A FÉ - O PODER DO PENSAMENTO POSITIVO
- 06/05/2001 -
O que é mesmo fé? Tem ela algum valor? A prática comprova que sim.
Fé significa literalmente “confiança”. Quando o religioso é considerado de muita
fé, isso significa simplesmente que ele tem grande confiança no poder de seu
deus. E, independentemente de qual seja seu objeto de culto e fé, isso pode lhe
trazer resultados surpreendentes. É o poder do pensamento positivo.
Quando alguém diz que tem fé, quer dizer que confia. Pode ter fé em algo
sobrenatural que suponha existir, pode ter fé em si próprio ou em qualquer outro
ser. Um equilibrista que caminha sobre um cabo de aço a grande altura tem
fé nas próprias habilidades. Se duvidar de si mesmo, poderá cair. Quase qualquer
pessoa está apta a caminhar sobre uma viga estreita a vinte centímetros do chão.
Se essa viga ficar a alguns metros de altura, os mesmos que andaram sobre ela
poderão cair se tentarem fazê-lo. Isso ocorre porque não desenvolveram ainda a
fé em se mesmos, e o temor os desequilibra.
A fé em algum ser sobrenatural aparece em todas as partes do mundo, em todos os
tempos. Os antigos egípcios, os mesopotâmios e outros de eras bem remotas
confiavam seus destinos a inúmeros deuses. Os persas resumiram essas divindades
a apenas duas: Arimã, o deus do mal, criador de todas as coisas ruins, e Mazda,
o deus do bem. Para granjear o beneplácito dos deuses, esses povos ofereciam
sangue de animais e, muitas vezes, até sacrifícios de vidas humanas. Os hebreus,
os fundadores do monoteísmo, criam que Jeová, o deus criador de todas as coisas,
único deus, se comprazia com as ofertas de animais, frutas, cereais e bebidas.
Sacrifícios humanos a Jeová (ou talvez Javé) eram raros. Os indígenas amazônicos
praticam certos rituais para afastar os maus espíritos das florestas, que supõem
existir. Para os cristãos, o sacrifício de Jesus, o Cristo, que sofreu a mais
infame das mortes, a crucifixão, foi o sacrifício perfeito, hábil a tirar o
pecado do mundo. Ao crente cabe apenas fazer orações (agradecimentos e pedidos)
a Deus, com algumas exceções. É comum ainda hoje encontrarmos, em regiões como o
Nordeste Brasileiro, pessoas que praticam a autoflagelação, julgando estarem com
isso viabilizando o perdão de seus pecados.
Atualmente, o politeísmo está reduzido a algumas tribos mais primitivas.
Todavia, embora professando o monoteísmo, algumas religiões, como os católicos,
crêem em um infinidade de santos, como São João, São Pedro, Santo Antônio e
outros, sendo a Virgem Maria, a mãe de Jesus, a mais venerada e considerada a
mais milagrosa. Há os que crêem que Santo Antônio favoreça o casamento e outros
santos desempenham outras funções, principalmente nos meios mais rústicos da
nossa população. As religiões cristãs mais modernas já não aceitam outras
divindades, crendo apenas em um deus único, que denominam apenas Deus, e seu
filho, Jesus Cristo, excluindo sacrifícios pelos pecados. O ponto em comum entre
todas as religiões, desde as dos povos mais primitivos até as dos mais
desenvolvidos, é a crença em que a humanidade está sob o controle divino, e o
poder do pensamento pode trazer aos religiosos resultados importantes. O simples
fato de imaginar que exista um ser sobrenatural poderoso guiando os destinos do
mundo pode levar o religioso a se recuperar de uma enfermidade ou obter outro
resultado positivo, que chamam de milagre.
Nem sempre o ser humano entende a enorme capacidade de reação do seu organismo,
mas pode estimulá-la grandemente através da crença em que está sob os cuidados
de uma divindade miraculosa, assim como se confia em um medicamento. Você
pode ter fé em um deus, em uma outra pessoa ou em si mesmo, e de sua fé pode
depender o seu sucesso. É o grande poder do pensamento positivo, a confiança.
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