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ISCO DA
ENTREGA DO RESTO PATRIMÔNIO PÚBLICO -- 05/10/2006 -
"Guru econômico de Alckmin defende privatização da Petrobras
04/10/2006 - São Paulo - Fonte: Diário Vermelho
O ex-ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique Cardoso, o
empresário e economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, é um dos principais
articuladores do programa de governo do candidato à presidência, Geraldo Alckmin
(PSDB). No programa, não consta abertamente a proposta de venda da Petrobras
para o capital privado, mas três itens do documento indicam, com outras
palavras, que o rumo a ser adotado, no caso de improvável vitória da direita,
será mesmo o da privatização.
No capítulo sobre política energética, o programa de governo
de Geraldo Alckmin diz que o tucano irá "Estabelecer parcerias com a iniciativa
privada para o crescimento do setor (de energia)"; "Incentivar a participação da
iniciativa privada em companhias de distribuição de gás natural" e "Incentivar a
entrada de novos agentes no mercado de refino e transporte de petróleo e gás
natural".
Apesar de no programa dos tucanos a proposta de privatização
ter sido disfarçada, Mendonça de Barros já deu diversas declarações à imprensa
defendendo abertamente a entrega do maior patrimônio público do país.
No final do governo Fernando Henrique, Barros participou de
uma palestra na Abamec, em São Paulo, onde disse com todas as letras que "O
governo já deveria pensar na privatização da Petrobras, seguindo a mesma lógica
adotada no sistema Telebrás".
Segundo o economista, os graves problemas energéticos
enfrentados pelo país na época foram causados pelo grupo que controlou o
Ministério de Minas e Energia nos últimos anos do governo tucano.
"Esse setor ficou muito tempo na mão do grupo do ACM
(senador Antonio Carlos Magalhães, do PFL-BA), e eles não resolveram nada",
disse Mendonça de Barros na ocasião.
Recentemente, em uma nova declaração, desta vez para a
revista Exame, Mendonça de Barros voltou a defender a privatização da maior e
mais lucrativa empresa estatal da América Latina.
Perguntado sobre o que deveria ser privatizado, Mendonça de
Barros afirmou: "Há muita coisa ainda, como os serviços portuários, as estradas
de rodagem, o setor elétrico, a Petrobras".
Questionado se a privatização da Petrobras não seria
extremamente polêmica, o guru econômico de Geraldo Alckmin deu a seguinte
resposta: "Sem dúvida. Ainda não tenho opinião formada sobre o assunto, mas se
eu estivesse no próximo governo, trabalharia forte na privatização da Petrobras.
Esse não é um projeto simples. Tem de ser muito bem estudado, muito bem
planejado. Mas acho que deveríamos quebrar esse monopólio que hoje não se
justifica. Privatizar ou não é uma questão que tem de ser avaliada de maneira
objetiva, não ideológica. Não tenho nada contra a empresa pública, mas quando a
empresa pública não tem mais razão de existir, ela precisa ser extinta, e o
negócio, vendido para a iniciativa privada".
E não é apenas Mendonça de Barros que fala abertamente em
retomar as privatizações. O próprio candidato tucano declarou em entrevista
concedida ao jornal O Globo (15 de janeiro de 2006), que pretende retomar a
política de privatizações implementada pelo governo FHC, Alckmin citou os
bancos estaduais entre suas prioridades. "A maioria já foi privatizada, mas
deveriam ser todos. Tem muita coisa que se pode avançar. Susep, sistema de
seguros, tem muita coisa que se pode privatizar", respondeu. Perguntado se os
Correios estariam nesta lista de empresas privatizáveis, o governador paulista
foi mais cauteloso, mas não descartou a possibilidade. "Correios acho que teria
que amadurecer um pouco. Tem muita coisa que não precisa privatizar", afirmou
sem especificar quais. E, além das privatizações, acrescentou que pretende
valorizar as parcerias público-privadas em um eventual governo tucano.
Em São Paulo, no período em que o PSDB foi governo,
Alckmin comandou uma grande onda de privatizações de empresas públicas que
fragilizou a economia do estado.
Segundo analistas políticos, além da Petrobras e dos
Correios, também estão na mira dos tucanos os dois grande bancos públicos
federais: Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Todas estas estatais (Correios, Petrobras, BB e Caixa)
são empresas públicas altamente lucrativas, com alto grau de investimento em
setores sociais, culturais, esportivos e educacionais e são exemplos
internacionais de gestão e competência em suas respectivas áreas de atuação.
