|
|
|
|
HOLANDESA SOBREVIVENTE DO
HOLOCAUSTO
28/01/2016
Escritora sobrevivente do Holocausto
visita Brasília e relembra horrores da Segunda Guerra
Colega de Anne Frank, Nanette Blitz Konig, 86 anos, esteve na cerimônia que
marcou o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Evento lembrou
também os recentes atentados contra terreiros no DF e no país.
27/01/2016 23:52 . atualizado em 28/01/2016 14:04
“A ideia era matar as pessoas de fome.” A frase é da escritora holandesa
radicada no Brasil Nanette Blitz Konig, 86 anos. Após perder toda a família no
campo de concentração de Westerbork, a sobrevivente do Holocausto refez a vida
nos solos brasileiros. Apesar da voz doce e calma, Nenette guarda em suas rugas
os horrores vividos durante a Segunda Guerra Mundial. Na quarta-feira (27/1),
ela esteve em Brasília no evento que marcou o
Dia Internacional em Memória das
Vítimas do Holocausto, instituído pela ONU.
Mais sobre o assunto
Brasília recebe cerimônia que celebra Dia Internacional em Memória das Vítimas
do Holocausto
Comunidade judaica em São Paulo realiza eventos em memória às vítimas do
holocausto
Netanyahu é criticado após dizer que palestino deu a ideia do Holocausto
Criada em 2005 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, a data relembra o
episódio em que tropas soviéticas libertaram o campo de extermínio de Auschwitz,
na Polônia, em 27 de janeiro de 1945. A cerimônia foi organizada pela
Confederação Israelita do Brasil (Conib) e ocorreu no Edifício-Sede da Ordem dos
Advogados do Brasil. Ao lado de Nanette, estavam presentes outros sobreviventes
do Holocausto e líderes de diferentes religiões.
O combate à intolerância foi o tema escolhido para a campanha de 2016 da Conib.
Recentes casos de atentados contra terreiros no DF e no país foram relembrados
durante a apresentação. A estudante Kayllane, de 11 anos, atingida por uma pedra
quando saía de um culto de candomblé no Rio de Janeiro, em junho de 2015, também
esteve no encontro e participou de um momento da solenidade em que acendeu uma
das seis velas de um candelabro. Cada vela representou a morte de 1 milhão de
judeus durante a guerra.
Reprodução
Documento apresentado pela escritora Nanette Blitz Konig sobre as vítimas do
Holocausto
Embora a memória da Nanette se perca em trechos conturbados de sua vida, ela
relembra que, durante o tempo que esteve no campo de concentração, chegou a
pesar 31 quilos. “Quando nos ofereciam algo para comer, era uma espécie de
bolinho extremamente azedo”, recorda. Colega de escola de Anne Frank, a
escritora a reencontrou em um campo poucos dias antes da morte dela. Nenette
foi, inclusive, citada no livro da adolescente de origem judaica (“O
Diário de
Anne Frank”).
A holandesa levou três anos para se recuperar do cativeiro. Teve tifo,
tuberculose e pleurisia. No fim da década de 1950, Nanette mudou-se para São
Paulo com o marido John Konig. Comunicando-se em inglês com o homem responsável
pela mudança para o Brasil e com quem dividiu todos os anos posteriores ao
Holocausto, ela aponta: “Foi aqui que criei os meus três filhos”. Sobre o evento
de quarta (27), a escritora desabafa: “Ninguém tem ideia do tamanho da
tragédia”.
<http://www.metropoles.com/distrito-federal/escritora-sobrevivente-do-holocausto-visita-brasilia-e-relembra-horrores-da-segunda-guerra>
Ao invés de basear seu racismo em
alguma teoria evolucionista, Hitler o baseou exatamente em sua visão dos brancos
arianos como o povo favorecido de Deus. De fato, Hitler declara solenemente que
seu programa de remover judeus e outros "sub-humanos" da Terra é uma tarefa
divina imposta a ele pelo Senhor Todo Poderoso: "Pelo que devemos lutar é
salvaguardar a existência e reprodução de nossa raça e nosso povo, o sustento de
nossas crianças e a pureza de nosso sangue, a liberdade e independência da
pátria, de modo que nosso povo possa amadurecer para o cumprimento da missão
designada pelo Criador do universo."
Hitler concluiu: "Daqui hoje acredito estar agindo de acordo com a vontade do
Criador Todo Poderoso: ao defender-me contra os judeus, estou lutando pela obra
do Senhor," acrescentando "Comparado com o slogan absurdo sobre salvaguardar
a lei e ordem, assim deixando uma base pacífica para embustes mútuos, a tarefa
de preservar e avançar a humanidade maior, dada a esta terra pela benevolência
do Todo Poderoso, parece uma missão verdadeiramente grande." Para Hitler,
remover os sub-humanos da Terra não era uma questão de biologia ou evolução --
era um mandado divino do próprio Deus, a "obra do Senhor", uma "missão
verdadeiramente grande".
http://www.joaodefreitas.com.br/hitler-queria-fazer-a-vontade-divina.htm
E já há gente dizendo
que o Holocausto foi uma invenção. Para eles, são mentirosos, Nanete e uma
porção de outros ainda sobreviventes do horror causado pelo
grande
cristão.
Ver mais
RELACIONAMENTO RELIGIOSO
|
..
|
. |
|
|