EXORCISMO
MUÇULMANO MORTAL
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Bélgica condena muçulmanos por morte de jovem em exorcismo
da BBC Brasil
Latifa Hachmi
Latifa levou surra de bastões
cobertos com versos do Corão |
Um tribunal de Bruxelas, na Bélgica, condenou nesta quinta-feira (7) seis
pessoas por torturar até a morte uma jovem de 23 anos durante uma sessão de
exorcismo.
Latifa Hachmi (foto) morreu em agosto de 2004, depois de ser submetida durante
um mês a uma violenta prática de exorcismo na esperança de conseguir engravidar.
O processo, admitido entre alguns grupos islâmicos — religião de todos os
envolvidos no caso — é conhecido como Roqya, uma mistura de magia e religião.
Segundo a juíza Karin Gérard, a vítima foi golpeada "uma centena de vezes" com
sandálias e bastões cobertos com versos do Corão, o livro sagrado dos
muçulmanos, depois de ter sido obrigada a beber enormes quantidades de água suja
e a passar dias sem comer.
Hachmi também foi forçada a permanecer com fones de ouvido durante o processo
para escutar incessantemente versos do Corão.
Mas, segundo o laudo dos médicos, o momento fatal teria ocorrido quando
Hachmi,
com os pulsos e os joelhos atados, foi submersa em uma banheira com água
"extremamente" quente e quase se afogou.
"Eu quis pedir ajuda, mas os outros (dois exorcistas e três "curandeiras"
responsáveis pela sessão) disseram que Latifa não sofria, era os Djinns
(demônios) que estavam sofrendo", afirmou ao tribunal Mourad Mazouj, marido da
vítima e um dos condenados.
Durante o processo, Mazouj assegurou que o exorcismo foi realizado a pedido de
sua própria esposa, para conseguir engravidar.
"Ela queria esse tratamento e concordava com ele.
Hachmi tinha decidido
abandonar a medicina tradicional (para aumento da fertilidade) e tinha escolhido
a Roqya", afirmou a advogada de Mazouj, Carine Couquelet.
De acordo com Antoine Chomé, advogado de Xavier Meert, um dos exorcistas
condenados, seu cliente queria apenas ajudar a vítima, que estava desesperada
com sua incapacidade de engravidar.
"Ele quis ajudar, ainda que de uma maneira catastrófica. Não se deve classificar
o quase afogamento como uma tortura, mas, sim, como uma falta de discernimento",
argumentou.
O tribunal belga entendeu que os atos cometidos contra Hachmi se qualificam
penalmente como tortura. A pena para este caso varia de 20 a 30 anos de prisão e
será anunciada na próxima segunda-feira.
http://www.paulopes.com.br/2012/06/belgica-condena-muculmanos-por-morte-de.html
A estupidez humana continua nos surpreendendo ainda neste século de grande
informação. Esperamos que um dia o mundo inteiro possa olhar essas
barbaridades como tolices do passado.
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