PREVISÕES DE IVAN
TRILHA
(28/06/2009)
Eu já havia lido que a
morte de John Kennedy fazia parte das previsões de Nostradamus e de ninguém
mais. Recentemente, isto é em 2006, a Revista Encontro publicou uma
entrevista informando que Ivan Trilha a havia previsto. Pesquisei no
Google, nada encontrei que ligasse Ivan Trilha à morte do presidente americano.
Agora já encontramos, mas tudo posterior à revista.
"O paranormal Ivan Trilha – aquele mesmo que previu a morte
do presidente norte-americano John Kennedy – já viajou por quase 60 países do
mundo, a trabalho, e acredita que todos nós temos habilidades sensitivas.
“Obviamente, uns em maior grau”
Adréa Avelar e Luciana Avelino
É impossível ficar indiferente a conversa
de Ivan Trilha. Uns gostam, outros não. A habilidade de ver além das
aparências foi descoberta precocemente. Aos seis anos de idade ele já fazia
atendimentos em São Borja (RS), sua cidade natal. Mas a projeção mundial veio
depois que ele fez a previsão precisa da morte do ex-presidente
norte-americano John Kennedy. Trilha foi capa de importantes publicações –
como a revista Time -, participou de diversos concursos, recebeu premiações ao
redor do mundo e escreveu um livro que se tornou best seller. O poder da
mente. Durante a década de 90, passou por uma fase mais introspectiva, afastado
dos holofotes da mídia. Hoje, ele usa seu poder de clarividência para prestar
consultoria empresarial e atendimentos individuais. Casado com a mineira
Mackleny Rosenburg, Trilha mora em Belo Horizonte e está sempre em trânsito para
atender clientes no Brasil e no exterior. Em entrevista à Encontro, ele fala de
seu trabalho, conta lembranças do presidente Goulart, com quem conviveu, e faz
algumas previsões. “Dentro de 10 anos, a água vai
ter o mesmo preço do petróleo”, diz. Defende que o equilíbrio do
planeta depende, necessariamente, do controle interno do homem e aposta que o
Brasil e Minas Gerais serão referências econômicas latino-americanas.
ENCONTRO – Como descobriu
que tinha percepções paranormais?
TRILHA – Nasci na fazenda do
ex-presidente João Goulart em São Borja (RS), onde se tomavam as grandes
decisões políticas nacionais. Era a época de Jango, Getúlio Vargas, e Brizola.
Minha bisavó, uma cigana húngara, era guru de Vargas. A vidência não era
novidade para mim. Eu era o discípulo mais querido da minha bisavó. Com seis
para sete anos, coloquei o meu primeiro tarô.
ENCONTRO – E o que aconteceu
depois que perdeu sua mãe? O senhor foi adotado por Neusa Goulart Brizola (irmã
do ex-presidente João Goulart e casada com Leonel Brizola)?
TRILHA – Fiquei órgão de mãe,
com cinco anos. Passei um tempo com a minha bisavó. Seguiu-se um período –
cerca de um ano – que vivi com as crianças de rua, lá em São Borja. Ficava perto
da igreja e vendia doces. Até que minha madrinha, Neusa Goulart Brizola,
primeira-dama na época, me levou para Porto Alegre. Depois Brizola foi eleito
governador do estado. E João Goulart era vice-presidente da República. Comecei a
transitar entre Brasília, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Foi uma época de
profundo aprendizado. Depois veio o exílio. Ficamos no Uruguai e muitos
estadistas iam visitar o presidente. Eu era apresentado a eles e atendia
políticos, amigos do ex-presidente e suas esposas.
ENCONTRO –
Quais suas
lembranças do ex-presidente João Goulart?
TRILHA – As melhores possível
De um ser que transitava acima do bem e do mal. Um estadista com o coração do
tamanho da humanidade. É a referência que eu tenho de pai, de grande homem.
ENCONTRO –
Como foi o
episódio em que previu a morte do presidente Kennedy?
TRILHA – O episódio foi
manchete porque acabou sendo previsto num programa de televisão, ao vivo. Eu
colocava o tarô e via a imagem do presidente Kennedy. Aparecia sempre o número
sete. Aí, espontaneamente, eu disse que ele iria morrer, em sete dias ou sete
meses (se confirmou sete dias depois). Eu não sabia que a previsão da morte do
Kennedy alcançaria repercussão tão grande. Depois disso, eu não pude parar.
Viajei para mais de 50 capitais do mundo, atendendo grandes estrelas da arte e
políticos.
ENCONTRO – As pessoas nascem
videntes ou desenvolvem a sensibilidade? Você se considera uma pessoa especial?
