Belo
Horizonte é uma metrópole diferente, cercada por exuberantes paisagens
da natureza, belíssimas cachoeiras e grutas. Com clima privilegiado e
cercada pelas montanhas da Serra do Curral, Belo Horizonte tem
despertado a atenção pelo potencial ecoturístico. A poucos quilômetros
do centro existem diversos roteiros para inesquecíveis passeios
ecológicos, com trilhas que escondem centenas de nascentes e riachos,
cachoeiras e poços de águas cristalinas. Pequenos bares e restaurantes
próximos às trilhas oferecem a típica comida mineira em fogão de lenha.
Para quem gosta de adrenalina, a região é ideal para a prática de
diversas modalidades de esportes de aventura. Belo Horizonte é ponto de
partida também para passeios históricos. Nas cidades históricas, pode-se
apreciar a riqueza da arquitetura e do barroco mineiro, que traduzem a
história do estado e do país. Veja aqui as dicas de ecoturismo e de
visitas às cidades históricas, com indicações de hotéis-fazenda e
pousadas.(Fonte: Belotur)
HISTÓRIA DE BELO
HORIZONTE
Foi à procura de ouro que, no distante
1701, o bandeirante João
Leite da Silva Ortiz chegou à serra de Congonhas. Em
lugar do metal, encontrou uma bela paisagem, de clima ameno e
próprio para a agricultura. Resolveu ficar: construiu a Fazenda
do Cercado, onde desenvolveu uma pequena plantação e criou gado.
O progresso da fazenda logo atraiu outros moradores e um arraial
começou a se formar em seu redor. Viajantes que por ali
passavam, conduzindo o gado da Bahia em direção às minas,
fizeram da região um ponto de parada.
O povoado foi batizado de
Curral del Rei. Da serra de
Congonhas mudou-se o antigo nome: é hoje a nossa Serra do
Curral. Nossa Senhora da Boa Viagem, a quem os forasteiros
pediam proteção, tornou-se padroeira do local.
Aos poucos, o Curral del Rei foi crescendo, apoiado na pequena
lavoura, na criação e comercialização de gado e na fabricação de
farinha. Algumas poucas fábricas, ainda primitivas,
instalaram-se pela região: produzia-se algodão, fundia-se ferro
e bronze. Das pedreiras, extraía-se granito e calcário. Frutas e
madeiras eram vendidas para outros locais.
Com a decadência da mineração, o arraial se expandiu. Das 30 ou
40 famílias existentes no início, saltou para a marca de 18 mil
habitantes. Elevado à condição de Freguesia, mas ainda
subordinado a Sabará, o
Curral del Rei englobava as regiões de Sete Lagoas, Contagem,
Santa Quitéria (Esmeraldas), Buritis, Capela Nova do Betim,
Piedade do Paraopeba, Brumado Itatiaiuçu, Morro de Mateus Leme,
Neves, Aranha e Rio Manso.
Vieram as primeiras escolas, o comércio se desenvolveu. No
centro do arraial, os devotos ergueram a Matriz de Nossa Senhora
da Boa Viagem.
Esse ciclo de prosperidade, contudo, durou pouco. As diversas
regiões que constituíram o arraial foram se tornando autônomas,
separando-se dele. A população rapidamente diminuiu e a economia
local entrou em decadência. Já no final do século passado,
restavam mais de 4 mil habitantes. Sua rotina era simples e
monótona. Começava cedo, no trabalho de casa ou na lavoura, e
terminava às dezenove horas, quando muitos já começavam a se
recolher. Durante o dia, a Farmácia Abreu era o ponto de
encontro preferido para o bate-papo. à noite, as mulheres faziam
novenas, enquanto os homens improvisavam um botequim no Armazém
Esperança. De vez em quando, uma serenata fazia as janelas se
abrirem. Apenas nos fins-de-semana o arraial ganhava vida,
quando os moradores das redondezas vinham ouvir a missa ou
visitar parentes e fazer compras. Em datas especiais, o arraial
tornava-se mais alegre: nas Festas Juninas, no Natal ou no Dia
da Padroeira os festejos eram certos.
A Proclamação da República, em 1889, vem trazer aos curralenses a
esperança de transformações. Para entrar na era que então se
anunciava, deixando para trás o passado monárquico, aos sócios
do Clube Republicano do arraial propuseram a mudança de seu nome
para Belo Horizonte. Foi
nesse clima de euforia que os horizontinos receberam a notícia
da nova construção da nova capital. Durante três dias o arraial
se pôs em festa, com missa solene, discursos, bandas de música e
bailes. Seus habitantes já sonhavam com modernização e o
progresso que a capital traria para a região. Nem imaginavam
que, nos planos dos construtores, não havia espaço reservado
para eles.
Mudança da Capital
A discussão sobre a mudança da capital mineira não surgiu no século passado;
era, ao contrário, uma idéia muito antiga. A primeira tentativa de
transferir a sede do Governo para uma cidade diferente de Ouro Preto data de
1879, quando os inconfidentes planejaram instalar a capital de sua
república em São João Del Rei. Depois disso, mais quatro tentativas foram
feitas, todas fracassadas. A questão só veio a ser considerada após a
Proclamação da República. Só que dessa vez, não se trava de uma simples
transferência, mas a construção de uma nova cidade.
Uma série de fatores favorecia a idéia de mudança. Em primeiro lugar, para se
destacar o novo cenário republicano, Minas Gerais precisava mostrar-se
politicamente unida e forte. A construção de uma nova capital, localizada no
centro geográfico do Estado, poderia facilitar o equilíbrio das diversas
facções políticas que então disputavam o poder.
Os republicanos também desejavam promover o progresso de Minas Gerias,
tornando-o um Estado industrializado e moderno. A cidade de Ouro Preto não
oferecia condições adequadas para o crescimento econômico esperado. Os
transportes e as comunicações eram dificultados pelo relevo acidentado da
cidade e as estruturas de saneamento e higiene não comportavam mais um
aumento da população. A construção de uma nova capital, planejada de acordo
com essas exigências era a solução para o problema do crescimento.
