INCONFIDÊNCIA MINEIRA
Inconfidência Mineira, também referida
como Conjuração Mineira, foi uma conspiração de natureza separatista que ocorreu
na então capitania de Minas Gerais, Estado do Brasil, entre outros motivos,
contra a execução da derrama e o domínio português, sendo reprimida pela Coroa
portuguesa em 1789.
Índice
Sedições nas Minas
Desde a primeira metade do século XVIII ocorreram na capitania de Minas Gerais
sucessivos motins. As razões para tais ocorrências variavam em torno de questões
como tributação, abastecimento de alimentos e ações das autoridades, com
destaque para a Guerra dos Emboabas e a Revolta de Filipe dos Santos. Enquanto
alguns levantes buscavam apenas a restauração de um equilíbrio de poder, outros
afrontaram a imposição da soberania régia. Foi o caso da sedição do sertão do
rio São Francisco, ocorrida em 1736 e que se voltou contra as autoridades reais
e a capitação — cobrança dos quintos reais realizada com base no número de
escravos.[1]
Durante o reinado de D. José I (1750–1777), eclodiram inconfidências em locais
isolados de Minas — Curvelo (1760-1763), Mariana (1769), Sabará (1775) e de novo
Curvelo (1776) —, sempre em função de atritos com autoridades e seus aliados. Ao
contrário da Inconfidência Mineira, esses motins anteriores implicavam
manifestações concretas de violência, com a população na rua, arruaças, vivas à
liberdade e referência a apoios de outras potências colonizadoras.[1]
Desde meados do século XVIII fazia-se sentir o declínio da produção aurífera nas
Minas Gerais.[2] Por essa razão, na segunda metade desse século, a Coroa
portuguesa intensificou o controle fiscal sobre a sua colônia na América do Sul,
proibindo, em 1785, as atividades fabris e artesanais na colônia e taxando
severamente os produtos vindos da metrópole.
Antecedentes
Vila Rica
Os principais acontecimentos da Inconfidência Mineira ocorreram em Vila Rica.
Consta que as primeiras pessoas ali chegaram por volta do final do século XVII,
sendo que o primitivo arraial tomou grande impulso entre os anos de 1700 a 1705.
Em 1711, os diversos agrupamentos populacionais da região acabaram sendo
reunidos num só núcleo, sendo elevado à categoria de “vila” com o nome de Vila
Rica de Nossa Senhora do Pilar de Albuquerque, em homenagem a António de Noronha
de Albuquerque, que ocupava o cargo de governador da recém-fundada capitania de
São Paulo e das Minas do Ouro. Dom João V, que passara a ocupar o trono
português a partir do início de 1707 no lugar de seu pai, Dom Pedro II,
abreviou-lhe o nome apenas para Vila Rica.
Em pouco tempo, Vila Rica cresceu enormemente e, em 1723, já havia se tornado a
capital das Minas Gerais. Por volta da metade do século XVIII, haveria de se
transformar na maior cidade brasileira e o principal centro econômico da América
portuguesa. Os homens mais ricos da colônia fariam da cidade o local de suas
residências, bem como os mais destacados intelectuais. Existiam muitas
construções de dois andares, as ruas centrais eram pavimentadas com pedras, ao
contrário da maior parte das cidades do Brasil, e as igrejas apresentavam
altares revestidos com ouro.[3] Em 1786 apenas vinte e sete estudantes
brasileiros estudavam na Universidade de Coimbra, sendo doze deles oriundos da
capitania das Minas. [4]
Casas de Fundição
Mapa de rendimento do ouro nas Reais Casas de Fundição em Minas Gerais, entre
julho e setembro de 1767. Arquivo Nacional.
