Copenhague, na Dinamarca, em 14 e
15 de Fevereiro de 2015.
O primeiro ataque ocorreu às 15h33min CET no Centro Cultural Krudttønden,
durante um seminário público chamado "Arte, Blasfêmia e Liberdade de Expressão",
organizado para homenagear as vítimas do ataque em janeiro contra a sede do
jornal francês satírico Charlie Hebdo, em Paris.[1] Estavam presente : o
embaixador da França na Dinamarca, François Zimeray, a co-fundadora do movimento
feminista Femen Inna Shevchenko, o deputado Jette Plesner Dali do Partido
Popular dinamarquês e o artista sueco Lars Vilks. Acredita-se que Vilks era o
alvo principal, por conta da controvérsia sobre seus desenhos de Maomé. O
atirador matou o realizador Finn Nørgaard e feriu três agentes policiais.[2][3]
Algumas horas depois, às 00h50min CET, na manhã de 15 de Fevereiro, um segundo
tiroteio ocorreu em frente da Grande Sinagoga da cidade de Copenhaga, em
Krystalgade, onde o mesmo atirador matou um membro da comunidade judaica durante
uma celebração de Bar Mitzvá e feriu outros dois agentes policiais.[4]
Mais tarde naquela manhã, a polícia atirou e matou um homem perto da estação
Nørrebro (un dos bairros de Copenhaga), depois que ele abriu fogo contra as
forças policiais. Em uma conferência de imprensa, a polícia disse acreditar que
ele era o responsável por ambos os ataques anteriores.[5][6]
Estes atentados ocorrem num contexto de uma série de
ataques de terroristas jihadistas contra os caricaturistas com a cabeça a
prémio pela Al-Qaeda na Península Arábica como já foi o caso para Charb morto no
ataque contra Charlie Hebdo em Janeiro de 2015 e como é ainda o caso para Lars
Vilks « que faz parte da hit list » de Al-Qaeda. Lars Vilks é um artista sueco
conhecido por ter representado a cabeça de Maomé num corpo de cão em 2007 no
jornal sueco Nerikes Allehanda.[7]
Estes ataques também destinam-se contra a comunidade judaica : o ataque da
Grande Sinagoga em de Copenhaga é semelhante ao caso em Paris do supermercado
kasher da Porte de Vincennes.
Terrorista
O autor dos ataques: Omar Abdel Hamid El-Hussein (22 anos) foi morto pela
polícia em 15 de Fevereiro por volta das 5 horas da manhã, enquanto ele
dirigia-se em para um apartamento vigiado desde que o suspeito tinha sido
identificado perto da Estação Nørrebro, e depois que ele abriu fogo contra os
agentes policiais[8].
Ele já era conhecido da polícia por posse ilegal de armas e violência. Ele
pertencia a uma quadrilha de jovens muçulmanos "Brothas" e foi condenado em
Novembro de 2013 por agredir um homem com um punhal[9].
Omar Abdel Hamid El-Hussein havia prometido fidelidade ao Estado Islâmico[10].
Ações como essa, que são tão
recorrentes no mundo atual, decorrem de obediência ao Alcorão, que diz:
"Deus
cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso.
Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos." (Surata
9:111). "Infundiremos
terror nos corações dos incrédulos" (Surata 3:151).