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DOS MALES, O MENOR
25/11/2003
Levantei-me às
06:30h, comi uma fruta e fui fazer minha rotineira corrida.
Após caminhar a passos céleres por uma rua íngreme, alcancei à pista própria,
começando a correr.
Como faço três vezes por semana, contornei a praça de onde retorno ao ponto
inicial do trajeto.
Quase completando a volta em torno da praça, a pista, de menos de dois metros de
largura, estava tomada por três senhores idosos, que caminhavam lado a lado,
lentamente, distraídos a conversar.
Aproximando-me, comecei a pisar com bastante força, para que eles percebessem e
dessem espaço para a minha passagem. Entretanto, os velhinhos prosseguiram sua
lenta caminhada como se nada estivesse acontecendo. Talvez a audição dos três já
fosse muito fraca.
Para não gritar: “LICEENNNNNÇA!!”, o que poderia assustar os anciãos, passei em
cima da grama e retornei à pista.
Pisar na grama da praça não é algo correto, ainda que não haja aquela conhecida
plaquinha. Mas atropelar os velhinhos seria mais errado. Se eu gritasse, poderia
assustá-los, e eu não queria fazer isso. Por isso optei pelo menor dos males,
pisando na grama.
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