Todas as terras do Brasil pertenciam ao Reino de Portugal, personificado pela
pessoa de seu rei. Este permitiria a qualquer súdito explorar as suas riquezas,
exigindo em troca apenas uma pequena parcela para si, ou seja, o quinto. O
grande problema era a forma como se procedia à arrecadação. Ninguém poderia sair
da capitania, levando ouro que não tivesse sido quintado. Aliás, a partir do
início do funcionamento das casa de fundição, ninguém mais poderia carregar ouro
em pó. Esta medida provocou enorme descontentamento na população, pois nem todos
tinham ouro suficiente para ser transformados em barras, como os mais pobres,
que nunca juntavam o suficiente e, por isso, continuaram vivendo como se a lei
não fosse com eles. Além do mais, tal proibição acabou gerando problemas sérios
no comércio, uma vez que o ouro em pó constituía-se na principal moeda de troca
da época, pois era fácil pesar e fragmentar.[5]
Em setembro de 1717, o Conde de Assumar criou a primeira casa de fundição em
Minas. Até a construção delas, os mineradores que pagavam os impostos sobre a
extração do ouro recebiam certificados de pagamento. Quem não exibisse este
documento, teria todo seu ouro confiscado. A 11 de fevereiro de 1719, Dom João V
assina uma lei criando as casa de fundição, mudando novamente as regras para a
cobrança do imposto. Proibia-se terminantemente a circulação de ouro em pó. Quem
fosse apanhado com isso e não estivesse se dirigindo para as Casas de Fundição
seria tratado como contrabandista, teria seus bens confiscados e poderia, até
mesmo, ser deportado para a África. Era mais uma tentativa que visava acabar com
o contrabando e que, evidentemente, não deu certo. Todo o ouro extraído das
minas deveria ser levado até as casa de fundição onde seria pesado e
transformado em barras, recebendo o selo real. Neste processo, descontavam-se
automaticamente não só os vinte por cento referentes ao quinto, como também
todas as despesas da própria fundição. Tão logo as casa de fundição começaram a
funcionar, Dom João V teve a grata satisfação de ver a sua receita real aumentar
enormemente. Em 1724 foram arrecadadas em torno de 36 arrobas de ouro. No ano
seguinte, a arrecadação deu um salto extraordinário, subindo para 133
arrobas.[6]
Capitação e Derrama
Após a euforia inicial dos primeiros anos, Dom João V, passou a achar que seus
leais súditos estavam sonegando os impostos e lesando a Real Fazenda. Não
importava quanto ouro arrecadassem. Para a corte portuguesa, as minas eram
infinitas e, se não se alcançava a quantia desejada, era porque os mineradores
empalmavam a parte que cabia ao rei por direito. As casa de fundição não serviam
mais para seus intentos. Então, a Coroa decidiu acabar com elas, substituindo-as
por um novo sistema de arrecadação: a Capitação, no qual os impostos eram "pagos
por cabeça". O plano foi colocado em prática após o novo governador, Dom André
de Melo e Castro, o Conde de Galveias, tomar posse a 1º de setembro de 1732.
Estipulou-se que o valor pago seria da ordem de 17 gramas de ouro por escravo a
cada seis meses.[7]
A arrecadação real em 1749 tinha sido de quase 1800 quilos de ouro. Porém a
coroa portuguesa não estava satisfeita e decidiu restabelecer o regime dos
quintos arrecadados nas casa de fundição. Em 1783 fora nomeado para governador
da capitania de Minas Gerais D. Luís da Cunha Meneses, reputado pela sua
arbitrariedade e violência. Sem compreender a real razão do declínio da produção
aurífera - o esgotamento das jazidas de aluvião - e atribuindo o fato ao
"descaminho" (contrabando), Meneses estabeleceu uma cota mínima a ser paga por
ano: cem arrobas de ouro. Caso este valor não fosse atingido, a Coroa lançava a
derrama, uma contribuição coletiva, rateada entre todos os moradores da
capitania, mineradores ou não, para cobrir os prejuízos do rei. .[2]
Até 1766, a cota foi sempre atingida. Contudo, com o esgotamento das minas, os
mineiros não conseguiram mais pagar o tributo, que foi se acumulando ano a ano.
Então, por volta de 1788, começa-se a se falar que a derrama seria cobrada e
todos iriam à falência.[8]
O movimento
O poeta árcade Tomás Antônio Gonzaga, uma das figuras do movimento.
Estes fatos atingiram expressivamente a classe mais abastada de Minas Gerais
(proprietários rurais, comerciantes, intelectuais, clérigos e militares), que,
descontentes, começaram a se reunir para conspirar. Entre esses descontentes
destacavam-se, entre outros, os contratadores João Rodrigues de Macedo e
Domingos de Abreu Vieira, os padres José da Silva e Oliveira Rolim, Manuel
Rodrigues da Costa e Carlos Correia de Toledo e Melo, o cônego Luís Vieira da
Silva, os poetas Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto e
Tomás Antônio Gonzaga, o coronel Francisco Antônio de Oliveira Lopes, o capitão
José de Resende Costa e seu filho José de Resende Costa Filho, o sargento-mor
Luís Vaz de Toledo Pisa e o alferes Joaquim José da Silva Xavier, apelidado de
"Tiradentes".
