Cientificamente, há teorias de que o nosso planeta terá um fim. Os cientistas,
no entanto, não afirmam que esse fim acontecerá inevitavelmente conforme suas
teses.
As previsões científicas são várias: aquecimento, resfriamento, soterramento
dos oceanos, falta de alimentos para uma superpopulação, guerra nuclear, etc.
O AQUECIMENTO - Conforme observações científicas, a concentração de dióxido de
carbono na atmosfera faz elevar a temperatura. Crê-se que a extinção dos
dinossauros se deu em razão da queda de um meteoro que aumentou a concentração
desse gás na atmosfera, elevando a temperatura subitamente, ocasionando a morte
dos grandes répteis.
O RESFRIAMENTO - É conhecida a afirmação de que o Sol perde gradativamente seu
calor e poderá ocorrer o resfriamento e a extinção da vida na Terra.
O ATERRAMENTO DOS OCEANOS – As chuvas estão levando constantemente toneladas de
terra para o mar. Paulatinamente ocorrerá o enchimento dos oceanos, vindo as
águas a invadirem as terras atualmente emersas.
FALTA DE ALIMENTOS - A população mundial cresce demais, em proporção maior do
que a capacidade de aumento de produção. Poderá chegar o tempo em que não haja
alimentos para tanta gente.
A GUERRA NUCLEAR - Já há muito tempo, considerou-se que a capacidade dos arsenais
atômicos era de destruir o nosso planeta dez vezes.
“CHOQUE COM OUTRO ASTRO - Embora a Astronomia tenha comprovado que os astros
obedecem a leis matemáticas fixas, admitem muitos cientistas a possibilidade de
a Terra ser atropelada por outro corpo celeste." (Alfons Balbach, em “Os Grandes
Fatos e Problemas do Mundo”, pág. 16). Informações científicas mais recentes
mostram que milhões de corpos celestes cruzam constantemente o espaço, tendo o
nosso planeta o risco de se chocar com alguns deles. Esse choque já ocorreu em
tempos remotos, com corpos de pequenas dimensões, eliminando algumas formas de
vida. É esta a hipótese do desaparecimento dos dinossauros, baseada na
existência de cratera indicadora da colisão, no período em que eles
desapareceram. Tal acidente poderá ocorrer com outros maiores, extinguindo toda
a vida do planeta.
Calcula-se, segundo reportagem divulgada pelo Fantástico em 93, que há cerca de
DOIS MIL asteróides de aproximadamente 2km de diâmetro que podem chocar a
qualquer momento com a Terra. Se levarmos em conta aqueles equivalentes a um
campo de futebol, o número sobe para CEM MIL. As probabilidades de um desses
asteróides se chocar com a terra são, segundo o matemático Oswald Sousa,
trezentas e onze vezes maior do que as de alguém acertar na SENA marcando um
único cartão. Um choque desse, entretanto, não ocorreria inesperadamente; pois
os observatórios atuais captam a presença de um asteróide muito tempo antes de
ele se aproximar da Terra.
CONSIDERAÇÕES
O aumento de dióxido de carbono eleva a temperatura, mas isso ocorre de forma
tão lenta, que os seres vivos vão se adaptando à mudança. Um aquecimento para
inviabilizar a vida pode ocorrer, mas é algo bem demorado.
Como qualquer estrela, é do conhecimento científico que nosso astro rei virá um
dia a se desfazer. Porém só será em um futuro muito remoto.
O aterramento dos mares é fato real, que se observa em algumas ilhas onde as
águas já cobriram partes antes descobertas. É um fenômeno que ocorre com a terra
lentamente desde o começo de sua existência. É outra possibilidade do fim ainda
muito distante, contudo. E os movimentos tectônicos também podem
provocar alterações de relevo que alterem esse efeito.
A escassez de alimento já é fato há muito existente. Enquanto alguns têm muito,
grande parte da população não tem o suficiente. A superpopulação tende a
aumentar a fome. Entretanto, através do controle de natalidade e do melhoramento
das técnicas de produção, a sobrevivência do Planeta poderá se prolongar muito.
A guerra nuclear é a hipótese que poderá ocorrer rapidamente. Mas os
controladores dessas armas sabem muito bem que poderiam extinguir a si mesmos ao
usá-las. O mais provável que poderia ocorrer é a hipótese de um erro e um
acidente incontrolável.
O choque com outro corpo celeste é um dos maiores riscos. No início de abril de
93, o "1993 KA2", nome dado pelos cientistas, com dez metros de diâmetro,
pesando seis mil toneladas, passou a cento e cinqüenta mil quilômetros da Terra,
entre ela e a Lua, observaram os cientistas. Afirmam que, se o “1993 KA2” se
chocasse com a Terra, equivaleria a uma explosão nuclear (Informação do “Jornal
Nacional” em 22.06.93). Um corpo maior e a Terra se colocarem ao mesmo tempo no
mesmo lugar no espaço é de uma possibilidade bem remota, considerando as
dimensões do universo, mas não impossível.
Há probabilidade de acontecer a qualquer momento, conforme a reportagem do
Fantástico acima mencionada. Porém, se for acontecer, não será inesperadamente.
A população terráquea terá um sofrimento de um ano ou mais, ou terá a felicidade
de ver os cientistas desviarem a trajetória do corpo celeste para que passe fora
do nosso planeta. Não há, portanto, razão para dizer que o mundo se
acabará em breve.
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PREVISÃO DO FUTURO