JESUS, UM DESCONHECIDO

 


Um Jesus Desconhecido
24 Fev 2015
Escrito por Emerson Borges

"Um Jesus Desconhecido

Imagine que você more numa pequena cidade do interior da palestina durante o primeiro século. Suponha que na sua cidade um homem comece a fazer grandes milagres. Ele passa a curar toda sorte de moléstias, pessoas são curadas de suas enfermidades apenas por tocar em suas vestes, surdos passam a ouvir, cegos passam a ver, coxos começam a andar, mãos atrofiadas são recuperadas e até mesmo os mortos são ressuscitados. Ele anda sobre as águas, transforma água em vinho, acalma tempestades, expulsa demônios, alimentas milhares de pessoas com apenas alguns pães e peixes. Ele faz palestras cativantes e tocantes que atraem multidões apenas para ouvi-lo e seus ensinamentos são considerados superiores a tudo o que foi ensinado. Depois de três anos fazendo obras magníficas ele vai para uma grande cidade e causa o maior frenesi num dos maiores templos religiosos do mundo durante uma festividade que atrai milhões de fiéis. Ele é preso e julgado pelos líderes religiosos e entregue as autoridades locais para ser executado. Ao ser morto um eclipse de três horas acontece e um grande terremoto faz com que a cortina do templo se rasgue ao meio e os túmulos se abrem fazendo com que homens santos ressuscitem saindo dos túmulos e aparecendo a todos. Depois de tudo isso um grande número de seus seguidores começam a divulgar uma história de que este homem foi ressuscitado por Deus no terceiro dia e que ascendeu ao céu. Diante de tudo isso, como você acha que as pessoas reagiriam? Será que tal assombroso evento passaria despercebido? O boca a boca com certeza seria muito forte. Será que durante todos estes anos em que este homem estava vivo nenhum historiador, estudioso de religião, cientista, poeta ou filósofo teve sequer a curiosidade de viajar até ele para ver de perto todas estas obras fabulosas? E se estas obras fossem realmente verdadeiras não escreveriam sobre elas? Apesar de na época não existir os meios de comunicação em massa que existem hoje, como televisão, rádio, internet, telefone, certamente notícias como essas se fossem verdadeiras, teriam se espalhado por todo o mundo mediterrânico, não acha? Seria razoável encontrarmos alguma menção sobre este impressionante homem em algum escrito da época, alguma inscrição em local público, alguma carta particular, algum documento oficial, entre outros, não é mesmo? Portanto surge a pergunta, Jesus viveu no 1º século (com a morte por volta de 30 d.C.), será que as fontes Gregas e Romanas da época têm muita coisa a dizer sobre ele? Por incrível que pareça não existe nada! Absolutamente nada! Ele nunca é citado, examinado, debatido, questionado, atacado ou criticado em nenhuma das fontes Gregas ou Romanas do período. Não existe nenhuma menção sobre seu nascimento, sua vida, ensinamentos, julgamento e morte. Seu nome não é mencionado em nenhuma das principais fontes da época. Os escritos que sobreviveram de uns 40 observadores independentes durante os primeiros 80 anos após a morte e ressurreição de Jesus, praticamente não confirmam nada. Estes autores eram respeitados, viajados, sabiam se expressar, observavam e analisavam os fatos, nada lhes passava despercebido, ainda mais algo impressionante que ocorreu durante vários anos. Eram filósofos, poetas, moralistas e historiadores daquela época e registraram os grandes acontecimentos. Entretanto, existe um incômodo silêncio histórico sobre a pessoa de Jesus durante o primeiro século.

