JESUS CRISTO NASCEU DE UMA VIRGEM?
Nos escritos dos escritores católicos
antigos, chamados “pais da igreja”, consta que nos primeiros séculos da era
cristã existiam os ebionitas, que eram considerados hereges pelos católicos,
porque obedeciam a todos os mandamentos da Lei de Deus, e que a Bíblia dos ebionitas era composta somente pelos livros do Tanach (Antigo Testamento), e que
eles usavam um único evangelho, escrito em hebraico, que era considerado como
sendo o Evangelho segundo Mateus.
Vemos em Mateus 5:17-19 que Jesus Cristo (Yeshua haMashiach) disse que não veio
abolir a Lei de Deus (Torah), e que devemos obedecer a todos os mandamentos da
Lei de Deus, sem exceção, e que nunca nenhum mandamento da Lei de Deus será
abolido.
Portanto, vemos que os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo (Yeshua
haMashiach) eram os ebionitas, e que na realidade os católicos é que são os
hereges.
Assim sendo, a verdadeira Bíblia é a Bíblia dos ebionitas, que é composta
somente pelos livros do Tanach (Antigo Testamento), e a verdadeira história de
Jesus Cristo está no evangelho que era usado pelos ebionitas, que é o texto
autêntico do Evangelho Segundo Mateus.
Para mais detalhes sobre isto, vejam a seguinte página: http://www.servosdejave.org.br/os_verdadeiros_seguidores.htm
Pesquisando sobre os ebionitas, nos escritos dos “pais da igreja”, vemos que o
evangelho que eles usavam, embora fosse identificado como sendo o Evangelho
segundo Mateus, não era exatamente igual ao Evangelho segundo Mateus que é usado
pelos católicos, pois era considerado pelos católicos como sendo incompleto,
corrompido e mutilado.
Muitos dos escritores católicos antigos, chamados “pais da igreja”, escreveram
que o Evangelho segundo Mateus foi escrito originalmente em hebraico, e que o
Evangelho segundo Mateus que era usado pelos ebionitas era escrito em hebraico.
Foram encontrados vários manuscritos do Evangelho Segundo Mateus em hebraico, e
é possível comprar o Evangelho segundo Mateus em hebraico de Shem Tov, no site
http://www.fetchbook.info/compare.do?search=0865544425
e é possível ver o texto do Evangelho segundo Mateus de Du Tillet no seguinte
site:
http://www.torahresource.com/DuTillet/DuTilletHebOnly.pdf
Como o Evangelho segundo Mateus que era usado pelos ebionitas não continha tudo
o que está no Evangelho segundo Mateus que é usado pelos católicos, é necessário
discernir quais os trechos do Evangelho segundo Mateus que são autênticos, e
quais os trechos do Evangelho segundo Mateus que foram acrescentados pelos
católicos.
É também necessário discernir qual o texto autêntico do Evangelho segundo
Mateus, porque existem muitas leituras variantes, tanto no texto em hebraico,
quanto na versão grega, e nas versões siríaca antiga, e latina antiga, e outras.
Para distinguir qual o texto autêntico de cada trecho do Evangelho segundo
Mateus, e para distinguir quais os trechos que foram acrescentados por hereges,
deve-se aplicar os seguintes critérios:
Está escrito em Mateus 5:17-19 que Jesus Cristo disse que não veio abolir a Lei
e os Profetas (Mateus 5:17-19). Portanto, todos os atos e palavras de Jesus
Cristo devem estar de acordo com o Tanach (Antigo Testamento). Assim sendo,
entre as leituras variantes encontradas nos manuscritos antigos, deve ser
adotada aquela que está mais de acordo com o Antigo Testamento (Tanach), e
os
trechos do Evangelho segundo Mateus que contrariam o que está no Antigo
Testamento (Tanach) são trechos que foram acrescentados por hereges e, portanto,
devem ser retirados.
Com base nestes critérios, eu restaurei o texto autêntico do Evangelho segundo
Mateus.
Você pode ver o texto autêntico do Evangelho segundo Mateus na seguinte página:
http://www.servosdejave.org.br/mateus.htm
E você pode ver o texto autêntico do Evangelho segundo Mateus em hebraico na
seguinte página:
http://www.servosdejave.org.br/bessorah.htm
Sobre este assunto, veja a seguinte página:
http://www.servosdejave.org.br/qual_o_texto_autentico_do_evangelho.htm
Para informações sobre os ebionitas veja as seguintes páginas:
http://www.servosdejave.org.br/inf_hist_ebionitas.htm
http://www.servosdejave.org.br/ebionismo.htm
http://www.servosdejave.org.br/os_verdadeiros_seguidores.htm
http://www.servosdejave.org.br/pais_da_igreja.htm
http://www.servosdejave.org.br/evangelho_ebionitas.htm
http://www.servosdejave.org.br/links_ebionitas.htm
http://www.servosdejave.org.br/links_evangelho_ebionitas.htm
http://www.servosdejave.org.br/prova_da_alteracao.htm
Os livros do Novo Testamento não fazem parte do cânon da Bíblia dos verdadeiros
seguidores de Jesus Cristo (Yeshua haMashiach) e não são inspirados por Deus,
pois contêm trechos satânicos, que induzem as pessoas a pensarem que não é
necessário obedecer a alguns dos mandamentos de Deus, ou que induzem as
pessoas a terem Jesus Cristo como seu deus, violando assim o mandamento de Deus,
que disse: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20:3), ou que
induzem as pessoas a pensarem que Jesus Cristo é o próprio Deus, contrariando
assim o que Deus disse em Deuteronômio 6:4, onde está escrito: "Ouve, Israel,
Javé nosso Deus, Javé é um".