Um outro fator contribuiu para fortalecer a idéia de mudança. Ouro Preto,
cidade histórica, guardava em sua arquitetura uma série de símbolos e marcas
do passado colonial que os republicanos queriam enterrar. com suas ruelas e
becos, suas igrejas barrocas e suas casas, porões e senzalas, a velha
capital lembrava os anos da dominação portuguesa, das conspirações e da
escravidão. Uma nova cidade, planejada segundo os valores modernos, seria o
símbolo de uma nova era.
Em 1891, o presidente do Estado, Augusto de Lima, formulou um
decreto determinando a transferência da capital para um lugar que oferecesse
condições precisas de higiene. Adicionada à Constituição Estadual, a lei
provocou muitos protestos da população ouropretana. Os mineiros dividiram-se
entre os "mudancistas", favoráveis à nova capital, e os "não-mudancistas".
Cada um desses grupos fundou seu jornal, promovendo reuniões e debates.
O Governo Estadual, enfrentando essas disputas, criou um Comissão de Estudos
para indicar, dentre cinco localidades, a mais adequada para a construção da
nova cidade. O Congresso mineiro, a quem cabia a decisão final, votou a
favor de Belo Horizonte. Assim, a 17 de dezembro de 1893, a lei n.º 3
foi adicionada à Constituição Estadual, determinando que a nova sede do
Governo fosse erguida em Belo Horizonte, chamando-se Cidade de Minas.
No prazo máximo de quatro anos, a capital deveria ser inaugurada. A lei criava
ainda a Comissão Construtora, composta de técnicos responsáveis pelo
planejamento e execução das obras. Em sua formação, estavam alguns dos
melhores engenheiros e arquitetos do país, chefiados por Aarão Reis.
O Planejamento
O traçado da cidade e a exclusão social
Uma cidade ordenada, funcionando como um organismo
saudável esse era o objetivo dos engenheiros e técnicos que idealizaram Belo
Horizonte. Para alcançá-lo, era necessário projetar um cidade física e
socialmente higiênica uma cidade saneada, livre de doenças, mas também livre
de desordens e revoluções.
O projeto criado pela Comissão Construtora, finalizado em maio de 1895,
inspirava-se no modelo das mais modernas cidades do mundo, como Paris e
Washington. Os planos revelavam algumas preocupações básicas, como as
condições de higiene e circulação humana. Dividiram a cidade em três
principais zonas: a área central urbana, a área suburbana e a área rural.
No centro, o traçado geométrico e regular estabelecia um padrão de ruas
retas, formando uma espécie de quadriculado, Mais largas, as avenidas seriam
dispostas em sentido diagonal. Esta área receberia toda a estrutura urbana
de transportes, educação, saneamento e assistência médica. Abrigaria,
também, os edifícios públicos dos funcionários estaduais. Ali também
deveriam se instalar os estabelecimentos comerciais. Seu limite era a
Avenida do Contorno, que naquela época se chamava de 17 de Dezembro.
A região suburbana, formada por ruas irregulares, deveria ser ocupada mais
tarde e não recebeu de imediato a infra-estrutura urbana. A área rural seria
composta por cinco colônias agrícolas com inúmeras chácaras e funcionaria
como um cinturão verde, abastecendo a cidade com produtos hortigranjeiros.
A implantação de tão grandioso projeto tinha, porém, uma exigência: a
completa destruição do arraial que ali se localizava e a transferência de
seus antigos habitantes para outro local. Rapidamente, os horizontinos
tiveram suas casas desapropriadas e demolidas, sendo-lhes oferecidos novos
imóveis a um preço muito alto. Sem condições de adquirir os valorizados
terrenos da área central, eles foram empurrados para fora da cidade, indo se
refugiar em Venda Nova ou em cafuas na periferia.
A capital traçada pela Comissão Construtora era um lugar elitista. Seus
espaços estavam reservados somente aos funcionários do Governo e aos que
tinham posses para adquirir lotes. Acreditava-se que os problemas sociais,
como a pobreza, seriam evitados com a retirada dos operários, assim que a
construção da cidade estivesse concluída. Mas, na prática, não foi isso que
aconteceu. Belo Horizonte foi inaugurada às pressas, estando ainda
inacabada. Os operários, aglomerados em meio às obras, não foram retirados
e, sem lugar para ficar, assim como os horizontinos, formaram favelas na
periferia da cidade. A primeira, a do Leitão - ficava nas proximidades do
atual Instituto de Educação, em plena Avenida Afonso Pena. Essa massa de
trabalhadores que não eram considerados cidadãos legítimos de Belo Horizonte
revelava o grau de injustiça social existente nos seus primeiros anos de
vida.
Os Primeiros Anos
A cidade do tédio
Belo Horizonte
foi inaugurada a 12 de dezembro de 1897,
por uma exigência da Constituição do Estado. Entretanto, parte de suas
construções não havia sido concluída e algumas de suas ruas e avenidas eram
apenas "picadas" abertas no meio do mato. A crise econômica que tomava conta
do país e do Estado tinha feito com que muitas obras ficassem paralisadas, à
espera de recursos. O comércio e a indústria ligada à construção civil, que
tinham se desenvolvido bastante nos anos anteriores, agora enfrentavam
dificuldades. A cidade não se industrializou no ritmo que se esperava e
permaneceu sem atividades econômicas expressiva durante anos. Os
trabalhadores foram os mais prejudicados os que não perderam o emprego
tiveram seus salários atrasados durante meses.
Tudo isso contribuía para tornar a Capital uma cidade entediante e sem graça.
Sua aparência inacabada e empoeirada dava a impressão de abandono. As ruas e
avenidas largas demais para uma população não muito numerosa pareciam estar
sempre vazias. Para piorar a situação, as diversões eram poucas e não
conseguiam espantar a decepção e a tristeza dos primeiros habitantes.
Na área central, a Rua da Bahia era território de elite. Nela, ficava o único
teatro da cidade o Soucasseaux, uma espécie de um barracão coberto de zinco,
onde se apresentavam companhias de teatro e música e onde se improvisava um
botequim. Nessa rua também ficavam os principais bares e cafés, lugar onde
os homens se encontravam para conversar, falar de política e da vida. Ao
anoitecer, a rua virava palco para o footing (moças e rapazes desfilavam,
trocando olhares, numa espécie de namoro bem comportado).