A conjuração pretendia eliminar a dominação portuguesa de Minas Gerais,
estabelecendo um país independente. Não havia a intenção de libertar toda a
colônia brasileira, pois naquele momento uma identidade nacional ainda não havia
se formado. A forma de governo escolhida foi o estabelecimento de uma República,
inspirados pelas ideias iluministas da França e da Independência dos Estados
Unidos da América (1776). Ressalve-se que não havia uma intenção clara de
libertar os escravos, já que muitos dos participantes do movimento eram
detentores dessa mão de obra.
Entre outros locais, as reuniões aconteciam em casa de Cláudio Manuel da Costa e
de Tomás Antônio Gonzaga, onde se discutiram os planos e as leis para a nova
ordem, tendo sido desenhada a bandeira da nova República, — uma bandeira branca
com um triângulo e a expressão latina "Libertas Quæ Sera Tamen" —, cujo dístico
foi aproveitado de parte de um verso da primeira écloga de Virgílio e que os
poetas inconfidentes interpretaram como "liberdade ainda que tardia".
O novo governador das Minas, Luís António Furtado de Castro do Rio de Mendonça e
Faro, visconde de Barbacena, foi enviado com ordens expressas para lançar a
derrama, razão pela qual os conspiradores acertaram que a revolução deveria
irromper no dia em que fosse decretado o lançamento da mesma. Esperavam que
nesse momento, como apoio do povo descontente e da tropa sublevada, o movimento
fosse vitorioso.
Prisões e julgamentos
A conspiração foi desmantelada em 1789, ano da Revolução Francesa. O movimento
foi traído por Joaquim Silvério dos Reis, que fez a denúncia para obter perdão
de suas dívidas com a Coroa.[9][10] O visconde de Barbacena mandou abrir, em
junho de 1789, a sua Devassa com base nas denúncias de Silvério dos Reis,
Basílio de Brito Malheiro do Lago, Inácio Correia Pamplona, tenente-coronel
Francisco de Paula Freire de Andrade, Francisco Antônio de Oliveira Lopes,
Domingos de Abreu Vieira e de Domingos Vidal Barbosa Lage.
Os réus foram acusados do crime de "lesa-majestade" como previsto pelas
Ordenações Filipinas, Livro V, título 6, materializado em "inconfidência"
(falta de fidelidade ao rei):
"Lesa-majestade quer dizer traição cometida contra a pessoa do Rei, ou seu
Real Estado, que é tão grave e abominável crime, e que
os antigos Sabedores tanto estranharam, que o comparavam à lepra; porque assim
como esta enfermidade enche todo o corpo, sem nunca mais se poder curar, e
empece ainda aos descendentes de quem a tem, e aos que ele conversam, pelo que é
apartado da comunicação da gente: assim o erro de traição condena o que a
comete, e empece e infama os que de sua linha descendem, posto que não tenham
culpa."[11][nota 1]
Jornada dos Mártires, de Antônio Parreiras. Retrata a passagem, em Matias
Barbosa, dos inconfidentes presos.
Os líderes do movimento foram detidos e enviados para o Rio de Janeiro. Ainda em
Vila Rica (atual Ouro Preto), Cláudio Manuel da Costa morreu na prisão na Casa
dos Contos, onde estava preso assim como outros conspiradores com altos títulos
sociais, e onde acredita-se tenha sido assassinado, suspeitando-se, em nossos
dias que a mando do próprio Governador. Durante o inquérito judicial, todos
negaram a sua participação no movimento, menos o alferes Joaquim José da Silva
Xavier, que assumiu a responsabilidade de chefia do movimento.
Em 18 de abril de 1792 foi lida a sentença no Rio de Janeiro. Doze dos
inconfidentes foram condenados à morte. Mas, em audiência no dia seguinte, foi
lido decreto de Maria I de Portugal pelo qual todos, à exceção de Tiradentes,
tiveram a pena comutada.[12]
Os degredados civis e militares foram remetidos para as colônias portuguesas na
África, e os religiosos recolhidos a conventos em Portugal. Entre os primeiros,
viriam a falecer pouco depois de terem chegado à África, o contratador Domingos
de Abreu Vieira, o poeta Alvarenga Peixoto e o médico Domingos Vidal Barbosa
Lage. Os sobreviventes reergueram-se integrados no comércio e na administração
local, alguns mesmo tendo se reintegrado na vida política brasileira.[13]
Condenados à morte
Óleo sobre tela de Leopoldino de Faria (1836-1911) retratando a Resposta de
Tiradentes à comutação da pena de morte dos Inconfidentes. A tela foi
encomendada pela Câmara Municipal de Ouro Preto no final do século XIX, para
homenagear Tiradentes, o Mártir da Inconfidência, como passou a ser retratado
após a Proclamação da República.
