DEPOIS DA MORTE
 

A crença na vida depois da morte surgiu entre povos muito antigos, mesclou a fé dos hebreus e predominou no mundo cristão.

 

Muito cedo em sua evolução, o homem começou a imaginar que fosse capaz de ultrapassar o limite da vida, continuando a existir depois da morte.

De início, já começou a pensar que sua existência não se limitava ao corpo, porque, enquanto dormia, se via em lugares distante onde sabiam que não teriam ido. Ademais, em seus sonhos se encontravam com as pessoas já falecidas.

Não entendendo os fenômenos da Natureza, o homo sapiens imaginou existirem seres invisíveis que comandassem os movimentos de tudo que não é ser vivo, e a esses seres chamou deuses.

Embora muitos povos já tivessem essas idéias, a leitura da Bíblia nos mostra que os hebreus, em seus primórdios, não compartilhavam a crença na vida depois da morte. Mesmo quando se tornaram monoteístas, adoradores de um único deus, acreditavam que Yavé, o deus exclusivo em que passaram a crer, teria prometido aos seus homens escolhido uma longa vida, prosperidade, família numerosa, etc., exceto vida depois da morte.

Ao viver sob o domínio babilônico, suas crenças foram remoldadas, passando eles a crer em ressurreição dos mortos e uma vida eterna.  Divididos, como acontece com todos os grupos religiosos, o grupo dos saduceus rejeitou a ideia, uma vez que a lei mosaica não prometia tal vida pós-morte.  Já o grupo dos fariseus, o mais influente, adotou as crenças babilônicas e persas na ressurreição e na vida eterna.

 

O Cristianismo, mais do que o judaísmo, como se depreende dos vários evangelhos que seus adeptos escreveram, surgiu extremamente dividido, e o grupo predominante, que eliminou os demais, tem como o cerne de sua doutrina, a ressurreição e a vida eterna, como felicidade perpétua para os justos e tormento eterno para os ímpios, aqueles que não viverem segundo os ditames da fé.

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