Simplesmente porque na Roma antiga, ao
contrário do que dizem os cristãos, havia liberdade religiosa.
Sêneca era um dos homens mais
inteligentes do império. "Sêneca (04 a.C. - 65) foi um importante
filósofo, escritor, mestre da arte da retórica, membro do
senado, questor e magistrado da justiça criminal, durante o
Império Romano." (Wikipedia).
Segundo Volteire, no livro "Tratado sobre a Intolerância", ele disse que as histórias de
perseguição aos cristãos não têm nenhum substância porque os romanos eram
extremamente tolerantes em relação às religiões. Tanto que, entre eles, existia
o princípio Deorum offensae diis curae ("Somente os deuses devem ocupar-se das
ofensas feitas aos deuses").
A liberdade de Sêneca em expressar o
que pensava das religiões é a prova mais clara a lançar por terra a estória de
perseguição aos cristãos pelos romanos pagãos. O imperador romano acabou
com o grupo dos crestianos, seguidores de Chrestus, não por
acreditarem num deus diferente dos deuses dos romanos, mas porque eles eram o
que hoje denominamos "terroristas", viviam atacando os romanos e pretendia
libertar os judeus.
"Cresto (em latim: Chrestus) é
a pessoa que segundo Suetónio, em "Vidas dos Doze Césares",
teria incitado judeus a praticarem distúrbios em Roma no
período do imperador Cláudio (r. 41–54).
"Os judeus, sublevados constantemente por incitamento de Cresto, foram expulsos
de Roma por ele [Cláudio]".[1][2]