HOUVE TESTEMUNHAS OCULARES SOBRE JESUS?

 

Houve mesmo testemunhas oculares da vida e da ressurreição de Jesus? Pessoas conheceram Jesus e nada disseram, tanto quanto mais da metade do mundo presenciou um eclipse de três horas e ficou em silêncio?

“Houve testemunhas oculares”, diz Billy Graham ao ser questionado sobre a existência de Jesus
Publicado por Tiago Chagas em 5 de fevereiro de 2016

A existência de Jesus é uma questão fechada para a ampla maioria da sociedade, mesmo que algumas pessoas não creiam que Ele é o Filho de Deus. Porém, um dos leitores do evangelista Billy Graham resolveu questioná-lo sobre quais provas ele teria da existência do Nazareno, e o renomado pastor elencou algumas.

O leitor, identificado apenas como P.D., perguntou: “Como você sabe que Jesus existiu mesmo? Eles não tinham televisão ou jornais ou coisas assim há dois mil anos para documentar sua vida. Talvez alguém tenha inventado e, em seguida, decidido começar uma nova religião”, sugeriu a pessoa.

Graham, sempre objetivo no que se refere à mensagem do Evangelho, tratou de estabelecer fatos: “Eu não conheço um único estudioso – cristão ou não cristão – que afirme que Jesus Cristo nunca existiu. A evidência de sua existência é tão grande que até mesmo estudiosos que rejeitam totalmente a fé cristã ainda reconhecem que Jesus viveu e ensinou há cerca de dois mil anos”, pontuou o evangelista, em sua coluna no jornal Kansas City Star.

A primeira evidência de sua existência é que há relatos de diferentes autores sobre sua vida: “Primeiro de tudo, cada um dos quatro evangelhos do Novo Testamento nos dá um relato detalhado da vida e ministério de Jesus. Quando eles foram escritos, milhares de testemunhas oculares de seu ministério ainda estavam vivos, e teria sido impossível para os seus escritores mentir sobre sua existência. Como Lucas afirmou a propósito dos dados do ministério de Jesus: ‘Eles foram entregues a nós por aqueles que desde o primeiro foram testemunhas oculares’ (Lucas 1: 2)”, destacou Graham.

Outro ponto elencado pelo evangelista foi o “impacto que ele causou sobre seus seguidores” na época. “As pessoas não estão dispostas a morrer por algo que eles sabem que é uma mentira, mas imediatamente após a sua morte e ressurreição, os seguidores de Jesus corajosamente enfrentaram perseguição e morte, porque eles estavam convencidos de que ele era o Salvador do mundo”
, acrescentou.

Ao final, Billy Graham aproveitou para fazer um apelo ao leitor cético: “Não posso deixar de notar, no entanto, que você quer ignorar Jesus e bani-lo de sua vida. Só você pode responder isso, é claro, mas poderia ser porque você tem medo de ter que mudar sua maneira de viver se Jesus for real? Não se engane, e não baseie sua vida em uma mentira. Em vez disso, examine os Evangelhos com o coração e mente abertos. Quando você fizer isso, você vai descobrir por que só Ele é ‘o caminho, a verdade e a vida’ (João 14: 6)”, concluiu.
<http://noticias.gospelmais.com.br/houve-testemunhas-oculares-billy-graham-existencia-jesus-81401.html>

Imagine hoje encontrarmos um livro que diga que nos dias do governo do Marechal Deodoro da Fonseca houve um homem que ressuscitou mortos e sua fama percorreu todos os estados Brasileiros. Hoje não seria difícil consultar escritos de grandes autores da época, jornais, etc. Mas, cinquenta anos atrás já seria difícil para a maioria esmagadora da população. Mesmos havendo alguém que consultasse e chamasse a atenção para o fato de que ninguém registrou nada sobre esse homem naqueles dias, ainda haveria uma multidão acreditando que ele teria existido. Contudo os grandes estudiosos de hoje poderiam ter certeza de que esse homem teria sido um invento.

 

Até existiram sim pessoas que alertaram que o Cristianismo era um invento.  Mas a igreja deu fim à obra.  Só sabemos de um deles (Celso), porque um dos mestres cristãos escreveu uma obra se contrapondo à dele.  A obra de Celso foi destruída, mas sua existência não se perdeu por completo, porque ficou a obra de Orígenes, que escreveu contra ela.

Agora, retrocedamos a dois mil anos atrás. Se no final do primeiro século ou no segundo da nossa era apareceram alguns escritos contraditórios falando sobre um homem-deus que ressuscitou mortos e foi executado e ressurgiu dos mortos, a ampla maioria da população só podia ouvir estarrecida aquela história, sem o mínimo de condições de examinar a veracidade de tudo aquilo. No entanto, alguns poucos homens, umas dezenas de letrados influentes no império e mesmo entre os judeus, foram capazes de relatar os fatos mais relevantes daqueles tempos e seus escritos foram preservados e republicados. Aí é que se deveria buscar a autenticidades daqueles relatos surgidos muitas décadas depois. Pensem se Filon de Alexandria, um dos mais famosos escritores da primeira metade do primeiro século, iria ficar em silêncio diante da existência de um homem tão extraordinário! Mas ele, nem nenhum outro contemporâneo deixou sequer uma palavra sobre um homem que curava os aleijados, fazia cegos enxergarem e ressuscitava mortos.

Agora, pessoas estudam teologia, um punhado de argumentos tecidos durante séculos por chefes de igrejas, para vir a nos dizer essa bobagem! Que testemunhas?! Indícios da existência de Jesus são tão procurados por toda parte, e até hoje nada de concreto se encontrou sobre ele além desses escritos que temos certeza que foram criados em uma época em que já não havia ninguém vivo daqueles dias. Há tanta prova de sua existência quanto daquela escuridão de três horas que metade do mundo deveria ter visto, e ninguém entre os estudiosos de eclipse registrou. É preciso mais explicação para alguém inteligente entender? O completo silêncio dos escritores da primeira metade do primeiro século sobre a existência de Jesus nos diz que ele não passa de um personagem inventado no final do século ou no início do século seguinte.

 

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