As penas de morte foram comutadas em pena de degredo, exceto a de Joaquim
José da Silva Xavier, executado em 21 de abril de 1792.
Pena de morte
Alferes Joaquim José da Silva Xavier — o Tiradentes
Pena comutada para degredo
Tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade
José Álvares Maciel
Coronel Inácio José de Alvarenga Peixoto
Tenente-coronel Domingos de Abreu Vieira
Coronel Francisco Antônio de Oliveira Lopes
Sargento-mor Luiz Vaz de Toledo Piza
Cirurgião Salvador Carvalho do Amaral Gurgel
Capitão José de Resende Costa
José de Resende Costa (filho)
Domingos Vidal de Barbosa Laje
Condenados a degredo perpétuo
Desembargador Tomás Antônio Gonzaga
Capitão Vicente Vieira da Mota
Coronel José Aires Gomes
Antônio de Oliveira Lopes
João da Costa Rodrigues
Vitoriano Gonçalves Veloso (foi açoitado antes de ser degredado)
Condenados a exílio de dez anos
Capitão João Dias da Mota
Tenente Fernando José Ribeiro
Condenado às galés
José Martins Borges
"Mandados em paz"
Sentença proferida contra os réus do levante e conjuração de Minas Gerais,
1792. Arquivo Nacional.
Faustinho Soares de Araújo
Manuel da Costa Capanema (ou Manuel da Silva Capanema)
Absolvidos
Domingos Fernandes da Cruz
Alexandre Silva (ou Alexandre Pardo)
Manoel José de Miranda
João Francisco das Chagas
Falecidos no cárcere
Cláudio Manuel da Costa
Capitão Manuel Joaquim de Sá Pinto do Rego Fortes
Francisco José de Mello
Sentença sigilosa (réus clérigos)
Cônego Luís Vieira da Silva
Padre José da Silva e Oliveira Rolim
Padre Carlos Correia de Toledo e Melo
Padre Manuel Rodrigues da Costa
Padre José Lopes de Oliveira
Execução de Tiradentes
Tiradentes esquartejado (Pedro Américo, 1893).
Ver artigo principal: Tiradentes
Tiradentes foi o único condenado à
morte por enforcamento, sendo a sentença executada publicamente em 21 de
abril de 1792, no Campo da Lampadosa. Outros inconfidentes haviam sido
condenados à morte, mas tiveram suas penas comutadas para degredo.
Após a execução, o corpo foi levado em uma carreta do Exército para a Casa do
Trem (hoje parte do Museu Histórico Nacional), onde foi esquartejado. O tronco
do corpo foi entregue à Santa Casa da Misericórdia, sendo enterrado como
indigente. A cabeça e os quatro pedaços do corpo foram salgados, para não
apodrecerem rapidamente, acondicionados em sacos de couro e enviados para as
Minas Gerais, sendo pregados em pontos do Caminho Novo onde Tiradentes pregou
suas ideias revolucionárias. A cabeça foi exposta em Vila Rica (atual Ouro
Preto), no alto de um poste defronte à sede do governo. O castigo era exemplar,
a fim de dissuadir qualquer outra tentativa de questionamento do poder da
metrópole.
Referências
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Ordenações Filipinas, crime de lesa-majestade
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p. 13-9
JEFFERSON, T. 1953. Jefferson a Mr. Jay. Marselha, 4 de maio de 1787. AMI, II,
p. 17
Martino 2014, p. 40.
Lei nº 13.117/2015
Lei nº 19.439/2011 do Estado de Minas Gerais.
Lei 5.625/2009, do Estado do Rio de Janeiro
Ver também
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikisource Textos originais no Wikisource
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Museu da Inconfidência
Romanceiro da Inconfidência, conjunto de poemas sobre a Inconfidência Mineira.
Tiradentes (filme)
Bibliografia
Livros
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Artigos
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Portais na Web
«Portal da Inconfidência». Governo do Estado de Minas Gerais. Consultado em 10
de junho de 2015
Ligações externas
História da Conjuração Mineira, obra de Joaquim Norberto de Souza Silva, para
download.
Tiradentes e seus juízes
Tetraneta de Tiradentes tem pensões mantidas pelo STF
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Inconfid%C3%AAncia_Mineira, acessado em
9/5/2020.>
Sentença contra Tiradentes