BOLSONARO APOIA A CONSTRUÇÃO DO
TERCEIRO TEMPLO
Bolsonaro apoia construção do Terceiro
Templo em Jerusalém
O presidente do Brasil visitou o Muro das Lamentações e foi apresentado ao plano
de construção do Terceiro Templo.
Fonte: Guiame, com informações do Jerusalem Post / MetrópoleAtualizado:
terça-feira, 2 de abril de 2019 12:12
O presidente Jair Bolsonaro expressou claramente seu apoio à soberania
israelense sobre Jerusalém — inclusive na Cidade Velha — quando visitou o Muro
das Lamentações, um dos locais mais sagrados do judaísmo, junto ao
primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. O governante
brasileiro expressou seu apoio à construção do Terceiro Templo na cidade que é
considerada a "eterna e indivisível capital israelense".
Na última segunda-feira (1), ele entrou para a história do moderno Estado judeu
ao se tornar o primeiro líder mundial a visitar o Muro das
Lamentações junto com um primeiro-ministro israelense. Na ocasião,
Bolsonaro aproveitou para fazer um pequeno, mas significativo pedido.
"Deus, olhe pelo Brasil", orou o presidente.
Terceiro Templo
Após a colocar o pedido por escrito no Muro — ato simbólico realizado por
cristãos e judeus do mundo inteiro ao visitarem o local sagrado — Bolsonaro
acompanhou Netanyahu em uma caminhada pelos túneis rumo à sinagoga, localizada
20 metros abaixo do ponto onde os judeus acreditam ser o Santo dos Santos do
templo construído por Salomão. No local, Bolsonaro assinou na presença do premiê
israelense um livro como forma de apoio à construção do Terceiro Templo em
Jerusalém.
"Quando se assina um livro em que há um projeto de construção de um templo onde
hoje é uma mesquita, é uma sinalização de qual é o elemento político-ideológico
do presidente Bolsonaro", disse o senador Flávio Bolsonaro, explicando a
simbologia do ato.
Além de assinar o livro, o presidente brasileiro também conheceu outros pontos
da sinagoga, como por exemplo a maquete do Terceiro Templo.
Oposições
Em governos anteriores (liderados pelo PT), Lula e Dilma menosprezaram a relação
com Israel e acenaram para um apoio à Palestina. Mas o ato
de Bolsonaro marca uma significativa mudança na postura do Brasil com relação a
este tema e contraria à própria conduta da ONU, que
aprovou nos últimos anos, resoluções que negam a relação de judeus com locais
sagrados em Jerusalém.
A comunidade internacional afirma que Jerusalém Oriental é um "território
ocupado" e deve fazer parte dos limites finais de um Estado palestino. Isso
inclui os locais mais sagrados do judaísmo: o Monte do Templo e o Muro das
Lamentações adjacente.
O Monte onde Israel pretende construir o Terceiro Templo também local é o local
mais sagrado do Islã, conhecido pelo nome árabe Al-Haram Al-Sharif.
A comunidade internacional não reconheceu a anexação da Jerusalém Oriental por
Israel em 1980 — nem, de fato, afirma que Israel tem soberania sobre Jerusalém
Ocidental, que mantém desde 1948.