COMO SE PROTEGER DOS BOATOS
Como fugir da
influência dos boatos? Como avaliar a avalanche de mensagens, alertas e
notícias que você recebe em seu e-mail? E o que fazer diante dessas mensagem
para saber se são verdadeiras ou mentirosas.
Eles circulam
abundantemente pelo correio eletrônico com poder de convencer uma boa parcela da
população. E, antes que sejam avaliados por pessoas dedicadas, eles podem
fazer muito estrago nas mentes incautas.
Se os religiosos, que creem que Deus vê
tudo e pune a mentira, tiveram a cara de pau de usar um
trabalho de montagem de photoshop para passar ao mundo a
ideia de que foi provado que existiram os
gigantes mencionados
na bíblia, o que dizer de militantes políticos, que
querem a todo custo ver seus candidatos eleitos?
Em primeiro lugar, quando receber uma
mensagem de alerta, de denúncia, ou coisa semelhante,
você deve verificar: Isso saiu na televisão? Foi
divulgado por um jornal? É matéria de alguma
revista?
Se estiver escrito que é de uma revista,
mas não for citada a edição em que saiu, mais razão para
desconfiar. Já vi muitas lorotas que vieram com a
informação de ter sido matéria da Veja, da Época, ou
outra revista bastante conhecida, mas sem citar quando
foi publicado; e aí é que estava a aparência
frágil de verdade.
Se, mesmo sendo matéria de jornal,
revista ou TV, pode haver algum engano, imagine quando
não o é!
Já recebemos até
certidão de
nascimento de Dilma Rousseff afirmando que ela não é
brasileira, mas nasceu em Sofia, na Burgária. Pode
observar que isso não veio de nenhum veículo da mídia.
De início, podemos deduzir: se fosse verdade, os
adversários políticos já teriam instaurado um processo,
e os cartórios de registro civil de Belo Horizonte e da
referida cidade búlgara teriam sido consultados, e isso
teria sido comprovado. Mas os políticos, que sabem
que é boato, nem devem querer tocar no assunto; pois
isso poderá ter efeito em muitas cabeças em favor deles.
Então, é melhor manter o bico fechado.
Recebo um grande número de matérias
acusando ou defendendo um ou outro candidato, e parece
que, de todos os lados, os autores exageram; pois, quase
sempre são pessoas que querem aproveitar da facilidade
oferecida pela internet para divulgar as coisas
anonimamente que criam essas campanhas eletrônicas.
Ao receber uma
mensagem de alerta, de acusação, de propaganda, fatos,
etc., é melhor tomar esses cuidados:
1- Se não for indicada nenhuma fonte, pouco vale a pena
analisar.
2- Se for citada fonte, é bom conferir.
3- Se apenas disser ser de um jornal, revista, etc., mas
não informar a edição, já desconfie.
4- Se a fonte existir, aí, sim, é bom analisar se os
argumentos têm fundamento, ou constituem conversa fiada,
ou, no dizer popular, conversa para boi dormir.
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