Grandes escritores do primeiro século como Sêneca (4 a.C. – 65 d.C.), um dos mais famosos autores romanos sobre ética, filosofia e moral e um cientista que registrou eclipses e terremotos, Plínio, o velho (23 d.C. – 79 d.C.), historiador natural que escreveu 37 livros sobre eventos como terremotos, eclipses e tratamentos médicos, Quintiliano (39 d.C. – 96 d.C.), escritor de “Instituio Oratio”, 12 livros sobre moral e virtude,Epitectus (55 d.C. – 135 d.C.), ex-escravo que se tornou renomado moralista e filósofo e escreveu sobre a “irmandade dos homens” e a importância de se ajudarem os pobres e oprimidos, Marcial (38 d.C. – 103 d.C.), escritor de poemas épicos sobre as loucuras humanas e de várias personalidades do império romano, Juvenal (55 d.C. – 127 d.C.), um dos maiores poetas satíricos de Roma, escritor de injustiças e tragédias no governo romano, Plutarco (46 d.C. – 119 d.C.), escritor grego que viajou de Roma a Alexandria, escritor de “Moralia”, sobre moral e ética, entre outros, não fizeram uma menção sequer sobre Jesus.

Somente 82 anos após a morte de Jesus no longínquo ano de 112 d.C., encontramos a primeira menção de Jesus em uma fonte Greco-romana. Plínio, o jovem (61 d.C. – 113 d.C.) que foi procônsul da Bitínia (atual Turquia), escrevendo uma carta ao imperador Trajano, em 112 d.C., pergunta o que fazer com um grupo de pessoas denominados cristãos que se reúnem regularmente antes da aurora, em dias determinados, para cantar louvores a Cristo como se ele fosse um Deus. Uns oitenta anos depois da morte de Jesus, alguém estava adorando a um Cristo (messias [ungido, escolhido], em hebraico)! Entretanto, nada se diz sobre se este Cristo era Jesus, o mestre milagreiro que foi crucificado e ressuscitou na Judéia ou se era um Cristo mitológico das religiões pagãs de mistério. O próprio Jesus teria dito que haveria muitos falsos Cristos, portanto a afirmação de Plínio não é muito conclusiva a respeito de Jesus de Nazaré.

Tácito (56 d.C. – 120 d.C.), famoso historiador romano, 85 anos após a morte de Jesus em seu famoso “Anais” (Annuals), livro 15, capítulo 44, escrito por volta de 115 d.C., contém a primeira referência a Cristo como um homem executado na Judéia por Pôncio Pilatos. Tácito mencionando o incêndio provocado por Nero em Roma em 64 d.C. cita que o imperador atribuiu o incêndio "aos cristãos". Ele explica que os cristãos eram chamados assim por causa de "Christus" que sofreu a pena de morte no reinado de Tibério, por ordem do procurador Pôncio Pilatos. Os estudiosos apontam várias razões para se suspeitar de que este trecho não seja de Tácito nem de registros romanos, e sim uma inserção posterior na obra de Tácito. Em primeiro lugar, a referência a Pilatos como procurador seria apropriada na época de Tácito, mas, na época de Pilatos, o título correto era prefeito. Segundo, se Tácito escreveu este trecho no início do segundo século, por que os Pais da Igreja, como Tertuliano, Clemente, Orígenes e até Eusébio, que tanto procuraram por provas da historicidade de Jesus, não o citam? Tácito só passa a ser citado por escritores cristãos a partir do século 15.

Suetônio (69 d.C. – 122 d.C.) 90 anos após a morte de Jesus, no ano 120 d.C. em sua obra “A vida dos Imperadores”, conta a história de 11 imperadores. Quando fala sobre o imperador Cláudio (41 d.C. – 54 d.C.), ele diz que Cláudio expulsou de Roma os judeus porque viviam causando tumultos sob a influência de Cresto. Quem é Cresto? Não há menção a Jesus. Seria este Cresto um agitador judeu, um dos muitos falsos messias, ou um Cristo mítico? Este trecho também não prova nada sobre a historicidade de um Jesus de Nazaré.

Diante do exposto acima, fica claro que, nas fontes Greco-romanas, num período de 80 após a morte de Jesus não existe nenhuma menção sequer sobre ele e depois disso encontramos apenas três curtas referências que não são conclusivas e deixam dúvidas, não podendo ser considerado um registro histórico confiável. Certamente, depois de fatos de tal magnitude, conforme narrados na bíblia que temos hoje, 80 anos sem nenhuma referência é um período longo o bastante para levantar suspeitas. Além do mais, depois destes 80 anos de total obscuridade, é insuficiente citar três relatos duvidosos, tão curtos e tão pouco informativos para provar que existiu um messias judeu milagreiro chamado Jesus da cidade de Nazaré, que seria Deus em forma humana, foi crucificado e ressuscitou no terceiro dia.

