|
|
|
|
ISRAEL E O ESTADO PALESTINO
"Israel diz que está disposto a devolver
Jerusalém Oriental aos palestinos
O ministro israelense da Defesa, Ehud
Barak, afirmou que Israel está disposto a entregar aos
palestinos Jerusalém Oriental, e que o ataque de
terça-feira (31) com o saldo de quatro colonos judeus
não impedirá a nova negociação de paz.
Em entrevista publicada nesta quarta-feira (1º) no
jornal Haaretz, Barak assegura que as negociações
diretas que estão sendo realizadas em Washington - as
primeiras entre as duas partes em quase dois anos -,
estarão baseadas no princípio de "dois Estados para duas
nações". O objetivo do novo processo de paz é "colocar
fim ao conflito e a possibilidade de qualquer
reivindicação futura", e para isso as partes devem
negociar todos os considerados "aspectos cruciais" do
conflito regional, sustentou o ministro da Defesa.
Entre esses "aspectos cruciais", Barak cita a segurança
israelense, a delimitação das fronteiras do Estado
palestino, uma solução para o problema dos refugiados e
a questão da disputa por Jerusalém, para muitos o ponto
nevrálgico do conflito na região.
"Jerusalém Oeste e 12 bairros judeus, onde vivem 200 mil
pessoas, serão nossos. Os bairros árabes, onde vivem
cerca 250 mil pessoas, serão seus", diz Barak, que
acrescenta que "um regime especial regerá a Cidade
Antiga", a parte mais disputada de Jerusalém e que
abriga o Muro das Lamentações e a chamada Esplanada das
Mesquitas.
Incluído a regra sobre Jerusalém Oriental - onde os
palestinos exigem fixar a capital de seu Estado
independente - o plano exposto pelo ministro da Defesa
de Israel é muito similar ao negociado em 2000 na cúpula
de Camp David, quando Barak era chefe de Governo e que
fracassou por sua rejeição ao retorno de todos os
refugiados palestinos desde a criação em 1948 do Estado
de Israel.
Sobre o ataque perpetrado por milicianos do Hamas, e no
qual morreram quatro colonos judeus em Hebron
(Cisjordânia), o titular israelense de Defesa afirma que
"é um incidente muito sério", e considera que é "uma
tentativa de impedir o início da negociação".
Barak adverte, no entanto, que o ataque "não pode
atingir os abalar o esforço nas negociações de paz".
Segundo o mediador americano George Mitchell, o processo
de negociação direta que começa em Washington nasce com
o propósito de alcançar um acordo de paz no prazo de um
ano."
(http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI167794-15227,00-ISRAEL+DIZ+QUE+ESTA+DISPOSTO+A+DEVOLVER+JERUSALEM+ORIENTAL+AOS+PALESTINOS.html)
01/09/2010
Ahmadinejad diz que negociação entre
Israel e Palestina vai fracassar
Em movimento esperado,
presidente do Irã condena diálogo direto entre Israel e
a Autoridade Palestina. Membro da Comissão
Europeia critica Israel
Agência EFE
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, condenou nesta
sexta-feira (3), em Teerã, as negociações da paz
palestino-israelenses e as qualificou de "fracassadas".
Era um movimento esperado vindo de um líder que não
reconhece Israel e que utiliza a influência que tem
sobre os grupos radicais Hamas e Hezbollah para
desestabilizar as negociações.
Segundo a agência de notícias Isna, durante um discurso
prévio ao sermão oficial do meio-dia desta sexta-feira,
último do Ramadã e Dia de Al Quds (Jerusalém),
Ahmadinejad disse: "Estas negociações estão fracassadas.
O futuro da Palestina será definido pela resistência
palestina". O líder iraniano questionou a legitimidade
da delegação palestina que participa das negociações e
afirmou: "O povo palestino e os outros da região não
permitirão que ninguém entregue aos inimigos nem um
palmo dos territórios palestinos".
O ultraconservador presidente iraniano manifestou ainda
que os israelenses devem sair da "Palestina" antes de
começar o diálogo.
