A Guerra dos Seis Dias (em hebraico: מלחמת ששת הימים, Milhemet Sheshet Ha Yamim;
em árabe: النكسة, an-Naksah, 'A Derrota' ou حرب ۱۹٦۷, Ḥarb 1967, 'Guerra de
1967), também conhecida como Guerra de Junho de 1967 ou Guerra árabe-israelense
de 1967 ou ainda Terceira Guerra Árabe-Israelense, foi o conflito que envolveu
Israel e os países árabes - Síria, Egito, Jordânia e Iraque apoiados pelo
Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão - entre 5 e 10 de junho de 1967, tendo
sido a mais consistente resposta árabe à fundação do Estado de Israel, embora o
estado sionista tenha saído como grande vencedor.[1][2]
O crescimento das tensões entre os países árabes e Israel, em meados de 1967,
levou ambos os lados a mobilizarem as suas tropas. O conflito de fato se iniciou
quando a força aérea israelense lançou um ataque preventivo contra as bases da
força aérea egípcia no Sinai (Operação Foco). Israel alegou que o Egito se
preparava para fazer a guerra contra a sua nação. Se os países árabes realmente
estavam se mobilizando para avançar contra os israelenses ou se suas preparações
eram meras medidas defensivas, ainda é assunto de debates e controvérsia até os
dias atuais.[3][4][5]
O plano traçado pelo Estado-Maior de Israel, chefiado pelo general Moshe Dayan
(1915-1981), começou a ser posto em prática às 7:45 da manhã do dia 5 de junho
de 1967, quando caças israelenses atacaram nove aeroportos militares,
aniquilando a força aérea egípcia antes que esta saísse do chão e causando danos
às pistas de aterragem, inclusive com bombas de efeito retardado para dificultar
as reparações. Ao mesmo tempo, forças terrestres israelenses investiam contra a
Faixa de Gaza e a península do Sinai. A Jordânia abriu fogo em Jerusalém, e a
Síria interveio no conflito depois de ser atacada. Israel respondeu a
mobilização desses dois países e mandou tropas contra eles.
No terceiro dia de luta, todo o Sinai já estava sob o controle de Israel. Nas 72
horas seguintes, Israel impôs sua superioridade militar, ocupando também a
Cisjordânia, o sector oriental de Jerusalém (ocupada até então pelos
jordanianos) e logo em seguida tomaram as Colinas de Golã da Síria.
Como resultado da guerra, aumentou o número de refugiados palestinos na Jordânia
e no Egito. Síria e Egito estreitaram ainda mais as relações com a URSS,
aproveitando também para renovarem seu arsenal de blindados e aviões, além de
conseguirem a instalação de novos mísseis, mais perto do Canal de Suez.
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Seis_Dias>
Quem teria razão? Judeus ainda
pensam que Yavé deu a eles a propriedade de todo o Oriente Médio. Os
palestinos que ocupavam a área que foi dada a Israel se viram privados da
própria pátria por uma decisão alheia com a qual não veem razão para concordar,
além do que acreditam que o juízo final ocorrerá quando os muçulmanos eliminarem
os judeus. Essa guerra foi só mais uma das muitos que se seguirão
enquanto houver judeus tentando cumprir as supostas promesas de Yavé, e
muçulmanos tentando eliminar Israel como acreditam que farão.
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QUESTÃO PALESTINA