|
|
|
|
POR QUE ISRAEL E HAMAS NÃO PARAM
Reinaldo Azevedo
Análises políticas em um dos blogs mais acessados do Brasil
31/07/2014
às 19:38
Guerra entre Israel e o Hamas – Vamos dar a notícia direito!
Noticia-se mundo afora que Israel e Hamas aceitaram um cessar-fogo de 72 horas,
negociado pelos Estados Unidos e pela ONU. Ok. É um fato, mas pode ser dito de
outro modo, mais de acordo com a natureza desse fato. O
Hamas aceitou o cessar-fogo desta vez, o que não tinha feito até agora.
Sim, esse detalhe escapava ao noticiário majoritariamente anti-Israel. Era o
movimento terrorista que se recusava a suspender os ataques. Afinal, para ele,
quanto mais cadáveres, melhor; quanto mais mortos, melhor; quanto mais vítimas,
melhor. É assim que facínoras caíram no gosto da estupidez politicamente
correta.
Consta que a trégua é incondicional. Em situações semelhantes, no passado, ela
sempre foi rompida pelo Hamas. Mesmo nesta jornada,
combinou-se um cessar-fogo humanitário de algumas horas para atender algumas
vítimas. Os terroristas não o respeitaram. Consta ainda que haverá
negociações posteriores, encerrado esse período de três dias. Tomara! Se o Hamas
insistir no tal “fim do bloqueio a Gaza”, no entanto, não haverá acordo. Como
esquecer que, antes do início dessa nova incursão, eram os extremistas
muçulmanos que estavam no ataque, sozinhos?
E por que o Hamas aceita agora o cessar-fogo, se é que vai levar a sério a
palavra? Porque é claro que a situação em Gaza é dramática. Segundo a ONU, há
200 mil pessoas abrigadas em suas instalações e outro tanto na casa de parentes.
O desavisado logo parte para o ataque: “Estão vendo? Israel só agride civis…”.
Não! O Hamas é que, de forma declarada, infiltra-se entre
os civis e transforma bairros em bases militares – e, portanto, em alvos
militares também. É bom não esquecer: antes desse novo conflito, havia um
clima de revolta contida contra o Hamas na Faixa de Gaza. O terror precisa de
corpos para manter o poder.
A operação Margem Protetora está em seu 24º dia, a mais longa desde que Israel
retirou militares e civis judeus de Gaza, em 2005. Depois disso, o Exército
realizou outras duas operações: uma entre 2008 e 2009, que durou 23 dias, e
outra em 2012, durante sete dias. Esta também é a operação que fez o maior
número de soldados israelenses mortos desde a Guerra do Líbano.
Por Reinaldo Azevedo
<http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/guerra-entre-israel-e-o-hamas-vamos-dar-a-noticia-direito/>
O atual estado de Israel foi viável por uma decisão de países cristãos que
atendeu a um anseio dos judeus: retornar à terra que pensam que lhes foi
concedida por Yavé. Daí derivou o conflito interminável, uma vez que a
terra já era ocupada por séculos por povos muçulmanos, que acreditam que têm uma
missão de banir os judeus da face da Terra. Assim sendo, enquanto existir
Islamismo e Judaísmo, existirá o conflito.
Ver mais
POR QUE O CONFLITO NÃO TEM FIM
|
..
|
. |
|
|