Membro da Comissão Europeia critica Israel
A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia,
UE) considerou nesta sexta-feira "pessoais" declarações
de seu titular de Comércio, o belga Karel De Gucht,
sobre as perspectivas do processo de paz no Oriente
Médio, e que foram muito criticadas por organizações
judias.
De Gucht, em uma entrevista à rádio pública flamenga,
manifestou na quinta-feira (2) suas dúvidas sobre as
possibilidades de sucesso das conversas de paz, na sua
opinião devido às divisões entre os palestinos e a que a
política israelense tem se "endurecido e se deslocado
rumo à direita". O comissário acrescentou que os EUA é
"o único capaz" de desempenhar um papel significativo e
de "poder fazer pressão sobre Israel", porque "não se
deve subestimar o lobby judeu no Capitólio".
Estas declarações foram consideradas "anti-semitas" pelo
presidente do Congresso Judaico da Europa, Moshe Kantor,
que disse que fazem parte de uma "tendência perigosa de
incitação contra os judeus e Israel na Europa".
Um porta-voz da Comissão assinalou que as palavras de De
Gucht - também ex-ministro belga de Exteriores - são
"pessoais" e não representam a posição da União Europeia
sobre o processo de paz no Oriente Médio e o reatamento
dos contatos diretos entre Israel e os palestinos. Os
membros da CE são políticos e em algumas ocasiões fazem
comentários políticos pessoais, acrescentou.
Outras fontes da Comissão consideraram que as frases de
De Gucht foram tiradas de contexto, já que faziam parte
de uma longa entrevista de 20 minutos nas quais não se
falou em profundeza do processo de paz no Oriente
Médio."
Comentários de leitores
*
William Sidney | RJ / Rio de Janeiro | 03/09/2010 13:37
Sr.
Não sou judeu nem árabe e não apoio nem um nem outro,
mas todos sabem que povo judeu é um povo racista (os
árabes também). Os judeus não se casam com "gentios" e
os árabes não se casam com não mussulmanos, mas quando
alguém fala alguma coisa contra eles é
"anti-sionista"... Ambos são povos com administrações
insuportáveis, mentirosos e manipuladores de opiniões.
Acho que o mundo deveria deixar que se matem uns aos
outros. É o que os dois merecem. Pena que entre os
merd@s dos dois lados há homens, crianças e mulheres que
são inocentes e pensam como eu."
*
Mauricio Joffre da Silva | SP / Lorena | 03/09/2010
10:49
Um Estado Palestino
É muito bom que futuramente tenha um estado palestino,
porque, até quando os judeus continuarão nessa situação
de sem pátria. Já há quanto tempo se fala da
criação de um estado palestino, e na hora da decisão
tudo acaba fracassando, muitas vêzes por falta de
interesse de ambas as partes. Creio que um dia a
promessa de Deus será cumprida, e que esse povo terá sua
pátria.
(http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI168682-15227,00.html)
03/09/2010
Mahmoud Ahmadinejad é um dos maiores
risco à paz. Mas, tenho que concordar com ele em
uma coisa: dificilmente os palestinos religiosos irão
concordar com esse acordo de paz. E, por outro
lado, os religiosos judeus de Israel, que sempre
atentaram contra a vida de seus próprios conterrâneos
que pensam em paz, esses também poderão destruir a paz
como já fizeram diante de outras tentativas. Ehud
Barak que se cuide com com os próprios judeus.
A Mauricio Joffre, que ainda acredita em
promessa divina, o que podemos dizer é que, se "promessa
de Deus" se cumprisse, Israel teria dominado o mundo há
mais de dois milênios e meio, quando Miquéias prometeu que
um rei dos judeus iria destronar a Assíria e repatriar
os israelitas que estava no exílio. Ou, deixando
de lado Miquéias, o deus todo poderoso teria construído
a nova Jerusalém após a queda de Babilônia. A essa
altura, desnecessário falar da promessa de Daniel de os
reinos serem entregues aos santos do altíssimo após o
massacre de Antíoco IV.
Ver
PROMESSAS, FRACASSOS, MAIS PROMESSAS... E MUITA
PERSISTÊNCIA.
Ver mais RELACIONAMENTO
RELIGIOSO
|
..
|
. |
|
|