DIA NACIONAL DA CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

16 de março

 

 

 

 

Criado pela lei federal 12.533 em dezembro de 2011, hoje, 16 de março, alerta para o Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas, uma data de total relevância para defesa do meio ambiente. Foi em 16 de março de 1998 que se abriu o processo de reconhecimento ao Protocolo de Kyoto, tratado internacional articulado para levar países desenvolvidos a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa, especialmente dióxido de carbono (CO2).

A concentração de CO2 na atmosfera atingiu 411,25 ppm em maio de 2018, praticamente, um dos maiores valores dos últimos 5 milhões de anos, segundo dados da NOAA (National Oceanic & Atmospheric Administration), por meio da Global Monitoring Division. O nível mínimo seguro, para evitar um colapso climático de grandes proporções, é de 350 ppm. Portanto, a temática é de extrema relevância a todas as pessoas e merece uma reflexão profunda a respeito das responsabilidades a serem assumidas – por governos, entidades, grandes empresas e por nós, individualmente.

Aparentemente as mudanças climáticas e o aquecimento global estão longe do nossa rotina, mas o que hoje vamos atentar é que esses fenômenos impactam a nossa vida diariamente. Então você se pergunta – e como estamos causando tantas mudanças climáticas? Queimadas, emissão exagerada de poluentes, destruição de florestas, emissão de gases de efeito estufa, queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo, carvão mineral e gás natural), descarte de resíduos sólidos, todas essas posturas humanas que no contexto mundial, afetam diretamente o clima de todo o planeta.

Ações de mitigação, adaptação e inovação para esse conflito das mudanças climáticas são discutidas diariamente em vários fóruns mundiais. Entretanto, há coisas que já podemos estar fazendo para enfrentar esse desafio, como diminuir o desmatamento, investir na conservação e reflorestamento de áreas naturais, incentivar o uso de energias renováveis não convencionais (solar, eólica, biomassa, por exemplo), investir na redução do consumo de energia, reduzir, reaproveitar e reciclar materiais, investir em tecnologias de baixo carbono, melhorar o transporte público com baixa emissão de GEE (gases de efeito estufa), são algumas das possibilidades.

 

As florestas são grandes depósitos de carbono, inclusive o solo. Por esta razão, manter as florestas de pé e recompor áreas desmatadas é um importante mecanismo para a mitigação dos efeitos do aquecimento global. Além, de contribuir para a preservação dos serviços ecossistêmicos – responsáveis por diversos benefícios que garantem as condições e processos para a vida e que, de maneira direta, contribui para o bem-estar humano e sua sobrevivência, como por exemplo, a regulação climática e hídrica, conservação da biodiversidade, fertilidade dos solos, polinização e belezas cênicas.

Cabe a nós sermos vetores de mudanças em nossas casas, trabalho, bairro, cidade e toda extensão territorial do nosso país, se cada um fizer sua parte, o conjunto dessas ações será um grande passo para um planeta mais limpo.

<https://www.acaatinga.org.br/dia-nacional-da-conscientizacao-sobre-as-mudancas-climaticas/>

 

"O aquecimento global designa o aumento das temperaturas médias do planeta ao longo dos últimos tempos, o que, em tese, é causado pelas práticas humanas – embora existam discordâncias quanto a isso no campo científico. A principal causa desse problema climático que afeta todo o planeta é a intensificação do efeito estufa, fenômeno natural responsável pela manutenção do calor na Terra e que vem apresentando uma maior intensidade em razão da poluição do ar resultante das práticas humanas.

Sob o ponto de vista oficial, o principal órgão responsável pela sistematização e divulgação de estudos relacionados com o aquecimento global é o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Para o IPCC, o problema em questão não deve sequer ser motivo de discussão em termos de sua existência ou não, pois, segundo ele, é mais do que comprovada a série de mudanças climáticas ocorridas nos últimos tempos e a participação do ser humano nesse processo. Dados levantados por cientistas vinculados ao IPCC afirmam que o século XX, em razão dos desdobramentos ambientais das Revoluções Industriais, foi o período mais quente da história desde o término da última glaciação, com um aumento médio de 0,7 ºC nas temperaturas de todo o planeta. Ainda segundo o órgão, as previsões para o século XXI não são nada animadoras, pois haverá a elevação de mais 1 ºC, em caso de preservação da atmosfera, ou de 1,8 ºC a 4 ºC, em um cenário mais pessimista e que apresente maior poluição."
<https://brasilescola.uol.com.br/geografia/aquecimento-global.htm>

 

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