TRILHA – Em realidade, todos
nós temos habilidades sensitivas. Obviamente, uns em maior grau, outros em
menor. Nós somos parte de um todo, que é o universo. O que acontece é que, em
determinado momento, se perde a conexão. Nesse sentido, os mais evoluídos
espiritualmente – ou mesmo aqueles que estão mais concentrados – são sempre
atentos aos sinais. Sou uma pessoa como qualquer outra. Talvez a diferença
esteja em minha integração plena com o universos, o respeito às suas leis e ao
ser humano – côo a obra maior do planeta.
ENCONTRO –
Ainda acompanha e
aconselha políticos?
TRILHA – Sim, mas agora estou
prestando consultoria mais voltada a empresas. Trabalho para árabes, com pêndulo
para descobrimento de petróleo e para o mundo financeiro. Também atendo muitos
atletas. Continuo trabalhando com o ser humano, que é a minha paixão, com as
terapias para desenvolvimento do novo homem. Quero passar essa idéia para o
maior número de pessoas e depois esperar o momento de sair um pouco do planeta.
Quero que minhas cinzas fiquem aqui em Minas Gerais.
ENCONTRO – Como é o atendimento
que você presta?
TRILHA – É um trabalho de
leitura profunda: quem é, onde está, de onde veio, quais as suas
possibilidades. Pode-se ter uma visão geral e depois trabalhar os canais:
financeiro, emocional, mental, físico. Para empresas, o trabalho é um pouco
diferente, avaliam as possibilidades de crescimento. Temos assessoria para
fazer um pequeno parecer econômico e de estratégia para empresas.
ENCONTRO – Mas de que forma
essa análise é feita?
TRILHA – Deixo a mente em
branco e me aparece uma grande tela (côo se fosse a de cinema) – nela vão
aparecendo as imagens que vou traduzindo. Algumas vezes utilizo, também, o tarô
de Salvador Dali – suas imagens me falam.
ENCONTRO – Esse canal de
comunicação fica aberto o tempo todo?
TRILHA – Eu tenho total domínio
sobre mim – abro e fecho quando quero. Existem dias e momentos e, também, a
outra parte tem que estar em abertura – tanto seres humanos quanto as empresas
que estejam em processo de consultoria e assessoria comigo e com minha equipe.
ENCONTRO – Como lida com a
clarividência no dia-a-dia?
TRILHA – Não sou nenhum ET...
Tenho uma vida normal, minhas escolhas são, quase sempre, feitas da mesma forma
dos outros. Por exemplo, para fechar negócios: qual a possibilidade concreta?
Como está esse mercado? Questionamentos que qualquer pessoa faria.
ENCONTRO – Já fez alguma
previsão negativa para a sua família?
TRILHA – Sim.
Eu morava no exterior e um parente foi me visitar.
Tudo deu supercerto, mas em dado momento ele resolveu vir ao Brasil Eu sabia que
não seria bom. Pedi, repliquei seus argumentos, mas de nada adiantou (o tal do
livre-arbítrio, não é mesmo?). Ele veio e houve um acidente fatal.
ENCONTRO –
Então é possível
que, mesmo diante de uma previsão negativa, a pessoa consiga reverter a
situação?
TRILHA – Nós temos vários
níveis de vibração. A grande magia é estarmos sempre num bom canal vibratório.
A maioria das negatividades é dissolvida ao mudarmos de freqüência.
ENCONTRO –
Qual é a sua
religião ou aquela com que o senhor mais tem afinidade?
TRILHA – Sou um livre pensador.
Um amante de todas as liberdades. A questão religiosa resume-se em um ponto:
conexão com o maior, com o universo. Eu não sou adepto de nenhuma religião,
respeito todas e acho que cada pessoa tem sua forma de se conectar, de crer.
Essa é a chave – crença, fé. Isso é poderoso. Não importa através do que você
se conecte – tudo é instrumento.
ENCONTRO -
A sua
sensibilidade já atrapalhou sua vida pessoal?
TRILHA –Nunca. Algumas vezes
pode se tornar cansativo estar em lugar muito cheio, pois acabo me conectando e
vendo muita coisa.
ENCONTRO –
O que o senhor
prevê de concreto para o Brasil e 2007?
TRILHA – O Brasil está, enfim,
caminhando para a inserção definitiva no cenário mundial. Acredito que o
presidente fará um excelente governo. O Brasil e Minas Gerais são os escolhidos
para serem os grandes centros financeiros latino-americanos. Quanto à
corrupção, uma grande limpeza se iniciou no país. Mas o processo é lento e
profundo.
ENCONTRO –
Como manter o
crescimento econômico a longo prazo, garantindo recursos naturais para as
gerações futuras e preservando o planeta?