Na tentativa de espantar o tédio, os jovens fundavam clubes como o Rose, o
Violetas, o dos Jardineiros do Ideal, o Santa Rita Durão e o Elite. Além de
festas e bailes, esses Grêmios tinham a intenção de promover a literatura.
Outros clubes eram criados durante os carnavais e os mais famosos foram os
Matakins, os Diabos de Luneta e os Diabos de Casaca, que promoviam festas,
desfiles de carros alegóricos, batalhas de confetes, serpentinas e, é claro,
lança-perfume.
O Parque Municipal (na época quatro vezes maior) era muito freqüentado nos
fins-de-semana. Ali, a sociedade encontrava espaço para praticar esportes,
passear ou fazer piqueniques, enquanto bandas tocavam "retretas". Também era
lá que as paróquias comemoravam datas religiosas, com quermesses e
barraquinhas.
A população pobre e os operários, contudo, não tinham acesso a essas formas de
lazer. Preferiam os botequins nos bairros, os jogos de bola e a tômbola, uma
espécie de bingo onde os prêmios não valem dinheiro. É que eles viviam em
locais distantes do centro e sua condição financeira os impedia de
participar das diversões pagas. Além disso, na área central eles eram alvo
fácil da polícia, que, por causa de um simples passeio, podia prendê-los,
alegando "vadiagem".
Progresso em marcha lenta
Nas duas primeiras décadas deste século, Belo Horizonte viveu, alternadamente,
períodos de grande crise e surtos de desenvolvimento. As fases de maior
crescimento corresponderam aos anos de 1905, 1912-13 e 1917-19. Aos poucos,
pequenas fábricas começaram a funcionar na cidade, ampliou-se o fornecimento
de energia elétrica, retomaram-se as obras inacabadas, expandiram-se as
linhas de bonde, criaram-se praças e jardins e a cidade ganhou arborização.
O número de empregos cresceu e a Capital passou a atrair mais habitantes.
A vida social também começou a se agitar, com a substituição do teatrinho
Soucasseaux pelo elegante Teatro Municipal (1909) e com a inauguração de
diversos cinemas. Freqüentar as salas dos cine-teatros Colosso, Comércio,
Familiar, Progresso, Bijou e Paris tornou-se não só uma obrigação para os
belo-horizontinos, como também um pretexto para encontros e conversas. Nessa
época em que cinema fazia muito sucesso, nasceu o gosto do belo-horizontino
pela moda, com famosas costureiras imitando os modelos vestidos pelas
atrizes mais conhecidas.
Foi também com o crescimento da cidade que a massa de trabalhadores começou a
lutar contra as injustiças sociais. A primeira grande greve ocorreu em 1912
e paralisou a cidade por 15 dias. Liderado por trabalhadores da construção
civil, que defendiam uma jornada de trabalho de oito horas, o movimento teve
apoio de grande parte da população. Mobilizando-se através de greves, os
operários conseguiram ser reconhecidos como cidadãos, com direito a
reivindicar melhores condições de trabalho, educação, transporte, saúde e
moradia.
Anos 20 e 30
A poesia toma conta da cidade
Os anos vinte marcam uma época romântica da história da capital. Entre
passeios de bonde e sessões de cinema, entre conversas nos cafés e o
footing, a vida seguia alegre. Belo Horizonte era a "Cidade-Jardim" ou
"Cidade Vergel", onde o verde das árvores saltava das ruas e invadia as
casas, tomando quintais e pomares.
Nesse período, a capital viu nascer a geração de escritores modernistas que
iria se destacar no cenário nacional. Carlos Drumond de Andrade, Cyro dos
Anjos, Luís Vaz, Alberto Campos, Pedro Nava, Emílio Moura, Milton Campos,
João Alphonsus, Abgar Renault e Belmiro Braga, reunidos no Bar do Ponto, no
Trianon ou na Confeitaria Estrela, eram rapazes inquietos que mudaram o
panorama da literatura brasileira.
No campo das artes e da cultura, a cidade experimentou um grande
desenvolvimento. Enquanto o Teatro Municipal vivia seus anos de glória,
novas salas de cinema eram inauguradas como os cines Pathê, Glória, Odeon e
Avenida. Em 1926, o maestro Francisco Nunes fundou o Conservatório Mineiro
de Música. No ano seguinte, era criada a Universidade de Minas Gerais. Em
1929, fundou-se Automóvel Clube, ponto de encontro da elite
belo-horizontina.
Como um reflexo do fim da I Guerra Mundial, em 1918, a indústria de Belo
Horizonte ganhou impulso na década de vinte. Os serviços urbanos foram
ampliados para atender a uma população sempre crescente. Parecia,
finalmente, que a modernidade tinha chegado à Capital. Inauguraram-se
grandes obras, como o viaduto de Santa Tereza, a nova Matriz da Boa Viagem e
o Mercado Municipal. Os automóveis circulando pelas ruas tornaram-se comuns,
exigindo a criação de um código de trânsito e da primeira auto-escola.
Surgiram também os auto-ônibus, complementando p serviço dos bondes.
Como prova do desenvolvimento e do prestígio, Belo Horizonte recebeu a visita
dos reis da Bélgica, em 1920. Na ocasião, toda a Praça da Liberdade foi
reformulada, adquirindo o seu aspecto atual. Em 1922, para comemorar os cem
anos da Independência Brasileira, a Praça 12 de Outubro passou a se
chamar Praça Sete de Setembro e ganhou o famoso "Pirulito".
Essa onda de progresso continuou ao longo da década de 30. Na periferia,
surgiram novos bairros. Cresceram nessa época Lourdes, Barreiro, Nova Suíça,
Gameleira, Renascença, Sagrada Família e Parque Riachuelo. Muitas favelas
também começaram a se formar. A expansão da cidade aconteceu sem um maior
controle ou planejamento e isso trouxe sérios problemas urbanos. Muitos dos
novos bairros não possuíam os serviços básicos de água, luz e esgotos.
Enquanto isso, o centro permanecia relativamente vazio. Na arquitetura,
surgiram novidades: o primeiro edifício de dez andares e um novo estilo de
fachadas, como a do Cine Brasil.
