EDUCAÇÃO PARA ACABAR COM O
TERRORISMO
O Dalai Lama sugere educação
para acabar com o terrorismo. Ayaan Hirsi Ali já mostra que é preciso mais do
que isso.
"O Dalai Lama (foto), 81, não aderiu à
campanha #Pray for Paris ("Reze por Paris") porque, disse, o problema do
terrorismo “não pode ser resolvido com orações”.
Ele condenou o ataque do Estado Islâmico a Paris — “a violência é uma reação de
pessoas míopes fora de controle” — e defendeu o reforço de
valores humanistas para combater a violência, incluindo a religiosa.
“Se quisermos ter uma vida pacífica, precisamos seguir
um programa sistemático de educação”, disse.
“Se pudermos fazer isso, o século 21 poderia tornar-se um período de paz e de
diálogo.”
Para o líder espiritual tibetano, a mudança tem de começar em cada pessoa e, em
seguida, passar para o bairro e a sociedade.
“Precisamos de uma abordagem sistemática para fomentar valores humanistas, de
unidade e harmonia.”
Com informações das agências e foto de divulgação.
Já a escritora
ex-muçulmana, embora concorde que a educação é que acabará de vez com essa
barbaridade, enfatizou o lado da força, que, no momento, é imprescindível.
"A escritora Ayaan Hirsi Ali
(foto), ex-muçulmana e ateia, escreveu que a França fez bem em declarar “ato de
guerra” contra o Estado Islâmico, ainda que tardiamente. “Se
preciso, o Estado Islâmico e o seu califado na Síria e Iraque têm de ser
destruídos militarmente, e não só contido.”
Ela alertou, contudo, que a destruição da organização terrorista não significará
o fim do extremismo, porque, nesse caso, poderá haver um aumento do “fervor
religioso dos muçulmanos na Europa que anseiam por um califado”.
O que precisa haver por parte das lideranças europeias — afirmou —
é uma mudança de mentalidade, para neutralizar o
radicalismo islâmico.
Caso contrário, escreveu, os ataques de fanáticos religiosos poderão assumir uma
escala de maiores proporções, desencadeando, em alguns países da Europa, em uma
guerra civil, a exemplo do que ocorreu nos Balcãs no início da década de 1990.
Assim, para “erradicar o câncer do extremismo islâmico”, ela sugeriu às
autoridade três passos:
Primeiro: aprender como se lida com o terror islâmico com Israel, que convive há
muito tempo com ameaças de terroristas.
Segundo: travar uma longa batalha ideológica, tendo como
mira os pontos de proselitismo islâmico, como as mesquitas, escolas muçulmanas,
sites, livros e panfletos, que servem de estímulo à prática da violência.
“Os governos europeus devem fazer o seu próprio proselitismo nas comunidades
muçulmanas, promovendo a superioridade das ideias liberais”,
afirmou.
“Isto significa desafiar diretamente a teologia que é
usada pelos predadores islâmicos para convertê-los em inimigos de países de
acolhimento.”
Terceiro: Os europeus devem criar uma nova política de
imigração de modo que sejam admitidas apenas pessoas comprometidas em adotar os
valores europeus, rejeitando, portanto, a orientação dos extremistas islâmicos.
Yaan finalizou dizendo que a Europa tem de reavaliar o caminho que está
trilhando, porque ela se encontra em um momento decisivo de sua história.
Com informação de artigo que a escritora publicou no Wall Street Journal.
<http://www.paulopes.com.br/2015/11/fim-do-estado-islamico-nao-sera-o-fim-do-extremiismo-diz-ayann.html>
Bem dizendo, podemos
afirmar que o povo precisa ser educado, para que a juventude entenda que esses
malucos estão simplesmente jogando as próprias vidas fora, pensando que terão um
paraíso pós-morte, algo que só existe nas cabeças deles. No dia em que
toda a juventude estiver raciocinando bem e entendendo que isso não passa de um
pensamento bárbaro de quem imagina que há um deus que se compraz no terror e na
crueldade, não haverá mais gente disposta a reforçar os exércitos do terrorismo.
Mas enquanto sobrevivem aqueles que não são sensíveis à educação, só o aparato
militar poderá evitar que eles dominem o mundo.
Ver mais sobre o
COMBATE AOS MALES DA RELIGIÃO