Políticos privatistas
dizem, e pessoas desavisadas concordam, que a grande corrupção existente no país
vem da existência de empresas públicas. Vejam se os fatos confirmam ou
desmentem essas alegações:
Como se
pode ver nos fartos noticiários atuais, a
principal fonte de alimentação da corrupção é, não a existência de empresas
públicas, mas o financiamento privado de campanhas eleitorais,
sistema que os políticos privatizadores fazem tudo manter.
Grandes empresas dão grandes somas de dinheiro
para ajudar a eleger aqueles que prometem favorecê-las quando no poder.
Para perceber
que a corrupção não depende de empresa pública, basta observar os grandes nomes que aparecem ligados aos
políticos corruptos: Odebrecht, Andrade Gutierrez, Mendes Júnior, empresas X
de Eike Batista, etc.
A
empresa pública privatizada passa até a dar mais lucro do que antes. Mas
esse lucro é para seus sócios, e o que
sobra ao povo é o custo mais alto dos serviços;
nós passamos a pagar mais pelos lucros dos privatizadores.
Outro
prejuízo a todos nós quando se privatizam serviços públicos é que, depois
de privatizarem, os governos privateiros criam agências reguladoras, que,
essas sim, consomem muito dinheiro público
e, muitas vezes, em vez de proteger os direitos dos cidadãos, atuam em benefícios
das empresas por elas reguladas.
Ao
contrário do que dizem os privatizadores,
a corrupção é alimentada mais por empresas privadas
do que empresas públicas, as empresas
privatizadas aumentam os custos para o povo,
e as agências reguladoras criadas
devido às privatizações geram mais um gasto público,
piorando mais a situação do país.