A Revolução de 3 de outubro de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder, também
marcou a história da cidade. Tomada de surpresa, a população assistiu à
troca de tiros entre revolucionários e as forças federais, no cerco ao
Quartel do 12º RI. Nos anos seguintes, a ditadura do Estado Novo traria o
fechamento do Poder Legislativo, o controle da imprensa e o clima tenso da
repressão. Como conseqüência da política de modernização da economia
implantada por Vargas, as bases para o desenvolvimento industrial da cidade
foram lançadas, criando-se a zona industrial de Belo Horizonte.
Dois acontecimentos importantes na década foram o 2º Congresso Eucarístico
Nacional, em 1936, que reuniu milhares de católicos na Praça Raul Soares, e
a Exposição de Arte Moderna, no mesmo ano. O período viu, ainda, nascerem as
duas primeiras rádios da cidade a Rádio Mineira (1931) e a Rádio
Inconfidência (1936). Com seus programas de auditório, transmitidos ao vivo,
elas viveriam seus anos dourados na década seguinte. A capital começava a
amadurecer.
Anos 40 e 50
Nasce uma moderna metrópole
Os anos quarenta trazem a modernidade e dão um ar de metrópole à Belo
Horizonte. Nessa época, a capital ganhou várias indústrias, abandonando seu
perfil de cidade administrativa. O impulso para isso foi dado pela criação
de um Parque Industrial, em 1941. O setor de serviços também começou a
crescer com o fortalecimento do comércio. O centro da cidade tornou-se,
então, uma área valorizada, principalmente para a construção de edifícios, e
passou a sofrer a especulação imobiliária.
O grande responsável pela transformação de Belo Horizonte foi o prefeito
Juscelino Kubitschek. Com o objetivo de renovar a capital, promovendo um
surto de desenvolvimento e modernização, JK realizou diversas obras que
projetaram internacionalmente o nome da cidade.
A mais importante delas foi o Complexo Arquitetônico da Pampulha inaugurado em
1943. Desenhado pelo jovem arquiteto Oscar Niemeyer, o complexo era formado
por quatro obras principais a Igreja de São Francisco de Assis, a Casa do
Baile, o Cassino e o Iate Golf Clube instaladas às margens da lagoa
artificial. Com suas linhas originais e modernas, Oscar Niemeyer fez da
Pampulha um dos maiores exemplos da arquitetura modernista brasileira.
Também foi uma iniciativa de Juscelino Kubitschek, a construção de um conjunto
habitacional no bairro São Cristóvão, localizado na Avenida Antônio Carlos,
que, na época se chamava Avenida Pampulha. O Conjunto IAPI (Instituto de
Aposentadorias e Pensões dos Industriários), como foi denominado, surgiu
como uma alternativa para o problema da moradia na cidade e como uma
tentativa da Prefeitura de ordenar a região da Lagoinha. Em 1941, também com
projeto de Oscar Niemeyer, o Palácio da Artes começou a ser construído.
Um pouco mais tarde, já no final da década, um outro marco na arquitetura da
capital seria inaugurado: o Edifício Acaiaca, na Avenida Afonso Pena. Com
sua fachada de linhas retas e sóbrias, onde se destacavam as faces de dois
índios, o Acaiaca era o maior e mais moderno prédio de Belo Horizonte, com
os elevadores mais velozes da cidade. Nessa época, ainda aconteceu a
construção do Teatro Francisco Nunes (1949), no Parque Municipal, e da
primeira estação rodoviária da cidade.
Se a marca dos anos 40 foi a modernização da arquitetura da cidade, os anos 50
ficariam conhecidos como a década da indústria, em razão do surto de
desenvolvimento alcançado pela capital. A criação da Cemig, em 1952, e o
desenvolvimento da Cidade Industrial, nas proximidades de Belo Horizonte
(Contagem) são dois fatores que explicam esse crescimento.
Nessa década, caracterizada pelo grande êxodo rural, a população da cidade
dobra de tamanho, passando de 350 mil para 700 mil habitantes. Surgem novos
bairros, como o Sion e o São Pedro. Uma nova avenida é aberta, sendo chamada
de Cristiano Machado. Os problemas urbanos e a falta de moradia tornam-se
mais graves. Preocupado com o crescimento desordenado da cidade, o prefeito
Américo René Gianetti dá início à elaboração de um Plano Diretor para Belo
Horizonte.
A cidade torna-se vertical com uma série de prédios cada vez mais altos sendo
construídos. É dessa época o Edifício Clemente Faria, feito para ser a sede
do Banco Lavoura (atual Banco Real), na Praça Sete. Projetados por Oscar
Niemeyer, o Edifício JK, o Edifício do Bemge, o prédio do Colégio Estadual
Milton Campos (atual Estadual Central), o Edifício Niemeyer e a sede da
Biblioteca Pública Estadual são belos exemplares da arquitetura moderna
caracterizados pela simplificação de formas e pelo uso de esquadrias
metálicas, concreto, vidros e revestimentos de mármores e pastilhas.
Foi nos anos 50 que a cidade passou a ser influenciada pelo estilo de vida
americano. Aquela era a época das grandes orquestras, que faziam sucesso não
apenas no rádio, como também na recém-inaugurada TV Itacolomi. Nas boates e
nos clubes cada vez mais numerosos tinham lugar as "horas dançantes" e os
bailes de gala. Já para a população mais pobre, a diversão acontecia mesmo
na rua, proporcionada pelas apresentações do cine grátis.
Anos 60 e 70
O progresso avança pela cidade
O crescimento econômico transformou o perfil de Belo Horizonte na década de
60. Sem respeito pela memória da cidade, o progresso avançou sobre suas
ruas, demolindo casas, erguendo arranha-céus, derrubando árvores, cobrindo
tudo de asfalto. Já não era possível reconhecer a "Cidade-Jardim" que tanto
encantara os poetas; a cidade verde tinha ficado no passado. Era preciso
desafogar o trânsito e as avenidas rasgavam cada vez mais o tecido da
cidade. Até o "Pirulito" foi retirado da Praça Sete, como parte das
transformações radicais, e foi deixado no Museu Abílio Barreto.
A descaracterização da cidade fez-se sem remorsos. Se os espaços verdes
desapareciam, se a beleza das antigas construções era transformada em pó, em
seu lugar surgiam edifícios modernos, novas e novas indústrias.