O ex-ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique
Cardoso, o empresário e economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, é um dos
principais articuladores do programa de governo do candidato à presidência,
Geraldo Alckmin (PSDB). No programa, não consta abertamente a proposta de venda
da Petrobras para o capital privado, mas três itens do documento indicam, com
outras palavras, que o rumo a ser adotado, no caso de improvável vitória da
direita, será mesmo o da privatização.
No capítulo sobre política energética, o programa de governo
de Geraldo Alckmin diz que o tucano irá "Estabelecer parcerias com a iniciativa
privada para o crescimento do setor (de energia)"; "Incentivar a participação da
iniciativa privada em companhias de distribuição de gás natural" e "Incentivar a
entrada de novos agentes no mercado de refino e transporte de petróleo e gás
natural".
Apesar de no programa dos tucanos a proposta de
privatização ter sido disfarçada, Mendonça de Barros já deu diversas declarações
à imprensa defendendo abertamente a entrega do maior patrimônio público do país.
No final do governo Fernando Henrique, Barros participou de uma palestra na
Abamec, em São Paulo, onde disse com todas as letras que "O governo já
deveria pensar na privatização da Petrobras, seguindo a mesma lógica adotada no
sistema Telebrás".
Segundo o economista, os graves problemas energéticos
enfrentados pelo país na época foram causados pelo grupo que controlou o
Ministério de Minas e Energia nos últimos anos do governo tucano.
"Esse setor ficou muito tempo na mão do grupo do ACM
(senador Antonio Carlos Magalhães, do PFL-BA), e eles não resolveram nada",
disse Mendonça de Barros na ocasião.
Recentemente, em uma nova declaração, desta vez para a
revista Exame, Mendonça de Barros voltou a defender a privatização da maior e
mais lucrativa empresa estatal da América Latina.
Perguntado sobre o que deveria ser privatizado, Mendonça de
Barros afirmou: "Há muita coisa ainda, como os serviços portuários, as
estradas de rodagem, o setor elétrico, a Petrobras".
Questionado se a privatização da Petrobras não seria
extremamente polêmica, o guru econômico de Geraldo Alckmin deu a seguinte
resposta: "Sem dúvida. Ainda não tenho opinião formada sobre o assunto, mas
se eu estivesse no próximo governo, trabalharia forte na privatização da
Petrobras. Esse não é um projeto simples. Tem de ser muito bem estudado,
muito bem planejado. Mas acho que deveríamos quebrar esse monopólio que hoje não
se justifica. Privatizar ou não é uma questão que tem de ser avaliada de maneira
objetiva, não ideológica. Não tenho nada contra a empresa pública, mas quando a
empresa pública não tem mais razão de existir, ela precisa ser extinta, e o
negócio, vendido para a iniciativa privada".
E não é apenas Mendonça de Barros que fala abertamente em
retomar as privatizações. O próprio candidato tucano declarou em entrevista
concedida ao jornal O Globo (15 de janeiro de 2006), que pretende retomar a
política de privatizações implementada pelo governo FHC, Alckmin citou os
bancos estaduais entre suas prioridades. "A maioria já foi privatizada, mas
deveriam ser todos. Tem muita coisa que se pode avançar. Susep, sistema de
seguros, tem muita coisa que se pode privatizar", respondeu. Perguntado se os
Correios estariam nesta lista de empresas privatizáveis, o governador paulista
foi mais cauteloso, mas não descartou a possibilidade. "Correios acho que teria
que amadurecer um pouco. Tem muita coisa que não precisa privatizar", afirmou
sem especificar quais. E, além das privatizações, acrescentou que pretende
valorizar as parcerias público-privadas em um eventual governo tucano.
Em São Paulo, no período em que o PSDB foi governo,
Alckmin comandou uma grande onda de privatizações de empresas públicas que
fragilizou a economia do estado.
Segundo analistas políticos, além da Petrobrás e dos
Correios, também estão na mira dos tucanos os dois grande bancos públicos
federais: Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Todas estas estatais (Correios, Petrobrás, BB e Caixa) são
empresas públicas altamente lucrativas, com alto grau de investimento em setores
sociais, culturais, esportivos e educacionais e são exemplos internacionais de
gestão e competência em suas respectivas áreas de atuação". (Fonte: SITRAEMG)
Entregar isso nas mãos de empresas privadas seria uma grande perda para o povo.
Acho que nem é preciso lembrar o quanto nos está custando a
PRIVATIZAÇÃO DAS TELECOMUNICAÇÕES.
Agora, substituir o Lula seria "SAIR DO ESPETO E CAIR NA BRASA".
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