BOICOTE
Poucos sabem, mas o termo “boicote” deriva de um sobrenome irlandês e seu
uso começou em função de episódio ocorrido no final do século 19. O capitão
Charles Boycott era uma espécie de zelador de terras rurais e gerenciava uma
propriedade no interior da Irlanda, arrendada a colonos locais.
Depois de uma colheita muito ruim, ele ofereceu uma redução de dez por cento no
aluguel da terra, contra uma proposta de 25% de desconto por parte dos
lavradores. Houve um impasse e Boycott quis expulsar onze colonos da fazenda.
Toda a população da cidade revoltou-se e isolou o oficial. Seus funcionários
fizeram greve, os empreendedores locais se recusaram a fazer negócios com ele e
mesmo o carteiro deixou de entregar a correspondência.
O caso foi coberto pela imprensa irlandesa e, depois, pelos jornalistas ingleses
– até que chamou a atenção de um correspondente do jornal The New York
Tribune, James Redpath. Ele escreveu um artigo e utilizou a
gíria inglesa para definir a decisão de não comprar um produto ou serviço
por razões morais. A expressão “boycott”, consequentemente, ganhou o
mundo.
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