GENOCÍDIO EM NOME DE DEUS NAS AMÉRICAS
A igreja cristã, que é retratada nos evangelhos
como um povo manso e humilde, não fugiu do pensamento hebreu,
eliminar todos que pensarem diferente deles.
"A religião católica e os Astecas
Posted: 08 Sep 2011 01:15 PM PDT
Para os europeus em meado do século XV, viajar pelo oceano
Atlântico era uma tarefa perigosa, pois para os marinheiros o
oceano era cheio de monstros e mistérios. Visto que muito pouco
se sabia do oceano Atlântico, muitas histórias fantasiosas foram
inventadas no decorrer do tempo. Como que em algumas partes
desse mar existiam monstros marinhos (como hydras e grandes
peixes) grandes cascatas e o verdadeiro ‘fim do mundo’ onde a
água caia sem fim. Os primeiros paises que encarar esse oceano
foram Portugal e a Espanha. Cada um deles seguiu seu próprio
caminho para o desconhecido.
Portugal “achou” o Brasil, mas mesmo sua colonização agressiva,
não foi possível limitar a religiosidade aqui, como se vê hoje,
esse emaranhado de religiosidades, uma verdadeira festa de
religiões.
A Espanha por sua vez encontrou mais desafios. Encontraram povos
que já conheciam suas minas de ouro, que já tinham uma sociedade
estruturada economicamente, politicamente e religiosamente.
Nesse texto falarei um pouco sobre a colonização (ou
exterminação, como preferir) dos povos nativos da América: os
Incas, Maias e Astecas. Começarei então pelos Astecas:
No século XVI, os espanhóis organizaram algumas expedições para
conquistas de novas terras. A expedição de maior destaque foi a
de Hernan Cortez, que conquistou e destruiu o império asteca, na
atual região do México.
Os astecas eram considerados o povo mais religioso dessa região.
Sua religião era essencialmente astral, isto é, baseada nos
astros, e foram absorvendo e criando deuses e rituais, o deus
mais importante era Uitzlopochtli, que representava o sol do
meio-dia.
O mais interessante foi como Cortez conseguiu conquistar esse
império. O imperador asteca, Montezuma e seu povo imaginaram que
Cortez e seus homens eram grandes deuses, por isso em vez de
lutar e defender seu grande império, Montezuma mandou emissários
com presentes para o colonizador Cortez, para assim manter a paz
e a harmonia entre seu povo e os deuses. Mas os espanhóis, além
de seus cavalos dispunham de outras armas de guerra,
desconhecidas para o povo asteca.
Como os espanhóis estavam em menor número, eles procuraram
conhecer bem a língua, a cultura daquele povo. Os astecas já
conheciam o outro, assim Cortez fez Montezuma mostrar os mapas
de seu império para conseguir acesso as lendárias riquezas do
império asteca. O confronto entre espanhóis e astecas começou
quando o colonizador Cortez teve de voltar em Vera Cruz e deixar
as tropas em Tenochtitlán sob o comando de Pedro Álvaro. Em uma
festa religiosa regional, Pedro manda fechar as porta do templo
central e exterminar todos os nativos ali.
Foram totalmente massacrados, com mais de mil mortos. Mas os
nativos conseguiram reagir, sob as ordens de Cuitlahuac, irmão
de Montezuma. Enquanto o combate no templo seguia, a cidade
também passava por outra crise: as doenças trazidas pelos
europeus, como exemplo um surto de varíola que também ajudou os
europeus na conquista (Até hoje é debatido se essa doenças
trazidas pelos português foram propositais para ajudar na
conquista do império Asteca), pois essas doenças eram
desconhecidas para os nativos (Os anticorpos dos europeus eram
mais avançados que dos nativos) e por isso eles não tinham
defesa. No meio desses problemas o irmão do imperador Montezuma
morreu.
Cortez com um exército de apenas 650 soldados, 194 mosqueteiros,
84 cavaleiros (Dá pra notar a diferença entre os povos por esses
números) e milhares de nativo aliados, começou o ataque a
Tenochtitlán. Visto que os guerreiros astecas não se deixaram
vencer tão fácil e lutavam bravamente, Cortez invadiu a cidade e
envenenou todas as fontes de água. Em 75 dias muitos astecas
morreram e passaram fome. Os nobres de destaque foram torturados
para assim poderem falar onde estavam os tesouros da cidade.
E diferente de algumas colônias, os espanhóis foram autoritários
com a cultura asteca, acabando com todo e qualquer tipo de
ritual, pelo fato dos espanhóis se depararem com povos de
estruturas sociais complexas fez com que a Igreja percebesse “a
dimensão da tarefa de evangelização que agora se exigia dela no
Novo Mundo.”. Por isso, foi necessário que os espanhóis
primeiramente conquistassem militar e politicamente os povos
nativos daquela área para que depois fosse possível a missão
evangelizadora da Igreja Católica.
Na Europa, dentro do século XVI ocorreu à reforma protestante, e
como os espanhóis não aderiam a reforma, acharam que na colônia
espanhola dever-se-ia estabelecer o “cristianismo puro”, isento
dos erros do velho continente, restaurando assim a Igreja
primitiva, foi até estado na colônia o Concílio de Trento, que
marcou a evangelização em toda América, sendo que foram impostas
diferentes regras como, a título de exemplo, a liturgia que
continuara a ser professada em latim e a restrição do acesso dos
fiéis à palavra de deus.
Infelizmente, a violência da colonização espanhola acabou
destruindo grande parte dessa rica cultura, a Igreja foi unânime
e acabou com toda a religião e caçaram todos aqueles que a
praticavam.
Bibliografia:
Caminhos das Civilizações Historia Integrada Geral e do Brasil –
Jose Geraldo Vinci Moraes
A Igreja Católica na América espanhola colonial – BARNADAS,
Josep M
A guerra da imagens e a ocidentalização da América” GRUZINSKI,
Serge"
(Fonte: Ateus do Brasil)
Essa política de eliminação de populações de
crenças diferentes, embora não faça parte do cristianismo
primitivo, fazia parte do comportamento hebreu. A Bíblia
afirma que Yavé teria determinado que eles eliminassem os povos
vizinhos adoradores de outros deuses, bem com matassem hebreus
que adorassem outros deuses. O Rei Josias, o
primeiro a apresentar o início do chamado velho testamento, é
mencionado fazendo uma grande matança em nome de Yavé.
O Cristianismo só não matou em nome de Jesus enquanto não
adquiriu poder. Quando conseguiu, tornou-se o grupo
religioso mais sanguinário de toda a história. Qualquer religião que adquire poder age
dessa forma, uma vez que exemplo de ordem divina para matar.
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