LIBERDADE RELIGIOSA É DESEJO DOS RELIGIOSOS MAIS FRACOS 

 

 Liberdade religiosa é algo muito desejado pelas religiões que não conseguem superar as outras em poder. Mas, para aquela que se sente por cima, liberdade é um mal. A palavra de seu deus deve ser imposta a todo custo. Esse é o perigo que nos ameaça se algum grupo religioso assumir o poder.

 

"A liberdade de religião e de opinião é considerada por muitos como um direito humano fundamental. A liberdade de religião inclui ainda a liberdade de não seguir qualquer religião, ou mesmo de não ter opinião sobre a existência ou não de Deus (agnosticismo e ateísmo). A liberdade religiosa se opõe diante de todas suas ideias e principalmente seguimento do próprio ser humano."
(Wikipédia).

 

Todavia, os religiosos parece pensarem que liberdade religiosa é eles poderem perseguir os não religiosos.

Judeus comemoram liberdade religiosa com cerimônia em praça - A comunidade judaica de Porto Alegre comemorou, no final da tarde desta segunda-feira, o Chanucá, celebração que relembra a resistência dos judeus em aceitar a coerção religiosa imposta pelos antigos gregos, há cerca de 2.200 anos. Na Festa das Luzes, com também é chamado o ritual, foram acessos dois candelabros na Praça Silvio Ughini, na esquina da Avenida Goethe com a rua Mariante. Esta segunda-feira foi o segundo dia do Chanucá, celebração que segue até o próximo domingo. Para os judeus, os oito dias desta semana são especiais. A festa é o símbolo da conquista das liberdades de expressão e religiosa e um repúdio ao preconceito. O rabino Mendel Liberow disse que a comemoração é diferente das demais celebrações judaicas: ‘A luta pela liberdade religiosa deve ser permanente. Não podemos esquecer que existem lugares no mundo que ainda há perseguições com cunho religioso.’.”

<Fonte: http://www.videversus.com.br/index.asp?SECAO=107&SUBSECAO=0&EDITORIA=11872>

 

Há 2.200 anos os judeus realmente sofreram dura perseguição pelos gregos. Mas os gregos pensavam de modo bem semelhante aos judeus. A diferença é que os gregos eram os dominadores, e os judeus, os dominados. Se a posição fosse inversa, os gregos teriam recebido igual tratamento ao dispensado aos judeus. Os grego estavam diante de estrangeiros. Os judeus, pior, foram capazes de fazer o mesmo aos próprios irmãos. Vejam, por exemplo, o que fez um rei judeu, aos seus irmãos que praticavam uma religião diferente da sua:

“3 Então o rei, pondo-se em pé junto à coluna, fez um pacto perante o Senhor, de andar com o Senhor, e guardar os seus mandamentos, os seus testemunhos e os seus estatutos, de todo o coração e de toda a alma, confirmando as palavras deste pacto, que estavam escritas naquele livro; e todo o povo esteve por este pacto.
4 Também o rei mandou ao sumo sacerdote Hilquias, e aos sacerdotes da segunda ordem, e aos guardas da entrada, que tirassem do templo do Senhor todos os vasos que tinham sido feitos para Baal, e para a Asera, e para todo o exército do céu; e os queimou fora de Jerusalém, nos campos de Cedrom, e levou as cinzas deles para Betel.
5 Destituiu os sacerdotes idólatras que os reis de Judá haviam constituído para queimarem incenso sobre os altos nas cidades de Judá, e ao redor de Jerusalém, como também os que queimavam incenso a Baal, ao sol, à lua, aos planetas, e a todo o exército do céu.
6 Tirou da casa do Senhor a Asera e, levando-a para fora de Jerusalém até o ribeiro de Cedrom, ali a queimou e a reduziu a pó, e lançou o pó sobre as sepulturas dos filhos do povo.
7 Derrubou as casas dos sodomitas que estavam na casa do Senhor, em que as mulheres teciam cortinas para a Asera.
8 Tirou das cidades de Judá todos os sacerdotes, e profanou os altos em que os sacerdotes queimavam incenso desde Geba até Berseba; e derrubou os altos que estavam às portas junto à entrada da porta de Josué, o chefe da cidade, à esquerda daquele que entrava pela porta da cidade.
9 Todavia os sacerdotes dos altos não sacrificavam sobre o altar do Senhor em Jerusalém, porém comiam pães ázimos no meio de seus irmãos.
10 Profanou a Tofete, que está no vale dos filhos de Hinom, para que ninguém fosse passar seu filho ou sua filha pelo fogo a Moloque.
11 Tirou os cavalos que os reis de Judá tinham consagrado ao sol, à entrada da casa do Senhor, perto da câmara do camareiro Natã-Meleque, a qual estava no recinto; e os carros do sol queimou a fogo.
12 Também o rei derrubou os altares que estavam sobre o terraço do cenáculo de Acaz, os quais os reis de Judá tinham feito, como também os altares que Manassés fizera nos dois átrios da casa do Senhor; e, tendo-os esmigalhado, os tirou dali e lançou o pó deles no ribeiro de Cedrom.
13 O rei profanou também os altos que estavam ao oriente de Jerusalém, à direita do Monte de Corrupção, os quais Salomão, rei de Israel, edificara a Astarote, abominação dos sidônios, a Quemós, abominação dos moabitas, e a Milcom, abominação dos filhos de Amom.
14 Semelhantemente quebrou as colunas, e cortou os aserins, e encheu os seus lugares de ossos de homens.
15 Igualmente o altar que estava em Betel, e o alto feito por Jeroboão, filho de Nebate, que fizera Israel pecar, esse altar e o alto ele os derrubou; queimando o alto, reduziu-o a pó, e queimou a Asera
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16 E, virando-se Josias, viu as sepulturas que estavam ali no monte, e mandou tirar os ossos das sepulturas e os queimou sobre aquele altar, e assim o profanou, conforme a palavra do Senhor proclamada pelo homem de Deus que predissera estas coisas.
17 Então perguntou: Que monumento é este que vejo? Responderam-lhe os homens da cidade: É a sepultura do homem de Deus que veio de Judá e predisse estas coisas que acabas de fazer contra este altar de Betel.
18 Ao que disse Josias: Deixai-o estar; ninguém mexa nos seus ossos. Deixaram estar, pois, os seus ossos juntamente com os do profeta que viera de Samária.
19 Josias tirou também todas as casas dos altos que havia nas cidades de Samária, e que os reis de Israel tinham feito para provocarem o Senhor à ira, e lhes fez conforme tudo o que havia feito em Betel.
20
E a todos os sacerdotes dos altos que encontrou ali, ele os matou sobre os respectivos altares, onde também queimou ossos de homens; depois voltou a Jerusalém. (II Reis, 23: 3-20).

Exemplo mais bárbaro deram os cristãos quando assumiram o poder romano, eliminando todos os cristãos que divergissem da posição cristã romana.

Hoje, os “lugares no mundo que ainda há perseguições com cunho religioso”, mencionados pelo rabino Mendel Liberow, são aqueles dominados por muçulmanos.

Seja grego, seja judeu, seja cristão, seja muçulmano, para praticar essas barbaridades, basta ter o poder nas mãos. Essa é a razão de não podermos ficar calados diante a expansão de qualquer religião no meio político. O domínio político por qualquer religião é o maior perigo para a liberdade humana. Religioso que pensa em liberdade religiosa é só aquele que está por baixo.  Quando tem poder, os religiosos pensam que liberdade religiosa é eles estarem livres para agredir e eliminar a todos que não estiverem de acordo com o que eles acham ser a vontade divina.

 

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