Os anos 60 foram marcados pelo crescimento das indústrias e das instituições
financeiras. Nessa época, Belo Horizonte começou a irradiar seu crescimento
e suas cidades vizinhas também receberam muitos investimentos e fábricas.
Esse progresso, contudo, não se fez sem o agravamento das desigualdades e
problemas sociais. O surgimento de inúmeras favelas comprova o desequilíbrio
causado pela concentração de renda.
Mas, não foi somente o desenvolvimento econômico que modificou a rotina de
Belo Horizonte. A instauração da ditadura militar, após o Golpe de 64,
também levou a população às ruas. Primeiro foram as mulheres católicas que
com seus terços em punho, apoiaram o "movimento que nos livrara do perigo
comunista". A manifestação foi denominada a "Marcha da Família com Deus pela
Liberdade". Mais tarde, vieram os estudantes dessa vez, protestando contra a
falta de liberdade, o desrespeito aos direitos humanos e constitucionais.
Inúmeras vezes, a Praça Sete assistiu à multidão ser dispersada com bombas e
a prisão de manifestantes. Em 1978, seria a vez da campanha pela anistia dos
presos políticos mobilizar os belo-horizontinos.
Na década de 70, a cidade era o próprio retrato do caos. Com um milhão de
habitantes, belo Horizonte continuava crescendo desordenadamente. Nas
regiões norte e oeste e nos municípios vizinhos, com a criação de distritos
industriais e a instalação de empresas multinacionais, a população tornou-se
cada vez mais densa. Na tentativa de resolver os problemas causados pela
falta de planejamento, foram tomadas várias medidas: criou-se o Plambel e
instituiu a Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A política de crescimento econômico acelerado, porém não resolvia os problemas
sociais. A crise prolongada e os baixos salários levaram a população mais
uma vez às ruas, já no final da década. Professores da rede pública e
operários da construção civil, paralisando a cidade na greve de 1979,
mostraram seu descontentamento com relação aos problemas econômicos e
sociais, mas também em relação ao regime militar.
Anos 80 e 90
Os cidadãos redescobrem Belo Horizonte
A chegada dos anos 80 marcou o início de uma mudança nas relações do
belo-horizontino com sua cidade. O crescimento desordenado e os problemas de
perda de importantes marcos da história de Belo Horizonte, a degradação
ambiental e as desigualdades sociais, foram pouco a pouco, tornando-se
algumas das maiores preocupações dos cidadãos. A consciência de que é
preciso cuidar da cidade, ao mesmo tempo permitindo seu desenvolvimento e
garantindo a qualidade de vida de seus habitantes, difundiu-se cada vez mais
entre a população.
Foi ao longo da década de 80 que o belo-horizontino redescobriu o espaço das
ruas, fazendo dele o palco de suas manifestações, de seus protestos e de
suas artes. Em 1980, milhares pessoas tomaram a Avenida Afonso Pena e a
então Praça Israel Pinheiro (hoje, Praça do Papa) para receber o próprio
Papa João Paulo II. Em 83, diversas entidades e cidadãos saíram às ruas para
protestar contra a demolição do prédio do Cine Metrópole, defendendo seu
tombamento pelo Patrimônio Histórico. Em 84, a multidão lotou a Praça da
Rodoviária para dar força à campanha "Diretas Já", participando do comício
que reuniu nomes como Tancredo Neves, Ulisses Guimarães, Brizola e Lula. Um
ano depois, os mesmos manifestantes chorariam a morte do recém-eleito
presidente Tancredo Neves, acompanhando seu velório no Palácio da Liberdade.
Mais recentemente, em 92, seria a vez dos jovens "cara-pintadas" protestarem
contra a corrupção e exigirem o impedimento do presidente Fernando Collor.
Uma mentalidade diferente daquela que orientou o crescimento nas décadas
anteriores começava a surgir. As obras realizadas na cidade ganharam nova
direção. Em 1981, adotou-se um novo sistema de transporte, na tentativa de
melhorara situação do trânsito na cidade. Foi iniciada a implantação do
metrô de superfície como uma alternativa rápida, segura e menos poluente
para o transporte de massa. Em 84, a canalização do Ribeirão Arrudas, que
está sendo concluída agora em 1997, pôs fim ao problema das enchentes que
todos os anos causava prejuízos ao centro da capital.
A memória da cidade começou a ser mais valorizada, com o tombamento de vários
edifícios de importância histórica. A população ganhou, ainda, diversos
espaços de lazer, como o Parque das Mangabeiras, inaugurado em 82, e o
Mineirinho. A área de saúde também experimentou grandes avanços com a
redução do número de casos de poliomielite e tétano, graças às campanhas de
vacinação infantil.
Ainda assim os problemas não desapareceram. A Pampulha, um dos principais
cartões-postais da cidade, era uma lagoa praticamente morta, tão poluída
estavam suas águas. Uma praga de aguapés havia tomado conta de quase toda a
superfície da lagoa, reproduzindo-se descontroladamente e provocando um
desequilíbrio ecológico.
Na década atual, a valorização do espaço urbano teria continuidade. Em 1990, a
Lei Orgânica do Município foi aprovada, trazendo avanços em diversos setores
sociais. Em 92, criou-se o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do
Município para tratar do tombamento de construções de valor histórico.
Espaços como a Praça da Liberdade, a Praça da Assembléia e o Parque
Municipal, que se encontravam abandonados e desvalorizados, foram
recuperados e a população voltou a frenqüentá-los e a cuidar de sua
preservação. Em 96, o Plano Diretor da cidade e a Lei de uso e Ocupação do
Solo passaram a regular e ordenar o crescimento da capital.
A cultura passou a ser valorizada como um instrumento de conquista da
cidadania. Assim, surgiram inúmeros projetos com o objetivo de popularizar a
arte. O Grupo de Teatro Galpão é um dos que levam seus espetáculos às ruas.
Com ele surgiu a iniciativa do Festival Internacional de Teatro Palco e Rua.
Na dança, há os exemplos dos grupos 1º Ato e Corpo. Na música, o Coral Ars
Nova, já se apresentou em todos os continentes e venceu diversos concursos
internacionais de coros, e o Grupo Uakti, principal grupo de música
instrumental e experimental do Brasil.
