"Marina Silva questiona a nomeação de
Marco Feliciano
A ex-ministra criticou a negociação de partidos aliados e disse que é
prejudicial
por Leiliane Roberta Lopes
Marina Silva questiona a nomeação de Marco Feliciano Marina Silva questiona a
nomeação de Marco Feliciano
Ao falar sobre a nomeação do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) como
presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) a ex-ministra do
Meio Ambiente Marina Silva criticou as negociações entre os partidos aliados do
Governo dizendo que as comissões precisam ser presididas por pessoas que se
identifiquem com suas temáticas.
Um dos assuntos mais comentados nas últimas semanas tem sido a nomeação feita
pelo PSC que ganhou a presidência da CDMH depois que o PT escolheu a liderança
de outras comissões. O nome do pastor deputado foi questionado e mesmo após a
eleição tem sido criticado tanto por parlamentares como pela sociedade civil que
não concorda com as
declarações feitas por Feliciano sobre a homossexualidade e sobre o
continente africano.
Marina que está fora do Brasil tomou conhecimento do caso e disse que é
“lamentável ver a comissão virar palco de negociação dos partidos ligados ao
governo, para ampliar bases de apoio político”.
Ela citou também a recente nomeação do senador Blairo Maggi (PR-MT) como
presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA) que também está sendo criticado.
“A escolha não deve basear-se no credo ou no partido do parlamentar, mas na sua
trajetória e na identificação com a temática da comissão”, disse Marina em sua
fanpage do Facebook.
Deputado estadual de SP lamenta a indicação
Quem também usou a rede social para comentar sobre esta polêmica foi o deputado
estadual Carlos Alberto Bezerra Jr (PSDB-SP) que não viu Feliciano participar de
debates ligados aos direitos humanos. “Em 20 anos de militância
não me lembro de tê-lo visto uma vez sequer seja em debates ou manifestações
públicas contra a injustiça ou opressão, em defesa dos direitos humanos, a favor
do pobre, do excluído, do direito da criança, daqueles que não tem voz”,
escreveu.
Sobre as acusações e polêmicas que passaram a envolver o deputado federal,
Carlos Alberto Bezerra Jr, que é pastor da Comunidade da Graça, lamenta e diz
que a repercussão negativa não “promove a agenda do Reino de Deus”.
O deputado paulista atua como vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos do
Estado de São Paulo e tem trabalhado em casos como as denúncias de trabalho
escravo, sendo autor do projeto de lei que prevê o fechamento da empresa que
utilizar trabalho em condições análogas à escravidão.
<http://noticias.gospelprime.com.br/marina-silva-marco-feliciano-cdh/>
Os próprios evangélicos estão se
sentindo envergonhados e preocupados com o rumo que está tomando a política no
nosso país. Quando parecia que já haviam chegado muito longe, a coisa está
parecendo piorar muito mais!
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