ELAS SÃO IGUAIS

As três religiões mais conhecidas do mundo nasceram diferentes, mas, no poder, são muito parecidas, iguais na crueldade.  O Judaísmo é que nasceu mais violento: seu deus mandava matar os estrangeiros e até os judeus que não obedecessem suas ordens. O Islamismo nasceu dizendo-se apenas defensivo, mas bem cedo virou um terror. Já o cristianismo, como criança indefesa no mundo romano, pregou a paciência, a submissão, a não-resistência; mas isso foi só na infância.  Chegando ao poder, tornou-se a religião mais sanguinária da história. Hoje não continua perpetrando as mesmas barbaridades, porque perdeu o poder que tinha até sobre os reis.  Se adquirisse novamente o domínio, retornaria à mesma barbaridade da Idade Média.

O judaísmo, que tinha a promessa divina de dominar o mundo, perdeu o poder, acabou sua monarquia, chegando a perder até a sua terra santa; parece que caminha mesmo para a extinção.

O Islamismo nasceu fazendo guerra e nunca parou.  Até hoje, onde há domínio islâmico, a morte está próxima de quase todo mundo. Eles querem dominar o planeta e continuam colocando em risco a paz mundial.

O Cristianismo nasceu tolerante. Sua mensagem era "Não resistais ao homem perverso".  A punição mais horrível que se imaginou deveria ser para depois da morte, quando, não bastaria muita coisa, simplesmente duvidar da mensagem cristã deveria ser suficiente para um suplício eterno no fogo. Mas, quando foi adotado pelo Império Romano, o cordeiro virou a besta.  A punição com fogo foi tornou-se real em vida.  Quem contrariasse a igreja era assado lentamente e incinerado.

Hoje, muita gente pensa que o Cristianismo está civilizado e nunca mais faria tais barbaridades.  Mas alguns exemplos mostram que estão enganados.  Na índia, onde a igreja católica tem certo poder, um cientista que mostrou que a água chamada de milagre era resultante de uma infiltração foi condenado por blasfêmia.  Isso mostra que a besta que está dentro de cada religião só precisa de poder para agir.

Nenhuma religião espera que seu deus puna os seus adversários - parece até que sabem que deus nenhum é capaz de nada -, mas todas querem eliminar impiedosamente os concorrentes.  Enquanto o mundo não despertar para esse perigo que ronda todos nós, estamos ameaçados de perder a paz e a liberdade.  Elas são iguais, todas são mais íntimas da morte do que da vida.

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