TRILHA –
Dentro de dez anos, a água vai ter o mesmo preço do
petróleo. É preciso fazer um extraordinário trabalho para o homem se
equilibrar. De dentro de nós sai o equilíbrio do planeta. A natureza vai se
voltar contra o homem, pois não está havendo harmonia, principalmente entre as
lideranças políticas. E por isso têm acontecido tantos desastres ecológicos.
ENCONTRO –
Há muito tempo a
presidência da República é ocupada por paulistas ou pessoas com tradição
política paulista. Para 2010, existe a possibilidade de um político de outro
estado chegar à presidênica?
TRILHA –
O Aécio Neves é o noivo, é o filho é o amigo, é o
padrinho, é o afilhado. As moças e os rapazes adorariam tê-lo como irmão. Os
mais idosos gostariam de ser o padrinho ou o pai dele. Agora, essa energia
precisa continuar. Ele tem um largo trabalho pela frente. Mas uma
coisa é certa: Minas Gerais será uma das maiores forças espirituais de todo o
planeta.
ENCONTRO – Alguma novidade
sobre a guerra no Oriente Médio?
TRILHA – Ainda levará algum
tempo para as coisas se acertarem por lá. O homem tem que se voltar mais para si
e para a natureza. As religiões criam muitos conflitos. Os fanatismos são um
trampolim para as guerras.
ENCONTRO – Se fosse a um
clarividente, o que o senhor gostaria de saber?
TRILHA – Como poderíamos unir
forças para que o ser humano tivesse a mente livre para caminhar acima do bem e
do mal. Também, como poderíamos prover toda a humanidade com educação,
alimentação, emprego e renda.
ENCONTRO –
O senhor se
considera uma pessoa feliz?
TRILHA – Como Ivan sou
extraordinariamente feliz. Já com o coletivo não, porque ainda estamos com
muitas traves e lixos mentais, gerando desarmonia e desigualdade em todas as
áreas. Precisamos da ressurreição do homem novo – feliz, leve e pleno, e
iluminado.
ENCONTRO –
Que conselho
daria para quem pretende começar 2007 com o pé direito?
TRILHA – Que faça uma bela
meditação, sete dias antes. Um bom trabalho no seu corpo, tirando todas as
sujeitas mentais, confusões psíquicas. Depois, que repita as palavras sábias:
eu sou, eu quero, eu posso, eu faço, eu tenho. Todas as leis do universo,
visíveis e invisíveis, ao meu favor. As pessoas que vão brilhar são aquelas que
estiverem mais equilibradas emocionalmente e espiritualmente. (Encontro,
dez/2006, pág. 16-20)
Quando vi isso na revista,
pesquisei no Google, para ver se encontravam alguma referência a essa previsão
da morte de John Kennedy, não econtrei nada a respeito, e o nome de Ivan Trilha
quase não aparecia. Um dos poucos resultados que encontrei é esta previsão
abaixo :
Previsão
"Na virada do ano o paranormal Ivan Trilha dizia em Belo Horizonte que em 2007 o
Brasil descobriria um dos muitos campos de petróleo guardados em seu solo.
Também alertou para o risco do esgotamento das fontes de água potável chegar
mais cedo do que pregam os estudiosos do assunto. E ainda vaticinou: - a próxima
guerra não terá nada a ver com o petróleo, e sim, com a água.
(http://www.supermidiabrasil.com.br/index.php?op=conteudo&id=218)
Quando teria dito isso? Não
foi à Revista Encontro. E onde está o campo de petróleo?
Hoje, voltei a pesquisar no
Google, encontrei 1050 (mil e cinquenta) resultados com o nome "Ivan
Trilha", inclusive uma página dele, que não apareceu em 2007.
Escrevi depois "ivan trilha" morte de John kennedy, apareceram 7
resultados. Dois resultados são da própria página de Ivan Trilha, dois
são da Revista Encontro (site1.revistaencontro.com.br/junho04/perfil.asp,
site1.revistaencontro.com.br/junho04/carta_do_editor.asp), um do
Jornal O Tempo (http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=558&IdCanal=4&IdSubCanal=&IdNoticia=47940&IdTipoNoticia=1),
publicado em 29/05/2007, um do Yahoo Resposta (http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070928171032AAfZ2FL)
(por pessoa que havia lido a Revista Encontro), um de
arquivo.diariodecuiaba.com.br/110899/cidades2.htm,
link que não se abre mais.
Ao que parece, a Revista
Encontro de dezembro de 2006 deu origem a todas essas referências que estão fora
da página de Ivan Trilha. Ninguém mais soube da tal previsão da morte de
John kennedy.
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