Até mesmo os próprios conterrâneos de Jesus, os judeus, nada falaram sobre ele. Filo de Alexandria (15 a.C. – 50 d.C.) era um teólogo-filósofo judeu que falava grego. Ele conhecia bem Jerusalém porque sua família morava lá. Escreveu muita coisa sobre história e religião judaica do ponto de vista grego e ensinou alguns conceitos que também aparecem no evangelho de João e nas epístolas de Paulo. Por exemplo, ele fala em seus escritos que Deus e sua Palavra (Logos) são um só, que a Palavra é o filho primogênito de Deus, que Deus criou o mundo através de sua palavra e unifica todas as coisas através de sua Palavra, que a Palavra é fonte de vida eterna e habita em nós e entre nós, que todo julgamento cabe à Palavra e que a Palavra é imutável. Filo também ensinou sobre Deus ser um espírito, sobre virgens que dão à luz, judeus que pecam e irão para o inferno, pagãos que aceitam a Deus e irão para o céu e um Deus que é amor e perdoa. Entretanto, Filo, um judeu que viveu na vizinha Alexandria e que teria sido contemporâneo a Jesus, nunca menciona alguém com este nome nem nenhum milagreiro que teria sido crucificado e depois ressuscitou em Jerusalém, sem falar em eclipses, terremotos e santos judeus saindo dos túmulos e andando pela cidade. Por que? O completo silêncio de Filo é ensurdecedor.

Justus de Tiberíades foi um grande escritor judeu do primeiro século. Seus escritos foram perdidos, mas Photius, patriarca de Constantinopla (878-886 d.C.), escreveu “Bibleotheca”, onde ele comenta a obra de Justus. Photius diz que do advento de Cristo, das coisas que lhe aconteceram ou dos milagres que ele realizou, não há absolutamente nenhuma menção nos escritos de Justus. Justus vivia em Tiberíades, na Galiléia (João 6:23) e seus escritos são anteriores às Antiguidades de Flávio Josefo, datados por volta de 90 d.C., portanto é provável que ele tenha vivido durante ou imediatamente após a suposta época de Jesus, mas é notável que não tenha mencionado nada sobre ele.