Quanto à alegação de que Jesus Cristo teria nascido de uma virgem, é o seguinte:
Pesquisando a respeito dos ebionitas, verifica-se que os ebionitas não
acreditavam na divindade de Jesus Cristo, nem no nascimento virginal de Jesus
Cristo, e diziam que Jesus Cristo foi gerado por José, normalmente, e
verifica-se também que no Evangelho segundo Mateus que era usado pelos ebionitas
não constava a estória do nascimento virginal de Jesus Cristo.
No Evangelho segundo Mateus que é usado pelos católicos, no capítulo 1,
versículos 16 a 25, consta que Jesus nasceu de uma virgem, para cumprir o que
está em Isaías 7:14, onde, segundo ali consta, estaria escrito: “Eis que uma
virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel".
No entanto, no texto original em hebraico do livro de Isaías, consta "Eis que
uma moça conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel (Imanuel)".
A palavra hebraica que os católicos traduzem como “virgem” é a palavra “almah”,
que significa “mulher jovem”, “moça”.
Além disso, lendo-se os capítulos 7 e 8 do livro de Isaías, vê-se que o menino
referido em Isaías 7:14 iria nascer logo depois da data em que a profecia foi
dita, e que antes que aquele menino soubesse rejeitar o mal e escolher o bem, a
terra da Síria e a terra de Samaria (Reino de Israel, ou seja, Reino do Norte)
seriam desamparadas, sendo que o versículo Isaías 7:16 deixa isto bem claro, e
os versículos 2 Reis 15:29 e 2 Reis 16:9 também deixam bem claro que tudo o
que está dito em Isaías 7:14-16 se cumpriu naquela mesma época, em um curto
período de tempo.
Portanto, vemos que o versículo Isaías 7:14 não se refere ao Messias, e não diz
que uma virgem conceberia, mas sim que uma moça conceberia, e vemos também que
aquela profecia se cumpriu no tempo do profeta Isaías.
E o versículo Isaías 8:18 mostra que os filhos do profeta Isaías foram usados
por Deus para sinais e prodígios, o que demonstra que o menino mencionado em
Isaías 7:14 era um filho do profeta Isaías, o que também se vê em Isaías 8:3-4.
Portanto, vemos que a estória do nascimento virginal de Jesus Cristo é
totalmente falsa.
No manuscrito Syrus Sinaiticus, da versão siríaca antiga, em Mateus 1:16, está
escrito que José gerou Jesus, e numa obra de autor desconhecido, do século V,
chamada Dialogus Timothei et Aquilae, também está escrito que José gerou Jesus,
e inclusive nesta obra está escrito que o Evangelho segundo Mateus dizia que
José gerou Jesus, e que somente em livros apócrifos é que constava o texto com a
estória do nascimento virginal, que aparece no Evangelho segundo Mateus que é
usado pelos católicos e pelos protestantes, ou evangélicos.
Além disso, nos manuscritos Θ e Φ, da versão grega, e nos manuscritos a, g1, k e
q da versão latina antiga, o texto de Mateus 1:16 consta da seguinte forma: “E
Jacó gerou a José, ao qual estava compromissada a virgem Maria, gerou Jesus, o
chamado Cristo”, o que mostra que nestes manuscritos o texto ficou truncado,
porque fizeram a emenda para introduzir a fábula do nascimento virginal, mas
foram mantidas as palavras “gerou Jesus”, do texto original, que era “José gerou
Jesus”.
Portanto, vemos que a estória do nascimento virginal de Jesus Cristo foi
inventada depois, e interpolada no Evangelho segundo Mateus.
Além disso, os trechos 2 Samuel 7:12-16 e 1 Crônicas 17:11-14 e Salmos 89:20-38
mostram que Deus havia dito que o Messias seria da semente de Davi, e José é que
era descendente de Davi, como vemos na genealogia que está no início do
Evangelho segundo Mateus, onde consta a genealogia desde Davi até José, de modo
que, se Jesus Cristo não tivesse sido gerado por José, ele não seria da semente
de Davi, e portanto não poderia ser o Messias (Mashiach).
Isto mostra que é falsa a estória do suposto nascimento virginal de Jesus o
Nazareno, que foi acrescentada indevidamente pelos católicos na versão grega do
Evangelho segundo Mateus.
Além disso, Deus não é carnal, de modo que não faz sentido dizer que Deus
engravidou uma mulher.
Ao que tudo indica, os católicos criaram os mitos da divindade de Jesus
Cristo e do nascimento virginal de Jesus Cristo, influenciados pelo
paganismo, pois nas religiões pagãs existem mitos de deuses que se encarnam em
homens, que são chamados avatares no hinduísmo, e mitos de semideuses, filhos de
um deus com uma mulher, como é o caso de Héracles, ou Hércules, na mitologia
greco-romana.
Graças a Deus, as informações sobre os ebionitas ficaram registradas nos livros
dos “pais da igreja”, e assim podemos saber que são falsas as doutrinas do
nascimento virginal de Jesus Cristo e da divindade de Jesus Cristo, e assim nos
livramos de cometer o pecado do politeísmo.
Que Javé (Yahveh) vos abençoe.
João Paulo Fernandes Pontes.
Publicado em 5 de janeiro de 2005.
Atualizado em 4 de agosto de 2011.
http://www.servosdejave.org.br/nascimento_virginal.htm
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