FÉ E CIÊNCIA SÃO INCONCILIÁVEIS
Para as pessoas
religiosamente condicionadas, nada parece impossível, e a realidade provada não
é nada diante daquilo que aceitaram cegamente.
"Pastor Ciro Zibordi critica cristãos
que tentam conciliar teoria da evolução e cristianismo
Publicado por Tiago Chagas em 10 de fevereiro de 2012
A teoria conhecida como “Evolucionismo”, defendida por cientistas e
pesquisadores como a mais sensata explicação para o evento da vida humana e todo
o sistema biológico do planeta Terra, tem sido considerada por alguns cristãos
como verdadeira.
Comentando essa nova corrente dentro do cristianismo, o pastor Ciro Sanches
Zibordi publicou artigo apresentando os principais pontos defendidos pelos
cristãos que tentam conciliar a fé à ciência, neste caso, especificamente, a
teoria estabelecida por Darwin.
Falando sobre os eventos narrados em Gênesis, que envolvem Noé, o dilúvio e a
construção da arca, o pastor apresenta os argumentos do grupo cristão que aceita
as teses científicas: “Eles dizem, por exemplo, que a arca, nas dimensões
apresentadas na Bíblia, só poderia ser construída nos dias de hoje, pois seria
necessária a ajuda da engenharia moderna e de centenas de pessoas”, explica
Zibordi.
Identificando os críticos da história bíblica como “evolucionistas cristãos”,
apresenta ainda outro argumento desse grupo, dizendo que para eles, “Noé e sua
família não conseguiriam percorrer todos os continentes em busca das espécies de
animais. Além disso, asseveram que seria impossível manter os animais na arca
sem as técnicas zoológicas modernas”.
Dentre as demais argumentações dos “evolucionistas cristãos” contra a versão
bíblica dos fatos que são apresentadas por Zibordi, estão também questões
ligadas à chuva, que cientificamente não poderia reunir um volume tão grande de
água a ponto de inundar todo o planeta e dividir continentes. “Como se vê, as
questões apresentadas pelos que abraçaram o “cristianismo evolucionista” (ou o
“evolucionismo cristão”), o que é um jugo desigual, priorizam o raciocínio”,
identifica o pastor, que explica a origem das teorias desse setor do
cristianismo: A fonte de autoridade deles não é a Bíblia Sagrada, e sim o
darwinismo e as teorias do biólogo Francis S. Collins, diretor do Projeto Genoma
Humano. Este, a despeito de declarar-se cristão e contestar o ateu Richard
Dawkins — famoso por suas críticas ácidas a quem acredita em Deus —, defende a
possibilidade de ser cristão e evolucionista, ao mesmo tempo”, pontua.
O biólogo Francis S. Collins é um cristão e publicou livro “A Linguagem de
Deus”, em que defende a fé e a crença em Deus, rebatendo argumentos do ativista
ateu, Richard Dawkins: “A mais importante e inevitável falha da afirmação de
Dawkins, de que a ciência obriga ao ateísmo, é que isso vai além das evidências.
Se Deus se acha fora da natureza, a ciência não pode confirmar nem negar a
existência dele. Portanto, o próprio ateísmo deve ser considerado uma forma de
fé cega, pois assume um sistema de crenças que não pode ser defendido com base
na razão pura”.
“Esse famoso cientista rejeita o ateísmo, mas aceita o darwinismo”, pondera o
pastor Zibordi, que entende ser impossível a junção de dois pensamentos
distintos. Para o pastor, é um jugo desigual, visto que a Bíblia é a regra de
fé, de prática e de vida do cristão que se preza. Seja este erudito, seja leigo,
jamais deve negar que o Deus Todo-poderoso, além de ser o Criador, está no
controle de todas as coisas. O que é a ciência ante a inerrante e inspirada
Palavra do Senhor? O que é a teoria da evolução diante
das Escrituras?”.
Sobre o dilúvio, Zibordi afirma que a “explicação” encontra-se no fato de que
Deus é o criador e que por isso, moldou as circunstâncias de forma favorável a
Noé: “O poder de Deus é ilimitado; não se restringe a leis pretensamente
científicas. Se fôssemos analisar a narrativa de Gênesis pela razão apenas, e
não pela fé, não só o Dilúvio seria impossível. Teríamos de negar todos os
milagres ali registrados. No que diz respeito à construção da arca, a Bíblia diz
que Deus deu a planta a Noé, com todas as medidas. Além disso, capacitou-o com
sabedoria e lhe deu todas as condições necessárias para construir a embarcação e
abrir (sic) nelas os animais (Gn 6.13-22)”.
Confira abaixo a íntegra do artigo “É possível ser cristão e evolucionista?”, do
pastor Ciro Sanches Zibordi:
Você crê na Bíblia Sagrada? Acredita que Deus é o Criador de todas as coisas? O
que pensa sobre a narrativa da Criação e o Dilúvio? Este realmente aconteceu, ou
o que está escrito em Gênesis é pura ficção?
Há um grupo de cristãos, na atualidade, que diz crer em Deus, mas não aceita a
narrativa de Gênesis. Para eles, é possível conciliar fé em Deus e teoria da
evolução. E confiam tanto em seu conhecimento, a ponto de considerarem refutável
a descrição bíblica do Dilúvio. Eles dizem, por exemplo, que a arca, nas
dimensões apresentadas na Bíblia, só poderia ser construída nos dias de hoje,
pois seria necessária a ajuda da engenharia moderna e de centenas de pessoas.
Afirmam os “evolucionistas cristãos” que Noé e sua família não conseguiriam
percorrer todos os continentes em busca das espécies de animais. Além disso,
asseveram que seria impossível manter os animais na arca sem as técnicas
zoológicas modernas. Os animais estavam fora de seu habitat. Como sobreviveriam?
