"Horrenda
coisa é cair nas mãos do Deus vivo"; teria dito um apóstolo do Cristianismo (Hebreus, 10:31). Mas horrenda coisa é cair
nas mãos das pessoas que pensam que existe um deus vivo, e que elas têm o dever de
cometer atrocidades para satisfazer a vontade dele.
Steven Weinberg já dizia:
"Com ou sem religião, pessoas boas farão coisas boas e pessoas
más farão coisas más. Mas, para que pessoas boas façam
coisas más, é necessária a religião."
E C. S.
Lewis observou:
"De todos os homens maus,
os maus e religiosos
são os piores."
Não sou um
psicanalista, mas imagino que os maus, quando religiosos, por fazerem um
sacrifício muito grande se reprimindo para não não fazer muitas coisas que
imaginam ser divinamente proibidas, têm sua maldade ainda mais aguçada quando
têm a oportunidade de fazer o mal. É aí que está a razão de autoridades
religiosas da Idade Média usarem as piores torturas contra quem se opusesse aos
seus dogmas, e haver sempre uma multidão insensível aplaudindo aqueles
espetáculos de horror.
O Santo
(Tomás de Aquino, 1225-1274) em “Summa Theologica”, disse:
“Para
que os santos possam desfrutar de sua beatitude e da graça de Deus mais
abundantemente, lhes é permitido ver o sofrimento dos condenados no inferno.”
Se um santo da
igreja e homem de grande inteligência tinha o bárbaro pensamento de imaginar que
alguém poderia ser feliz em passar a eternidade assistindo a tal infindável cena
de terror, o que mais esperar dos religiosos?