(Fonte:
PBH)
VISTA AÉRE ADE BELO HORIZONTE
BAIRROS
DE BELO HORIZONTE
1º de Maio - 3 Corações - Aarão Reis - Acácias - Adelaide - Aeroporto - Agua
Branca - Águas Claras - Alípio de Meco - Alípio Melo - Alpes - Alto Barroca -
Alto Caíçaras - Alto Cruz - Alto Paraíso - Alto Pinheiros - Alto Santa Lúcia -
Alto Vera Cruz - Álvaro Camargos - Alvorada - Amazonas - Ana Lúcia - Ana Lúcia
(Sabará) - Ana Lúcia (Sabará) - Ana Lúcia II - Anchieta - Anel Rodoviário - Anel
Rodoviário - Caiçara - Antônio Diniz - Antônio T Dias - Antônio Teixeira Dias -
Aparecida - Aparecida Seção - Araguaia - Arizona - Arvoredo - Atalaia - Átila
Paiva - Birro da Graça - Birro Pindorama - Bairro da Graça - Bairro Das
Indústria - Bairro das Indústrias - Bairro de Lurdes - Bairro Havaí - Bairro
Pirineus - Bairro Preto - Bandeirantes - Bandeirantes Oeste - Bandeirantes
Pampulha - Bangu - Barão de Mauá - Barcelona - Barraca - Barragem Santa Lúcia -
Barreira de Cima - Barreiro - Barreiro Baixo - Barreiro Cima - Barreiros de
Baixo - Barro Preto - Barroca - Beija Flor - Bela Aurora - Bela Vista - Bela
Vitória - Belmonte - Belo Horizonte - Belvedere - Belverde - Benfica - Bernardo
Monteiro - Betânia - Bicas - Boa Vista - Bom Fim - Bom Jesus - Bom Retiro - Bom
Senhor Messias - Bonfim - Bonsucesso - Borba Gato - Borges - Botafogo - Brasil
Industrial - Brasília - Braúna - Braúnas - Buritis - C Alegre - C. Nova - Cabana
Pai Tomaz - Cabeceiras - Cabral - Cachoeirinha - Cachoeirinha Nova - Caetano
Furquim - Caiapós - Caiçara Adelaide - Caiçaras - Caladinho Baixo - Calafate -
Calafete - Califórnia - Camargos - Caminho Novo - Campo Alegre - Campo dos
Afonsos - Campo Grande - Campo Limpo - Canaã - Canadá - Candelária - Capitão
Eduardo - Capelinha Capitão Eduardo Carajas - Cardoso - Carioca - Carlos Prates
- Carlos Pratos - Carlos Prestes - Carmo - Carmo Sion - Casa Branca -
Castanheira - Castanheira I (Vale do Jatoba) - Castanheira I Jatobá -
Castanheira II (Vale do Jatoba) - Castanheira II - Vale do Jatob - Castelo -
Catarina - Cidade Nova - Das Acácias - Celestino - Celso Machado - Cenáculo -
Cento - Centro - Céu Azul - Céu Azul B - Chácara Flores - Chácara Leonina -
Cicobe - Cidade - Cidade Industrial - Cidade Jardim - Cidade Jardim Taquaril -
Cidade Nova - Cinquentenário - Ademar Maldonado - Cj Eldorado A - Cj Eldorado D
- Cj Hab Lider Betânia - Cj Hab Vila do Jatobá - Cj Henrique Sapori - Cj Renato
Nascimento - Cohatrac III - Colégio Batista - Colina - Colorado - Comiteco -
Concórdia - Cond Alphaville - Confisco - Conj Renato Ernesto - Conjunto Ademar
Maldonato - Conjunto Celson Machado - Conjunto Colar - Conjunto Felicidade -
Conjunto Habitacional Vale do - Conjunto Habtacional CBTU - Conjunto Túnel
Ibirité - Conjunto Zilah Spósito - Contagem - Continental - Copacabana -
Coqueiros - Coração de Jesus - Coração Eucarístico - Cristo Redentor - Cruz de
Malta (Vale do Jatoba) - Cruzeiro - Cruzeiro do Sul - Dona Clara - Darci Vargas
- Delma - Delta - Diamante - Distrito Ind Vale do Jatobá - Distrito Industrial -
Distrito Industrial do Jatobá - Distrito industrial Riacho das Pedras -
Divinópolis - Dom Bosco - Dom Cabral - Dom Joaquim - Dom Pedro II - Dom Silvério
- Dona Clara - Dto Ind Vale Jatobá - Duquesa - Durval de Barros - Eldorado -
Engenho Nogueira - Enseada das Graças - Enseada Garcas - entro - Ermelinda -
Esplanada - Esplendor - Estádio - Estoril - Estrela Dalva - Estrela do Oriente -
Etelvina Carneiro - Etn Sereno - Europa - Eymard - Fazenda do Confisco -
Fernando Dias - Fernão Dias - Filadélfia - Flamengo - Flávio Marques Lisboa -
Floramar - Floresta - Florestas - Fonte Grande - Fonte Grande I - Frei Eustáquio
- Frei Leopoldo - Funcionários - Funicionários - Galijá - Gamboa - Gameleira -
Germânia - Glalija - Glória - Goiânia - Goiânia a - Goiânia b - Gorduras -
Gorett - Gr Freitas - Gr Paraíso - Gr Primavera - Graça - Grajaú - Grande
Vitória - Guamá - Guanabara - Guarani - Guaratiba - Guarujá - Gutierrez - Havaí
- Heliópolis - Horto - Horto Florestal - Humaitá - Iapi - Ibirité - Icaivera -
Icoaraci - Iguaçú - Ilha dos Araújos - Inconfidência - Inconfidentes - Ind Seção
- Ind Santa Rita - Ind São Luiz - Indaiá - Independência - Independência iii -
Independência iv - Indians - Industrial - Industrial 3ª Seção - Indústrias -
Inst Agronômico - Instituto Agronômico - Ipanema - Ipê - Ipiranga - Iporanga -
Irajá - Itaipú - Itamaraty - Itapoã - Itapuã - Itatiaia - Jacarepaguá -
Jaqueline - Jaqueline Secão - Jaraguá - Jardim - Jardim Alterosas - Jardim
Alvorada - Jardim Amércia - Jardim América - Jardim Ana Lúcia - Jardim Astoria -
Jardim Atlântico - Jardim Atlântico Pampulha - Jardim Balneário - Jardim
