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ESTADO ADMITE
CULPA
Lei reconhece existência de 136
mortos pela ditadura.
5 de Julho de 2003
SOBREVIVENTE
A dentista Marlene de Souza Soccas, de Criciúma, foi companheira de
Paulo Stuart Wright, um dos catarinenses mortos pela ditadura militar.
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Parentes das vítimas da ditadura
militar consideram insuficiente a lei que indenizou as famílias. A Lei 9.140
assumiu de imediato 136 desaparecidos como mortos. Assim, o Estado reconheceu a
responsabilidade pelo seqüestro, prisão, tortura e morte dessas pessoas. Ao
final dos trabalhos da comissão criada a partir dessa lei, foram protocolados no
Ministério da Justiça 773 processos referentes a 366 pessoas, excluindo os
desaparecidos já relacionados pelo Estado. "Falta tudo. Apurar as reais
circunstâncias dos crimes, descobrir os responsáveis, punir essas pessoas",
desabafa Suzana Kniger Lisboa, da Comissão de Familiares de Mortos e
Desaparecidos Políticos. O repórter Luis Fernando Assunção conclui nesta edição
a série Os Mortos da Ditadura, com depoimentos da dentista Marlene de
Souza Soccas, 68 anos, de Criciúma, de Derlei Catarina de Luca, nascida em
Içara, que sobreviveu ao pau de arara e aos torturadores, e de Inácio da Silva
Mafra, vice-prefeito de Blumenau, que ficou desaparecido por dez anos.
http://www1.an.com.br/2003/jul/05/index.htm
"Chamam-se desaparecidos políticos no Brasil os militantes de
organizações de oposição à ditadura militar (1964-1985) cujo paradeiro é
desconhecido ou cuja morte é presumida, embora não comprovada. A
responsabilidade por esses desaparecimentos forçados durante a ditadura tem sido
atribuída a organizações do Estado brasileiro ou a terceiros - com autorização,
apoio ou consentimento dos governantes da época.1
No início da década de 1970 o aparelho repressivo
governamental passou a adotar meios ilegais de repressão política, tais como
sequestro, cárcere privado, tortura, assassinato e ocultação de cadáver.
De acordo com o livro Direito à memória e à verdade, publicado pela Secretaria
de Direitos Humanos da Presidência da República durante o Governo Lula,
475 pessoas morreram ou desapareceram por motivos
políticos naqueles anos.2 Esse número pode ser
muito maior se levarmos em conta a extensão territorial do Brasil, a
ausência de estudos estatísticos, o elevado número de pedidos de indenização, a
inclusão de não-militantes na lista de desaparecidos
e aqueles cujos familiares não deram queixa.3
Em contrapartida, os militares também homenagearam as 126 vítimas da guerrilha
empreendida por organizações de esquerda, instalando placas com os nomes desses
mortos no Salão Nobre do Clube Militar do Rio de Janeiro em 1° de abril de 2009"
(Wikipédia).
E, depois de tudo isso, ainda existem muitas pessoas desejando o retorno desse
regime! Dizem que os políticos de hoje são ladrões, mas não percebem que
isso seria comparável a trocar furto por latrocínio.
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DITADURA MILITAR
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