OS EVANGÉLICOS QUEREM SE IMPOR COMO OS MUÇULMANOS

 

 

  Evangélicos querem se impor como os islâmicos, diz jornal
bancada evangélica política religião segunda-feira, abril 30, 2012

Em seu editorial de ontem (29), "O Estado de S. Paulo" afirmou que a bancada religiosa — na qual se destacam os evangélicos — da Câmara dos Deputados gostaria “que todos os brasileiros fossem submetidos a normas que espelhassem as suas crenças particulares, como nos países islâmicos regidos pelas leis da sharia, baseada no Corão”.

O jornal fez essa observação a propósito da rápida aprovação por unanimidade no CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara do Projeto de Emenda Constitucional que prevê a anulação de decisões do STF (Supremo Tribunal Federal).

Para o Estadão, isso mostra que “está em curso uma tentativa de golpe contra o Judiciário”.

De autoria do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), a emenda tem forte apoio da bancada religiosa cujo interesse, diz o jornal, é “mudar decisões do STF coerentes com o caráter laico do Estado brasileiro”.

Entre essas decisões, citou o jornal, estão o reconhecimento da união estável de casais do mesmo sexo e a autorização para o aborto de anencéfalos.

O jornal afirmou que também nos Estados Unidos a direita religiosa se insurgiu contra a Corte Suprema quando houve em 1973 a legalização do aborto.

“A diferença é que, ali, nenhum parlamentar, por mais fundamentalista que seja, ousaria propor a enormidade de dar ao Congresso o direito de invalidar uma decisão da mais alta instância do Judiciário. Seria um escândalo nacional.”

<https://www.paulopes.com.br/2012/04/evangelicos-querem-se-impor-como-em.html>
 

Dúvida não resta, os religiosos deste país desejam alterar gradativamente o seu ordenamento jurídico, para, no futuro, poderem impor suas crenças contra todos.  O golpe contra o judiciário já propiciaria isso.   E você que pertence a alguma igreja cristã, não precisa ficar tranquilo; porque, se a igreja que prevalecer não for a sua, você também será perseguido quando ela começar a eliminar as outras.  Todas se unem num só objetivo; mas, conseguido esse, começa a disputa entre elas, e a que prevalecer passa a perseguir todas as outras.

 

Ver mais sobre  O RISCO DE UM ESTADO RELIGIOSO

 

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