No capítulo “Construindo os
músculos”, escrevi o seguinte:
“Quando executamos um grande
esforço, nossas fibras musculares sofrem pequenas rupturas, que o organismo se
encarrega de reparar. Após aproximadamente dois dias, as microrrupturas são
preenchidas com proteínas, deixando o músculo mais forte e, conseqüentemente com
maior volume, como prevenção contra uma agressão maior. Por isso, não é
conveniente que tais exercícios sejam feitos todos os dias. Os ossos também
ficam mais resistentes. Até uma fratura tende a criar uma maior resistência
óssea após a reconstituição. Um quebramento posterior tende a ocorrer em outra
parte do osso.” (A Fonte da Juventude, págs. 101, 102).
O fantástico DE 23/02/2003
apresentou o “Super Slow”:
“‘O super slow é em torno de 10
a 15 segundos para você flexionar. Imagina mais cinco segundos segurando,
fazendo o movimento da descida’, diz o coordenador de musculação Paulo Roberto
Didonato. ‘Como tem um volume de treinamento muito pequeno, uma vez só por
semana, a carga tem que ser maior. Eles também preconizam a fadiga através do
movimento sendo cada vez mais lento. Então, você leva à fadiga muscular em menos
tempo e menos exercício’, explica o fisioterapeuta Maciel Murari Ferraz.”
O tempo irá mostrar a eficácia do
Super Slow. Embora, não indicado para pessoas cardíacas, que não podem ser
submetidas abruptamente a grande esforço, para uma pessoa normal creio trazer
bons resultados; porque a memória do esforço se perpetua por muitos dias; assim,
os nossos músculos, uma semana após o esforço intenso, estão bem reconstituídos
e ainda preparados para outra carga pesada.
Para saber mais sobre a nossa
adaptabilidade, veja “A Fonte da
Juventude”