Bandeirantes - Jardim Belmonte - Jardim Canadá - Jardim das Nações - Jardim dos
Comerciários - Jardim Estrela - Jardim Europa - Jardim Filadélfia - Jardim
Florência - Jardim Guanabara - Jardim Inconfidência - Jardim Industrial - Jardim
Laguna - Jardim Leblon - Jardim Liberdade - Jardim Lídia - Jardim Marrocos -
Jardim Montanhês - Jardim Nova York - Jardim Pampulha - Jardim Paquetá - Jardim
Petrópolis - Jardim Piemonte - Jardim Pirineus - Jardim Roma - Jardim Rosas -
Jardim Sulacap - Jardim Taquaril - Jardim Vera Cruz - Jardim Vitória -
Jardinópolis - Jatobá - Jatobá H - Jatobá IV - Javassi - Jardim América - Jardim
Confidência - Jardim Eldorado - Jardim Ginásio - Jardim Jabaquara - Jardim
Primavera - Jardim Recreio Alvorada - Jardim Trevo - Jequiezinho - João Paulo ii
- João Pinheiro - João XXIII - Jonas Veiga - Juliana - Kennedy - Lagoa - Lagoa
dos Ingleses - Lagoa Santa - Lagoinha - Lagoinha Venda Nova - Landi - Landi
Seção - Laranjeiras - Lavrinha - Leblon - Letícia - Letícia Venda Nova -
Liberdade - Lídice - Lindéia - Loteamento Monte Sinai - Lourdes - Lourdes - Luar
da Pampulha - Luxemburgo - Madre Gertrudes - Manacas - Mangabeiras - Mangueiras
- Mangueiras Ceu Azul - Manoel Corrêa - Mantiqueira - Maracanã - Marajó - Maria
da Graça - Maria Emília - Maria Estela - Maria Gorete - Maria Goretti - Maria
Helena - Maria Virgínia - Mariano de Abreu - Marilândia - Marise - Mata Escura -
Matriz - Mercado Dist do Cruzeiro - Milanês - Milionários - Minas Brasil - Minas
Caixa - Minaslândia - Minaslandia (º Maio) - Miramar - Mirante Tupi - Monsenhor
Messias - Monte Azul - Monte Carmelo - Morro Confisco - Morro das Pedras - Morro
do Papagaio - N Sra Carmo II - N Sra da Penha - N Sra da Saúde - N Sra de Fátima
- N Sra Gloria - N. S. da Glória - Nacional - Nazaré - Neves - Niterói - Nosso
Lar - Nova América - Nova Barroca - Nova Cachoeirinha - Nova Cintra - Nova
Contagem - Nova Eldorado - Nova Esperança - Nova Floresta - Nova Gameleira -
Nova Gramada - Nova Granada - Nova Leticia - Nova Lima - Nova Pampulha - Nova
Suiça - Nova União - Nova Vista - Nova York - Novo Aarão Reis - Novo Alvorada -
Novo América - Novo Betânia - Novo Boa Vista - Novo das Indústrias - Novo
Diamante - Novo Eldorado - Novo Glória - Novo Horizonte - Novo Itapoã - Novo
Olaria - Novo Planalto - Novo Progresso - Novo Riacho - Novo Santa Cecília -
Novo Santa Inês - Novo Santa Mônica - Novo São Francisco - Novo São Lucas - Novo
São Marcos - Novo Serrano - Novo Tupi - Ns da Penha - Ns Fátima - Ns Glória - Ns
Lourdes - Ns Rosário - Ns Saúde - Nsa Sra da Glória - Oitis - Olhos D'água -
Olhos Dagua Tropical - Oswaldo Barbosa - Ouro Minas - Ouro Preto - Ourto Preto -
Outro Preto - Paciência - Padre Eustáquia - Padre Eustáquio - Padre Julio Maria
- Palmares - Palmeiras - Pampulha - Paquetá - Paraíso - Paraúna - Paraúnas -
Parque Belmonte - Parque Copacabana - Parque Durval Barros - Parque Ferreira
Cardoso - Parque Leblon - Parque N Sra Rosário - Parque Nossa Senhora do Rosário
- Parque Pedro II - Parque Recreio - Parque Riachuelo - Parque S João Batista -
Parque S José - Parque S Pedro - Parque Santo Antônio; - Parque São João Batista
Parque São José - Parque São Pedro - Parque São Sebastião - Parque Turista -
Parque Xangrilá - Patrocínio - Paulo vi - Paulo vi a - Paulo VI B - Pdre
Eustáquio - Pe Julio Maria - Pe Libério - Pedra Azul - Pedra Branca - Pedro ii -
Penha - Pero - Perobas - Petrolândia - Petrópolis - Pianaito - Pilar - Pindorama
- Pinhais-PR - Pirajá - Piratininga - Planalto - Pompéia - Ponta Verde - Pqe
Rinaldi - Pqe Turistas - Pqe Xangri La - Praça Seca - Prado - Prado Lopes -
Previdência - Primavera - Primeiro de Maio - Progresso - Providência -
Reanascença - Recreio dos Bandeirantes - Regina - Renascença - Reservas -
Residencial Outono - Residencial Sul - Resplendor - Ressaca - Ribeiro de Abreu -
Rio Branco - Rio Negro - Rodrigues da Cunha - Rose Marie - S João Batista (Venda
Nova) - Sagrada Família - Salgado Filho - Salgado Filho - Salgado São Félix -
Sant Helena - Santa Amélia - Santa Branca - Santa Cecília - Santa Cecília V
Jatobá - Santa Clara - Santa Cruz - Santa Cruz (Barreiros) - Santa Efiagênia -
Santa Helena - Santa Inês - Santa Izabel - Santa Lúcia - Santa Margarida - Santa
Maria - Santa Maria Goretti - Santa Mônica - Santa Rosa - Santa Sofia - Santa
Tereza - Santa Terezinha - Santíssimo - Santo Agostinho - Santo André - Santo
Antônio - Santo Antônio do Leite - Santos Dumont - Santa Inês - São Benedito -
São Bento - São Bernardo - São Caetano - São Cosme - São Cristóvão - São
Domingos - São Francisco - São Gabriel - São Geraldo - São Gonçalo - São Gotardo