Flávio Josefo (37 d.C. – 103 d.C.) era um fariseu que nasceu em Jerusalém, vivia em Roma e escreveu História dos judeus (79 d.C.) e Antiguidades dos judeus (93 d.C.). Apologistas cristãos consideram o testemunho de Josefo sobre Jesus a única evidência garantida da historicidade de Jesus. O testemunho citado se encontra em Antiguidades dos judeus. Ao contrário dos apologistas, entretanto, muitos estudiosos, inclusive os autores da Encyclopedia Britannica, consideram o trecho uma inserção posterior feita por copistas cristãos. Em Antiguidades, Josefo escreveu uma história do povo judeu desde os tempos de Adão e Eva até seus dias onde menciona Jesus. Neste livro ele não fala muito sobre Jesus, mas se refere a ele duas vezes. Em uma ele simplesmente identifica um homem chamado Tiago como "o irmão de Jesus, que é chamado de Messias" (Antiguidades, 20, 9, 1). Na outra que é um pouco mais extensa existem problemas e dúvidas quanto a sua exatidão. Nela Josefo parece confessar ser um cristão, mas sabemos que ele não era por meio de sua autobiografia, entre outros trabalhos. Josefo era um fariseu. Só um cristão diria que Jesus era o Cristo. Josefo teria tido que renunciar às suas crenças para dizer isto, e segundo suas obras ele morreu ainda um fariseu. Josefo costumava escrever capítulos e mais capítulos sobre gente insignificante e eventos obscuros. Como é possível que ele tenha despachado Jesus, uma pessoa tão importante, com apenas algumas frases? Os parágrafos antes e depois deste trecho descrevem como os romanos reprimiram violentamente as sucessivas rebeliões judaicas. O parágrafo anterior começa com “por aquela época, mais uma triste calamidade desorientou os judeus”. Será que “triste calamidade” se refere à vinda do “realizador de mil coisas milagrosas” ou aos romanos matando judeus? Esta suposta referência a Jesus não tem nada a ver com o parágrafo anterior. Parece mais uma inclusão posterior, fora de contexto. Finalmente, e o que é ainda mais convincente, se Josefo realmente tivesse feito esta referência a Jesus, os Pais da Igreja pelos 200 anos seguintes certamente o teriam usado para se defender das acusações de que Jesus seria apenas mais um mito. Contudo, Justino, Irineu, Tertuliano, Clemente de Alexandria e Orígenes nunca citam este trecho. Sabemos que Orígenes leu Josefo porque ele deixou textos criticando-o por atribuir a destruição de Jerusalém à morte de Tiago. Aliás, Orígenes declara expressamente que Josefo nunca reconheceu Jesus como o Messias (Contra Celso I, 47). Não somente a referência de Josefo a Jesus parece fraudulenta como outras menções a fatos históricos em seus livros contradizem e omitem histórias do Novo Testamento. Por exemplo, a Bíblia diz que João Batista foi morto por volta de 30 d.C., no início da vida pública de Jesus. Josefo, contudo, diz que Herodes matou João durante sua guerra contra o rei Aertus da Arábia, em 34 – 37 d.C. Josefo não menciona a celebração de Pentecostes em Jerusalém, quando, supostamente judeus devotos de todas as nações se reuniram e receberam o Espírito Santo, sendo capazes de entender os apóstolos cada qual em sua própria língua, onde Pedro, um pescador judeu, se tornou o líder da nova igreja, onde um colega fariseu de Josefo, Saulo de Tarso, se tornou o apóstolo Paulo e onde a nova igreja passou por um crescimento explosivo na Palestina, Alexandria, Grécia e Roma, onde morava Josefo. O suposto martírio de Pedro e Paulo em Roma, por volta de 60 d.C., também não é mencionado por Josefo. Os apologistas cristãos, que depositam tanta confiança na veracidade do testemunho de Josefo sobre Jesus, parecem não se importar com suas omissões posteriores. Segundo os historiadores, os textos de Josefo não foram copiados pelos judeus durante a Idade Média, pois ele era considerado um traidor da causa judaica na guerra contra Roma em 70 d.C., onde Jerusalém foi destruída. Portando, foram os cristãos que copiaram seus textos. A Encyclopedia Britannica afirma que os cristãos distorceram os fatos ao enxertar o trecho sobre Jesus. Quando Josefo fala sobre Jesus, parece que um escriba cristão (tentando dar embasamento histórico para Jesus) fez alguns acréscimos para esclarecer quem Jesus realmente era. Mesmo com esta inserção Josefo não conta o que Jesus disse ou fez e quais foram as circunstancias que o levaram a morte (Antiguidades, 18, 3, 3). Eusébio (265-339 d.C.), reconhecido como o Pai da história da Igreja e nomeado supervisor da doutrina pelo imperador Constantino, escreve em seu Preparação do evangelho (ainda hoje publicado por editoras cristãs como a Baker House) que às vezes é necessário mentir para beneficiar àqueles que requerem tal tratamento. Assim, Eusébio, um dos cristãos que mais influenciou a história da Igreja, aprovou a fraude como meio de promover o cristianismo. A probabilidade de o cristianismo de Constantino ser uma fraude está diretamente relacionada à desesperada necessidade de encontrar evidências a favor da historicidade de Jesus. Sem o suposto testemunho de Josefo, não existe nada, absolutamente nada sobre Jesus nos primeiros 100 anos após sua morte.

