O horário de verão traz um pouco de economia para alguns; mas
os problemas de adaptação parece trazer para todos. Quem ganha com o horário de
verão? Esse ganho compensa os desgastes?
Horário de Verão é a alteração do
horário de uma região, designado apenas durante uma porção do ano, adiantando-se
em geral uma hora no fuso horário oficial local. O procedimento é adotado
costumeiramente durante o verão, quando os dias são mais longos, em função da
posição da Terra em relação ao Sol, daí o nome em português, espanhol, alemão e
outras línguas. Em inglês, por exemplo, o termo "Daylight saving time" (Horário
de economia com luz do dia, em tradução livre) enfatiza a função prática da
operação, enquanto em italiano "Ora legale" (Hora legal), destaca o caráter
artificial da medida.
A ideia de adiantar os relógios para aproveitar melhor as horas de sol foi
lançada em 1784 pelo político e inventor americano Benjamin Franklin, numa época
em que ainda não existia luz elétrica. Mas sua ideia não sensibilizou nem o
governo do seu país, nem o da França, onde foi publicado um artigo seu sobre a
possível economia em cera de vela gerada pelo adiantamento do relógio em uma
hora no verão. Mais tarde, em 1907, William Willett, da Sociedade Astronômica
Real tentou persuadir, sem sucesso, a sociedade britânica a adotar a prática. O
primeiro país a adotar oficialmente o horário de verão foi a Alemanha durante a
Primeira Guerra Mundial.
Críticos do horário de verão alegam que a medida afeta o chamado relógio
biológico das pessoas, principalmente das mais velhas, com prejuízos à saúde.
"No Brasil, o horário de verão foi adotado pela primeira vez em 1 de outubro de
1931, através do decreto 20.466, abrangendo todo o território nacional.
Houve vários períodos em que este horário não foi adotado.
Desde 1985 o horário de verão é adotado anualmente. Nesse período a
abrangência, inicialmente nacional, foi reduzida sucessivas vezes até que em
2003 atingiu a atual.
Atualmente, o horário de verão é adotado nas regiões Sul, Sudeste e
Centro-Oeste. Desde 2008, o início é no terceiro domingo de outubro, e o
final no terceiro domingo de fevereiro, exceto quando este coincide com o
carnaval, sendo então o horário prorrogado em uma semana.[5] Até 2007 a duração
e a abrangência geográfica do horário de verão eram definidas anualmente por
decreto da Presidência da República. É designado pela sigla BRST (Brazilian
Summer Time), e equivale a UTC-2 (salvo em MT e MS, onde equivale a UTC-3).
(Wikipédia)
O maior problema do horário de verão é que, quando conseguimos nos adaptar a
ele, ele termina. Minha filha nasceu em fevereiro, final do horário de verão.
Aos oito meses, ela o enfrentou com muita resistência. Todos os dias eu ficava
tentando todos artifícios para que ela dormisse de acordo com o novo horário,
mas ela, que não sabia o que significam as posições dos ponteiros do relógio,
seguia seu relógio biológico e não obedecia ao horário artificial. Levou um bom
tempo para passar a dormir uma hora mais cedo. Acho que, quando essa adaptação
se completou, o horário deveria estar próximo de acabar.
Quanto à economia, ela pode ocorrer para alguns e para outros não. Quem se
levanta depois das 07:00 horas e não precisa acender lâmpadas de manhã, em cada
noite pode apagar as lâmpadas uma hora mais cedo, economizando um pouquinho. Mas
quem se levanta bem cedinho acende as lâmpadas uma hora mais cedo de manhã,
perdendo o que economizou à noite. No final das contas, há uma pequena economia
só para os que se levantam tarde. E o desgaste com a adaptação ao fuso horário
artificial atinge a todos, até aqueles que nem percebem. E a economia nunca será
grande, porque ela só ocorre em relação às lâmpadas, sem se levar em conta
qualquer aparelho elétrico o eletrônico.
Economia até existe; mas aí fica a dúvida se a pequena economia elétrica
compensa o desgaste biológico.
Tramitam na Câmara dos Deputados três projetos de lei [6][7][8], de autoria dos
deputados[9] Mário de Oliveira (PSC-MG), Armando Abílio (PTB-PB) e Valdir
Colatto (PMDB-SC), que pretendem abolir o horário de verão no Brasil. A
justificativa apresentada é que os benefícios com a redução da carga máxima de
energia elétrica em horário de pico não atingem a maior parte dos cidadãos,
enquanto que os prejuízos à saúde[10][11] e à segurança pública[12]
afetam principalmente pessoas que precisam acordar cedo e ir à escola ou ao
trabalho enquanto as ruas ainda estão escuras." (Wikipédia).
Por outro lado, segundo o médico Luís Fernando Correia, longos
estudos científicos não
corroboraram essa tese.
Em 2019, o HORÁRIO DE VERÃO É ABOLIDO.
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