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FILHOS
SEM PAIS TENDEM A SER ATEUS
QUINTA-FEIRA, 21 DE NOVEMBRO DE 2013
Filhos com pai ausente tendem para o ateísmo, diz psicólogo
Livro diz que psicanálise explica
melhor o ateísmo, e não a religião
O psicólogo cristão americano Paul Vitz (na foto abaixo) escreveu um
polêmico livro defendendo que o relacionamento entre filhos e pai explica, em
parte, o aumento de números de ateus em vários países.
No Faith of the Fatherless: The Psychology of Atheism (“A fé dos Orfãos: A
Psicologia do Ateísmo”), ele afirmou que crianças que têm um mau relacionamento
com seu pai tendem com maior frequência rejeitar a existência de Deus. O mesmo
vale, segundo ele, para os casos de ausência do pai (por negligência ou morte) e
nos lares onde os filhos sofrem maus-tratos paternos.
Ele citou ateus famosos que tiveram um relacionamento problemático com a figura
paterna: Freud, Friedrich Nietzche, Hitler, Joseph
Stalin, Sarte, Christopher Hitchens, Daniel Dennet e Richard Dawkins, entre
outros.
Para o psicólogo, que já foi ateu, a hipótese do pai problemático ou ausente
fornece uma explicação consistente do “ateísmo forte” dessas pessoas. Reconheceu
que Sam Harris é uma provável exceção.
Vitz também deu exemplos de cristãos famosos que não passaram por esse tipo de
trauma: “GK Chesterton, Dietrich Bonhoeffer e Edmund Burke”.
Ele se inspirou na “teoria da projeção” de Freud segundo a qual a criança que se
decepciona com seu pai ou o perde não consegue acreditar no “pai celestial”,
Deus.
No entendimento de Freud, a crença em Deus advém do desejo do homem por
segurança. Para Vitz, contudo, a explicação da psicanálise é mais convincente
para o ateísmo, e não para a religião.
Para alguns ateus americanos, o livro de Vitz não é sério, porque, sem qualquer
rigor acadêmico, selecionou exemplos para justificar uma tese.
Hemant Mehta, presidente da Fundação Beyond Belief, por exemplo, disse que é
difícil encontrar alguém que não tenha tido em algum momento de sua adolescência
problema no relacionamento com seu pai.
<http://www.paulopes.com.br/2013/11/filhos-com-pai-ausente-tendem-ao-ateismo-diz-psicologo.html>
Em primeiro lugar, não parece confiável um psicólogo
capaz de apontar Adolf Hitler com ateu.
Não leu "Mein Campf".
Por outro lado, ele tem um pouco de
razão, pois parece mais lógico que filhos que não tiveram pais sejam ateus, uma
vez que a religião é incutida nas mentes infantis antes que eles seja capazes de
raciocínio crítico. Podemos admitir que é mais natural filhos sem pais
ficarem ateus, ou melhor, não se tornarem religiosos.
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