Como alimentar todas as espécies?
Os “evolucionistas cristãos” também argumentam que o ciclo hidrológico de
evaporação que provoca a chuva é incapaz de prover uma quantidade de água que
inundasse toda a extensão da Terra. E questionam: “A biologia considera extintas
as espécies que possuem algumas centenas de exemplares. De que maneira um casal
de cada espécie garantiria a subsistência das criaturas?”
Como se vê, as questões apresentadas pelos que abraçaram o “cristianismo
evolucionista” (ou o “evolucionismo cristão”), o que é um jugo desigual,
priorizam o raciocínio. A fonte de autoridade deles não é a Bíblia Sagrada, e
sim o darwinismo e as teorias do biólogo Francis S. Collins, diretor do Projeto
Genoma Humano. Este, a despeito de declarar-se cristão e contestar o ateu
Richard Dawkins — famoso por suas críticas ácidas a quem acredita em Deus —,
defende a possibilidade de ser cristão e evolucionista, ao mesmo tempo.
Em sua obra A linguagem de Deus (Editora Gente), Collins declarou: “A mais
importante e inevitável falha da afirmação de Dawkins, de que a ciência obriga
ao ateísmo, é que isso vai além das evidências. Se Deus se acha fora da
natureza, a ciência não pode confirmar nem negar a existência dele. Portanto, o
próprio ateísmo deve ser considerado uma forma de fé cega, pois assume um
sistema de crenças que não pode ser defendido com base na razão pura”. Esse
famoso cientista rejeita o ateísmo, mas aceita o darwinismo.
Seria possível o casamento entre o cristianismo e o darwinismo? De modo nenhum!
Isso — repito — é um jugo desigual, visto que a Bíblia é a regra de fé, de
prática e de vida do cristão que se preza. Seja este erudito, seja leigo, jamais
deve negar que o Deus Todo-poderoso, além de ser o Criador, está no controle de
todas as coisas. O que é a ciência ante a inerrante e inspirada Palavra do
Senhor? O que é a teoria da evolução diante das Escrituras?
Quanto ao Dilúvio, o Todo-poderoso, como controlador da natureza, certamente
guiou os animais à arca. O poder de Deus é ilimitado; não se restringe a leis
pretensamente científicas. Se fôssemos analisar a narrativa de Gênesis pela
razão apenas, e não pela fé, não só o Dilúvio seria impossível. Teríamos de
negar todos os milagres ali registrados. Mas o crente espiritual discerne bem
tudo (1 Co 2.14-16).
No que diz respeito à construção da arca, a Bíblia diz que Deus deu a planta a
Noé, com todas as medidas. Além disso, capacitou-o com sabedoria e lhe deu todas
as condições necessárias para construir a embarcação e abrir nelas os animais (Gn
6.13-22). Como Noé conseguiu levá-los à arca? Considerando que não havia a atual
divisão continental, as espécies estavam concentradas, em grande quantidade, na
região da Mesopotâmia. Quem as conduziu à embarcação? Noé? Não. O próprio
Criador.
Segundo o relato bíblico, o Senhor ensinou a Noé como poderia preservar as
espécies dentro do barco (Gn 6.16-20). E a sabedoria de Deus é infinitamente
superior às técnicas zoológicas da atualidade. Tanto é verdade que, das espécies
mais frágeis, como as aves, o Criador ordenou que se apanhassem sete casais, o
que garantiria, de qualquer forma, a continuidade dessas criaturas sobre a terra
após o devastador Dilúvio (Gn 7.2-8).
Respeito muitíssimo o biólogo Francis S. Collins, suas pesquisas ligadas ao
Projeto Genoma Humano e toda a comunidade científica. Mas nunca aceitarei a
falácia de que o cristianismo pode negar inspiração plenária das Escrituras e
continuar sendo chamado de cristianismo. Ou cremos, de todo o nosso coração, que
a Bíblia é a Palavra de Deus, ou nos prendemos a um jugo desigual com os infiéis
(2 Co 6.14-18) e abraçamos a falsamente chamada ciência (1 Tm 6.20).
Amém?"
Fonte: Gospel+
http://noticias.gospelmais.com.br/zibordi-critica-cristaos-conciliar-evolucao-cristianismo-30405.html
"Tudo é possível para aquele que crê",
diz a chamada palavra divina.
Assim, o deus em que creem pôde criar um
volume de água suficiente para inundar todo o planeta e depois eliminou todos os
vestígios desse dilúvio para que ninguém pudesse ver, e também transportou
animais dos outros continentes até Noé e de volta depois do dilúvio, devendo as pessoas
simplesmente crer.
Mas, como
A palavra de deus diz que o universo foi
criado há pouco mais de seis milênios, e nós temos certeza de que o mundo é
muito mais antigo;
A palavra divina diz em um lugar que
animais e aves foram criados no quarto e no quinto dia e o homem foi criado no
sexto, e,
logo em seguida,
informa que o homem foi criado primeiro,
mas nós sabemos pelos fósseis que milhões
de anos anos de existir o homem existiram outros animais;
Essa palavra de Yavé diz que o Sol
caminha de uma a outra extremidade do céu, e nós já sabemos que é a Terra que
circula em torno do Sol;
Esse livro sagrado informa que a Terra é
plana, ora redonda, ora quadra, a flutuar sobre as águas do oceano,
e nós sabemos que isso não é verdade;
É impossível crer no que esses araltos do
pensamento primitivo pregam.
A fé e a ciência são mesmo
inconciliáveis.
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