21 de setembro de 2020
Instituído no Brasil desde 2009, através da Lei 14.662,
e no Tocantins em 2019, o dia 21 de setembro é
celebrado o Dia do Auditor Fiscal. A data foi
escolhida em razão de comemoração ao dia de “São
Mateus”, que era cobrador e arrecadador de tributos. É
uma data bastante significativa para uma das carreiras
prioritárias e essenciais para o perfeito funcionamento
do Estado.
Mas a profissão de auditor fiscal vai além. O Auditor
Fiscal trabalha com a organização e o planejamento da
administração tributária e aduaneira. Ele é responsável
pelos tributos do Município, Estado ou União e
auxilia o governo na elaboração de políticas tributárias.
Também faz parte de seu trabalho a prevenção e
combate à sonegação fiscal. De uma forma em geral, o
auditor contribui para a melhoria da nação, por meio de
uma tributação mais igualitária e mais retorno para
todos os brasileiros.
No Tocantins, os auditores fiscais construíram uma
história que se confunde com a do próprio Estado:
chegaram ao recém Estado do Tocantins onde tudo era
incipiente e edificaram a carreira do fisco bem como
todo o sistema tributário tocantinense. Com isso, são
mais de 30 anos garantindo a arrecadação financeira do
Estado que se transforma em benefícios para a população.
Um grande passo dado pelo SINDARE - Sindicato dos
Auditores Fiscais da Receita Estadual do Estado do
Tocantins e pela AUDIFISCO - Associação dos Auditores
Fiscais do Tocantins, foi a elaboração do Plano de Ação,
desenvolvido por uma comissão composta pelos próprios
filiados, a fim de embasar os governantes a aumentar a
arrecadação tributária, sem aumentar os tributos.
O documento sugere a adoção, inicialmente, de quarenta e
duas medidas, agora já são cinquenta, para o incremento
a curto, médio e longo prazo de um real aumento na
arrecadação das denominadas receitas estaduais próprias
(tributos constitucionalmente afeitos ao Estado).
Nenhuma medida apresentada impõe um único aumento de
imposto ou de qualquer outra espécie tributária.
Hoje, o fisco tocantinense vive um momento de
modernização. Os autos de infração são eletrônicos, os
documentos de arrecadação fiscal são online, já foi
implantada a nota fiscal eletrônica, julgamento dos
processos administrativos tributários de forma virtual,
entre outros.
Um passo importante que está em fase de tratativas é a
implantação do Documento Eletrônico do Contribuinte –
DEC, no âmbito do Estado do Tocantins. Trata-se de um
sistema onde todas as informações de interesse do
contribuinte serão disponibilizadas dentro de uma caixa
postal eletrônica, na internet, com acesso restrito a
usuários portadores de certificado digital. Os
contribuintes também poderão efetuar remessas de
declarações em substituição às originais para fins de
saneamento de irregularidades tributárias, além de
outros serviços, sem sua presença física.
Outro ponto importante que se deve enfocar é a
necessidade de realização de concurso público para o
cargo de auditor fiscal da receita estadual do Estado do
Tocantins.O último concurso para o cargo foi realizado
em 1994 para o preenchimento de 120 vagas, ainda sob a
denominação de Auditores de Rendas. Depois, em 2005,
mais auditores fiscais, egressos dos cargos de Agentes
de Arrecadação e de Agentes Fiscalização e Arrecadação,
foram incorporados por meio da Lei 1.609. O Estado
cresceu, demanda mais auditores fiscais, de pelo menos
cem para nomeação imediata, já que muitos auditores
fiscais, desde então, se aposentaram, faleceram ou
saíram por outros motivos. Hoje são apenas cerca de
cinquenta profissionais na ativa, trabalhando com
auditoria de empresas. A maioria desenvolve trabalhos
internos ou de fiscalização de trânsito de mercadorias.
Muito já foi feito, no entanto, ainda há muito mais
conquistas pela frente. O SINDARE e a AUDIFISCO destacam
o importante trabalho desenvolvido pelo Fisco
tocantinense e presta essa homenagem a todos os
Auditores Ficais que lutam para o crescimento e avanço
da sociedade.
“A data representa um ótimo momento para se refletir
sobre a importância da valorização do Fisco em prol do
funcionamento do Estado, especialmente em tempos de
crise. Só há políticas públicas porque nós, auditores
fiscais, viabilizamos os recursos através da arrecadação
e da fiscalização. Tenho muita satisfação em representar
um classe tão devotada e tão importante para a nação
como um todo”, destaca Jorge Couto, presidente das
entidades.