Mesmo após ofensiva do Facebook e o avanço das investigações do Supremo Tribunal
Federal (STF) no inquérito das fake news, o presidente
Jair Bolsonaro pretende manter em seus postos os principais integrantes do
“gabinete do ódio” – como ficou conhecido o grupo de assessores do
Palácio do Planalto, comandado pelo vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ),
que estaria por trás de ataques a adversários nas redes sociais.
Na quarta-feira passada, o Facebook derrubou uma rede de 73 contas e perfis
ligados a integrantes do gabinete do presidente, a seus filhos, ao PSL e a
aliados, por “comportamento inautêntico coordenado”. A rede social define regras
de conduta que devem ser seguidas pelos usuários, como não usar contas falsas,
encobrir a finalidade de uma página, falsificar identidade e aumentar
artificialmente a popularidade do conteúdo.