A literatura rabínica seria logicamente o outro lugar para se pesquisar a historicidade de Jesus de Nazaré. O Novo Testamento alega que Jesus é o cumprimento da profecia judaica sobre o messias, crucificado no dia da Páscoa. Naquele dia, supostamente houve um terremoto em Jerusalém, a cortina de seu templo se rasgou de alto a baixo, houve um eclipse do sol, santos judeus ressuscitaram e andaram pela cidade. Três dias depois, Jesus ressuscitou e depois subiu aos céus diante de todos. Algum tempo depois, no dia de Pentecostes, os judeus de várias nações se reuniram e viram o Espírito Santo descer na forma de línguas de fogo, a igreja cristã se expandiu de forma explosiva entre judeus e pagãos, com sinais e milagres acontecendo por toda a parte. Em 70 d.C., Jerusalém foi cercada pelos romanos, que destruíram Israel como nação e dispersaram os judeus. Ainda que os rabinos não aceitassem Jesus como o Messias, o impacto dos acontecimentos à volta de Jesus logicamente teria sido registrado nos comentários ao Talmud (os midrash). A história e a tradição oral dos judeus registradas nos midrash foram atualizadas e receberam sua forma final pelo rabino Jehudah ha-Qadosh por volta de 220 d.C. Em seu livro “O Jesus que os judeus nunca conheceram”, Frank Zindler diz que não há uma única fonte rabínica da época que fale da vida de um falso messias do primeiro século, dos acontecimentos envolvendo a crucificação e ressurreição de Jesus ou de qualquer pessoa que lembre o Jesus do cristianismo. Não há locais históricos na Terra Santa que confirmem a historicidade de Jesus de Nazaré. Monges, padres e guias turísticos que levam peregrinos cristãos aos locais dos acontecimentos descritos na Bíblia dificilmente podem ser considerados pessoas isentas. Ainda citando Zindler, “não há confirmação não tendenciosa desses locais”. Nazaré não é mencionada nem uma vez no Antigo Testamento. O Talmud cita 63 cidades da Galiléia, mas não Nazaré. Josefo menciona 45 cidades ou vilarejos da Galiléia, mas nem uma vez cita Nazaré. Lucas 4:28-30 diz que Nazaré tinha uma sinagoga e que a borda da colina sobre a qual ela tinha sido construída era alta o suficiente para que Jesus morresse se o tivessem realmente jogado lá de cima. Contudo, a Nazaré de nossos dias ocupa o fundo de um vale e a parte de baixo de uma colina. Portanto, não há “topo de colina”. Orígenes (182-254 d.C.), que viveu em Cesaréia, a umas 30 milhas da atual Nazaré, também não fala em Nazaré. A primeira referência à cidade surge em Eusébio, no século 4. O melhor que podemos imaginar é que Nazaré só surgiu depois do segundo século. Esta falta de evidência histórica parece ser a explicação para o fato de não haver nenhuma menção a Nazaré em nenhum registro de origem não cristã. Ou seja, Nazaré não existia no primeiro século. Igualmente, as provas da existência de outras cidades significativas citadas no Novo Testamento como Cafarnaum (mencionada 16 vezes no N.T.) e Betânia, ou o Calvário se analisadas diante das evidências históricas e arqueológicas se mostram, assim como no caso de Nazaré, igualmente fracas e até mesmo desmentem as Escrituras.

Mentes críticas e objetivas se destacam por procurar confirmação imparcial dos supostos fatos. Quando a única evidência disponível de um acontecimento ou de seus resultados é não apenas questionável e suspeita, mas também aquilo que os divulgadores do acontecimento querem que você acredite, convém desconfiar. O fato é que os escritores judeus não-cristãos, gregos e romanos das décadas que se seguiram à suposta crucificação e ressurreição de Jesus nada dizem sobre alguém chamado Jesus de Nazaré. Portanto, se realmente existiu um pregador judeu chamado Jesus (yeshua) da cidade de Nazaré, ele não era uma pessoa significativa em sua época. Muito pelo contrário, ele foi praticamente um completo desconhecido. (Robert McNair Price, Deconstructing Jesus. Prometheus Books, 2000. ISBN 1-57392-758-9).

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