O Dia Nacional da Abreugrafia é celebrado anualmente em
4 de janeiro.
Esta data é uma homenagem à criação da técnica médica
que permite a impressão de imagens de radiografias em
papéis fotográficos. Esse método foi indispensável nos
diagnósticos de doenças pulmonares e lesões no coração.
A abreugrafia tem este nome devido ao seu criador, o
médico brasileiro radiologista Manoel Dias de Abreu
(1891 – 1962), que inventou esta técnica em 1936. O nome
da sua invenção foi oficializado num congresso
brasileiro de tuberculose, em 1939.
Numa época onde o mundo era assolado por uma epidemia de
tuberculose, a invenção do médico brasileiro
possibilitou a identificação atempada da doença e,
consequentemente, o aumento da probabilidade de cura dos
pacientes. Devido à importância da sua invenção, Manoel
Dias de Abreu chegou a ser indicado ao Prêmio Nobel.
Origem do Dia Nacional da Abreugrafia
Manoel Dias de Abreu nasceu em 4 de janeiro de 1861,
sendo este o motivo da escolha desta data como o da
celebração do Dia Nacional da Abreugrafia.
A data comemorativa foi oficializada pelo então
presidente Juscelino Kubitschek. Isso foi feito através
do Decreto nº 42.984, de 3 de janeiro de 1958, com o
intuito de homenagear o trabalho do radiologista e
dignificar a sua contribuição para o bem da pátria.
"Ela é conhecida por vários nomes mundo afora.
Roentgenfluorografia, na Alemanha;
radiofotografia, na França; schermografia, na
Itália;
fotorradioscopia, na Espanha; fotofluorografia,
na França e na Suécia; e microrradiografia, em
Portugal. No Brasil, é chamada de abreugrafia e
quem tem 50 anos ou mais deve ter feito uma para poder
se matricular na escola ou ingressar num novo emprego.
A invenção do exame quase levou o médico Manoel Dias
de Abreu a ganhar o Prêmio Nobel em três
oportunidades.
O que poucos sabem é que este exame do pulmão, que
começou a ser desenvolvido há 100 anos e revolucionou o
diagnóstico e o tratamento da tuberculose, foi inventado
pelo médico brasileiro Manoel Dias de Abreu — daí o seu
nome — e que, por isso, ele foi indicado três vezes ao
Prêmio Nobel, em 1946, 1951 e 1953."