- São José - São João - São João Batista - São João Batista (venda Nova) - São
João Batista Vno - São Joaquim - São Jorge - São José - São José Pampulha - São
Lucas - São Luís - São Luiz (Pampulha) - São Luiz (Pampulha) - São Marcos - São
Paulo - São Pedro - SÃO PEDRO (VENDA NOVA) - São Salvador - São Sebastião - São
Tomaz - São Vicente - Sarameia - Sarandi - Satélite - Saudade - Savassi - Sede -
Seis Pistas - Sem Bairro - Senhor Bom Jesus - Sepetiba - Serra - Serra Verde -
Serrano - Serro Azul - Setor Campinas - Severina - Silveira - Sinara - Sinimbu -
Sion - Solar - Solimões - St Funcionários - Santo Agostinho - Santa Cecília
(Vale do Jatoba) - Santa Fé - Santo Antônio Barra - Sumaré - Suzana - Tancredo
Neves - Taquara - Taquaral - Taquaril - Teixeira Dias - Tijuca - Tirol - Tirol
ii - Tirol iii - Tirol Itaipu - Tony - Três Barras - Trevo - Trevo do Sabará -
Trevo Pampulha - Tropical - Tupi - União - Universitários - Urca - Urucuia -
Vale do Jatobá - Vale do Sereno - Venda Nova - Venda Novba - Vera Cruz - Verde -
Vespasiano - Via Belém - Via Minério Vianópolis - Vila Alpes - Vila Amaral -
Vila Antena - Vila Apolônia - Vila Belmonte - Vila Bernadete - Vila Bispo Moura
- Vila Boa Vista - Vila Brasil Industrial - Vila Brasília - Vila Cafezal - Vila
Califórnia - Vila Castanheira - Vila Castanheira I - Vila Cemig - Vila Clóvis -
Vila Corumbiara - Vila da Serra - Vila das Antenas - Vila Ecológica - Vila
Ermelinda - Vila Esperança - Vila Estaleiro - Vila Estaleiro II - Vila Estrela -
Vila Fazendinha - Vila Formosa - Vila Germânia - Vila Ipê - Vila Leonina - Vila
Magnesita - Vila Maravilha - Vila Maria - Vila Maria Emília - Vila Marieta -
Vila Modelo - Vila N Sra de Fátima - Vila N Sra Mãe Pobres - Vila Nova Esperança
- Vila Ns Aparecida - Vila Ns Conceição - Vila Ns de Fátima - Vila Ns Mãe dos
Pobres - Vila Oeste - Vila Palma - Vila Paris - Vila Patrocínio - Vila Paz -
Vila Pérola - Vila Pinho - Vila Pinho (Vale do Jatoba) - Vila Primavera - Vila
Real - Vila Reunidas - Vila Rica - Vila Santa Branca - Vila Santa Luzia - Vila
Santa Maria - Vila Santa Rita - Vila Santa Rita de Cássia - Vila Santana do
Cafezal - Vila São Gabriel - Vila São Jorge - Vila São José - Vila São Judas
Tadeu - Vila São Paulo - Vila São Sebastião - Vila São Tomaz - Vila Satélite -
Vila Sumaré - Vila Suzana - Vila Tiradentes - Vila Tirol - Vila Ventosa - Vila
Virgínia - Visc Rio Branco - Viscondo do Rio Branco - Vista Alegre - Vista do
Sol - Vitória - Vitoria Conquista - Vl Brasil - Vl Paraiso - Vl Recreio -
Washington Pires - Xangrilá - Xodó.
Os nomes das ruas da região centrais de Belo Horizonte, que, inicialmente
era toda a Belo Horizonte, foram escolhidos da seguinte forma:
"* Avenidas (hidrografia do Brasil): Amazonas, Oiapoque, Paraná.
Haviam outras, que eventualmente se tornaram epônimos (Epónimo (português
europeu) ou epônimo (português brasileiro) é uma personalidade histórica ou
lendária que dá, ou empresta, o seu nome a alguma coisa, um lugar, época,
tribo, dinastia, etc. Como herói epónimo designa-se o fundador, real ou
mítico, de uma cidade, família, dinastia, etc.) <Wikipédia>
* Ruas no
sentido norte-sul (Cidades de Minas Gerais e depois Estados
do Brasil), de oeste para leste: Uberaba, Juiz de Fora, Paracatu,
Ouro Preto, Araguari, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Santa Catarina,
Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Goiás (rua
transversal), Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte,
Ceará, Piauí, Maranhão, Grão-Pará, Manaus.
* Ruas no sentido
leste-oeste (tribos indígenas do Brasil), de norte para sul:
dosGuaicurus, dos Caetés, dos Tupinambás, dos Carijós, dos
Tamoios, dos Tupis, dos Goitacazes, dos Guajajaras, dos Timbiras, dos
Aimorés" <Fonte: Wikipédia>
"Integram
a Região Metropolitana de Belo Horizonte os municípios de
Baldim, Belo Horizonte, Betim, Brumadinho, Caeté, Capim Branco, Confins,
Contagem, Esmeraldas, Florestal, Ibirité, Igarapé, Itaguara, Itatiaiuçu,
Jabuticatubas, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Matozinhos, Nova
Lima, Nova União, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Rio
Manso, Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, Sarzedo,
Taquaraçu de Minas e Vespasiano"
"Art. 21 - O COLAR METROPOLITANO da Região Metropolitana
de Belo Horizonte é constituído pelos Municípios de
Barão de Cocais, Belo Vale, Bonfim, Fortuna de Minas, Funilândia, Inhaúma,
Itabirito, Itaúna, Moeda, Pará de Minas, Prudente de Morais, Santa Bárbara, São
José da Varginha e Sete Lagoas." (Lei complementar 63, de 10/01/2002,
alterando os arts. 7º e 21 da LC 26, de 14/01/1993).