A imagem abaixo mostra como vemos o céu, podendo registrarmos dois rastros circulares de estrelas, e como veríamos apenas um rastro, caso a Terra fosse plana.

Se você estiver em uma localidade a 45 graus de latitude norte, você pode registrar o rastro de estrelas do polo norte, com a Polaris, estrela central, num ângulo de 45 graus.  À media que você vai se aproximando do polo, essa estrela vai aparecendo mais alta, indo para o meio do céu no caso de você conseguir chegar a se posicionar exatamente no polo.

Por outro lado, se você partir para latitude sul, ao passar pela linha do Equador, você deixa de ver a Polaris, que já desaparece abaixo do horizonte ao norte, e começa a ver um outro circulo de estrelas na direção sul, que gira na direção contrária da do existente no norte; e, no alto, meio do céu, você tudo seguindo uma linha reta no sentido leste-oeste.   À medida que você vai para o sul, esse círculo vai subindo até chegar ao meio do céu, se você conseguir chegar ao polo.  

Como mostra a figura central acima, o sentido vertical para nós é aquele que aponta para o centro da Terra.  Assim, que está numa latitude de 40 norte, irá ver num ângulo de 40 graus sul o que vemos no meio do céu.

Se a Terra fosse plana e o Sol e as estrelas girasse da direita para a esquerda como diz o livro sagrado cristão e os terraplanistas, só poderia existir um círculo de estrelas, que seria visto da Terra inteira, conforme a figura do canto inferior direito da imagem.

A existência de dois círculos de estrelas girando em direções contrárias, um visto do hemisfério norte e o outro visto do hemisfério sul, é a prova mais concludente de que estamos em um globo, que gira dando a aparência de giro do céu, algo que só mesmo a cegueira da fé pode impedir alguém de ver. 

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