Em ambos os livros, o castigo divino se estende para a eternidade |
A Bíblia e o Corão, como se sabe, contêm passagens
de extrema violência.
Exemplo cristão: "E disse-lhes: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Cada um
ponha a sua espada sobre a sua coxa; e passai e tornai pelo arraial de porta
em porta, e mate cada um a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu
vizinho. (Êxodo 32:27)
Exemplo muçulmano: "Alá vai tornar a vida miserável para os descrentes e vai
torturá-los para sempre depois de sua morte". (Corão 2:114, em tradução
livre).
A perversidade é tanta, que nos dois livros há trechos que ameaçam com o
castigo eterno, como no exemplo acima do Corão. Na Bíblia, há várias
referências ao "fogo eterno", uma inclusive atribuída a Jesus, a figura
central do cristianismo.
Apesar disso, a Bíblia e o Corão têm sido guias de conduta de moralidade
para bilhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, por exemplo, de vez em
quando aparece um vereador com proposta de lei para que os estudantes leiam
trechos bíblicos, de modo a conter a agressividade deles.
Qual dos dois livros sagrados destilam mais crueldade? A resposta depende de
como for feita a comparação.
Em quantidade de citações, a Bíblia ganha fácil: possui 1.214 trechos que
propagam ódio, violência, o horror, contra 527 do Corão.
Ocorre que a Bíblia tem mais páginas do que o livro sagrado dos muçulmanos.
Levando isso em consideração, o blogueiro americano Steve Wells fez
cálculos de proporcionalidade, chegando ao seguinte resultado: do total de
versos do Corão, 8,85% correspondem à violência, contra 3,89% da Bíblia. Ou
seja, por esse parâmetro, o islamismo é mais violento do que o cristianismo.
Em inglês,
aqui estão os relatos bíblico que exaltam a violência, um a um, e
aqui
os do Corão.
Os líderes religiosos (exceto os fundamentalistas) pouco falam sobre esses
textos, mas eles não podem negar que fazem parte da obra de Deus.
Com informação do
Dwindling In Unubelief.
Trechos bíblicos cuja existência crentes fingem não saber.
maio de 2012
Sobre a
Bíblia.