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COMBUSTÍVEL CARO, GREVE DE CAMINHONEIROS E PREJUÍZO
NOSSO
Sindicato anuncia o fim da greve dos
caminhoneiros em Minas
A decisão foi tomada após uma reunião entre a entidade e os secretários de
Estado de Governo, Igor Eto, e de Planejamento, Otto Levy, na noite desta
sexta-feira (26)
Por Cinthya Oliveira
26/02/21 - 22h48
O Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo
do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG) anunciou, na noite desta sexta-feira
(26), que suspendeu a greve da categoria.
A decisão foi tomada após uma reunião entre a entidade e os secretários de
Estado de Governo, Igor Eto, e de Planejamento, Otto Levy, na noite desta
sexta-feira (26).
“Mediante compromisso do governo, a categoria decidiu suspender a greve e voltar
às suas atividades. Colocamos nossos pleitos e na próxima semana será marcada
data para que a entidade possa se reunir com o governo e dar sequência a essa
pauta”, afirmou Irani Gomes, presidente do Sindtanque-MG.
A categoria pede uma redução na alíquota do ICMS sobre o diesel.
“Esperamos que o governo possa olhar para essa categoria, tão sofrida devido ao
aumento do óleo diesel, que representa mais de 60% no valor do frete”,
completou.
Demanda
Mais cedo, o governador Romeu Zema publicou nas redes sociais que criaria um
grupo de trabalho na próxima semana para estudar uma possibilidade de se atender
à demanda dos tanqueiros, que pedem uma redução na alíquota do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o diesel.
“Reduzir impostos é um desejo meu e um compromisso desse Governo, vamos
continuar perseguindo esse objetivo tão logo a situação fiscal do Estado e as
limitações legais trazidas por ela nos permitam. Até lá, temos de construir
alternativas e vamos buscá-las em conjunto”, disse Zema, reafirmando que irá
negociar com a categoria.
Mas não será fácil para o governo ceder à exigência dos
tanqueiros. “No momento, em virtude da situação financeira do Estado, a Lei de
Responsabilidade Fiscal exige uma compensação para aumentar receita em qualquer
movimento de renúncia fiscal, o que não torna possível a redução da alíquota”,
afirmou o governo de Minas por meio de nota.
Disse ainda para que as alíquotas de ICMS de quaisquer produtos sejam alteradas
(elevadas ou reduzidas), é exigido, por lei, que a proposta seja votada e
aprovada pelos deputados estaduais da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Atualmente, o Estado cobra 31% de ICMS sobre a gasolina, que é a segunda maior
alíquota do país, e 15% sobre o diesel. Em 2020, a arrecadação do ICMS no Estado
chegou a R$ 9,9 bilhões, dos quais 35,4% (R$ 3,5 bi) referem-se ao ICMS do
diesel.
<https://www.otempo.com.br/cidades/sindicato-anuncia-o-fim-da-greve-dos-caminhoneiros-em-minas-1.2452949>
Aí está um pouco das consequências do
golpe que muitos não entendem. Se a Petrobrás continuasse como antes,
aumentando constantemente sua produção e vendendo o combustível, não barato, mas
muito menos caro, mesmo que houvesse desvios de dinheiro, tudo seguiria a
normalidade, sem greve de transportadores, com um custo de vida bem mais ameno
do que está aí. Todavia, com a nova política, de redução da atividade das
refinarias da Petrobrás e aumento de importação de combustíveis, o preço dos
produtos chegou ao que todos estão vendo, a Petrobrás hoje está até tendo mais
lucro do que antes, MAS, o que muitos não entendem é que
todos nós estamos pagando caro por esse lucro, que vai para os
acionistas da empresa, e o povo em geral está só
perdendo com isso. E os que gostam de privatização, a menos que
sejam acionistas da empresa, estão também ajudando a pagar essa conta.
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